RESENHA DOS MODELOS DE PAGELL E WU (2009) E BASKE E SEURING (2014)
Por: thaiscnog • 7/12/2021 • Trabalho acadêmico • 1.360 Palavras (6 Páginas) • 119 Visualizações
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
MBA EM LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN
THAÍS CRISTINA CAMPOS NOGUEIRA
RESENHA DOS MODELOS DE PAGELL E WU (2009) E BASKE E SEURING (2014)
ITAÚNA – MG
2021
Artigo 1 – BESKE & SEURING
A figura 1 nos mostra que há 5 categorias para a gestão sustentável das cadeias de suprimentos: orientação em direção a SCM e sustentabilidade, continuidade, colaboração, gestão de riscos e proatividade. Dentro dessas categorias há algumas práticas para que as organizações ponham em prática e atinjam o objetivo formulado nas categorias. Vejamos a seguir:
ORIENTAÇÃO: a base de uma gestão da cadeia de suprimentos sustentável (SSCM) é a mentalidade (valores) de uma empresa. Assim, a alta gestão da empresa deve enfatizar os valores da SSCM, integrar a sustentabilidade na organização e formular estratégias para alcançar vantagem competitiva a partir dela.
Nas práticas há a dedicação ao TBL e SCM. O TBL busca o desempenho da empresa nos 3 níveis de sustentabilidade, a saber: ambiental, social e econômico. Essa dedicação ao TBL é um dos fatores que diferenciam a gestão da cadeia de suprimentos da gestão da cadeia de suprimentos sustentável, pois a primeira, visa apenas o desempenho econômico.
A dedicação ao SCM requer que os gerentes integrem pensamentos e metas da cadeia de suprimentos nas tomadas de decisões do dia a dia.
CONTINUIDADE: é a 2ª categoria. É a forma como os diferentes parceiros da cadeia trabalham juntos, de forma boa e benéfica. A continuidade foca no desempenho total da cadeia.
O desenvolvimento de parceiros na cadeia de suprimentos é a melhora no desempenho e capacidade, às vezes, não apenas para o fornecimento da cadeia, mas em seu negócio especifico. O desenvolvimento visa a capacidade geral, não apenas o ganho único. Mostra que as empresas devem ter uma qualidade de vida razoável.
A seleção de parceiros leva em conta o desenvolvimento do fornecedor, o desempenho de cada elo da cadeia. Pode ser que os parceiros se mantenham estáveis, mas pode haver uma redução na base, pois o importante é o desempenho geral da cadeia. Há uma relação positiva entre o desempenho ambiental da SC e uma base de fornecedores reduzidas, assim, no longo prazo, uma estratégia de descredenciamento é seguida para aquisição.
É necessário investir em relacionamentos de longo prazo, pelo menos, com os principais parceiros da SC pois isso traz vantagem competitiva, já que o tempo e a confiança geram uma troca de informações de qualidade. Essa confiança e colaboração ocorre, normalmente, nas cadeias de suprimentos baseadas em relacionamentos de longo prazo.
COLABORAÇÃO: engloba questões que permitem e encorajam a colaboração em primeiro lugar. A colaboração desempenha importante papel no aumento da vantagem competitiva de uma rede de fornecimento e pode reduzir o custo geral e incertezas.
A comunicação aprimorada é a transparência, o compartilhamento de dados e informações o trabalho em conjunto.
A integração logística envolve desenvolvimento e design de produtos conjuntos ou envolvimento direta de uma empresa com seus fornecedores e clientes no planejamento e previsão.
O desenvolvimento conjunto é a melhora na comunicação para melhorar o desempenho de sustentabilidade. Por exemplo: comunicar informações detalhadas da SC à toda a cadeia até o consumidor final.
A integração tecnológica envolve a estrutura e infraestrutura de TI para permitir a colaboração. É a integração de informações e a maior agilidade.
GESTÃO DE RISCO: as empresas são propensas a riscos, na SSCM pode ser um risco, inclusive, de reputação. A gestão de riscos é adoção de padrões exigindo o mesmo de fornecedores, e ate mesmo de clientes.
Padrões e certificações é uma forma de resolver os riscos, já que agregam legitimidade a um negócio e tornam a cadeia ambiental amigável e socialmente responsável.
Monitoramento seletivo é o monitoramento desempenho de fornecedores, bem como as questões sociais e ambientais. É necessário o compartilhamento de informações para controle e esse ficou mais fácil a partir de padrões, pois eles são forte potencial de vantagem competitiva e garantem e mostram o desempenho de cada um.
Grupos de pressão são importantes quando identificados os riscos, eles colocam pressão sobre a empresa para promover questões ambientais e sociais a partir da vulnerabilidade corporativa. Esses grupos devem ser integrados na cadeia, pois são parceiros valiosos, que fornecem seu conhecimento sobre possíveis riscos e adicionar legitimidade.
PROATIVIDADE: empresas que possuem práticas de sustentabilidade são consideradas proativas, já que muitas vezes,
A inovação mostra que empresas precisam usar ferramentas para promover a inovação em SC. Na SSCM as empresas investem no desenvolvimento de produtos e serviços sustentáveis, e em níveis avançados, esses produtos, já tem a possibilidade de serem reciclados ou reutilizados, além da inclusão do ciclo de vida.
Avaliação do ciclo de vida vem no rotulo do produto e é realizada em produtos de níveis avançados. Esses já têm a possibilidade se ser reciclados e reutilizados e, em alguns casos, mostra que a seleção de fornecedores é feita por quem causou menos dano ao ambiente.
Aprendizagem incorpora a cultura e estrutura organizacional e essa faz parte da gestão de conhecimento. Reflete práticas para ser capaz e disposto a aprender com os outros na cadeia, além de usar o conhecimento adquirido para melhorar o desempenho de sua sustentabilidade.
Os parceiros da cadeia de suprimentos e partes interessadas são importantes na fase de desenvolvimento de produtos. Seus conhecimentos da base de abastecimento ou desejo dos clientes devem ser considerados e isso é feito através da gestão de stakeholders.
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