RESPONSABILIDADE SOCIAL DO ADMINISTRADOR
Por: Celso Souza • 16/5/2017 • Seminário • 1.155 Palavras (5 Páginas) • 260 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A ética e a responsabilidade são assunto dos mais comentados e buscados na sociedade contemporânea. Administrar com responsabilidade tem sido cada dia mais difícil. Inúmeros são os fatores que desafiam administradores a gerencias suas empresas dentro dos limites da ética profissional com respeito ao cliente e ao concorrente. A administração moderna discute os métodos, as formas e as vontades, o administrador discute as posturas e o cliente quer ser tratado com respeito. Uma reunião de vontades e necessidades que buscam tornar a vida mais justa.
2 RESPONSABILIDADE SOCIAL DO ADMINISTRADOR
Sobre a ética Passos (2008 p. 21) reflete que a sociedade atual vive uma fase de redescoberta da ética, hoje existe uma exigência de valores morais em todas as instancias seja sociais, cientificas, políticas e econômicas, em vista dessa exigência que não por acaso ocorre pode-se ver que os motivos são uma crise sem precedentes de valores que são identificadas pelo senso comum como por exemplo falta de decoro, de respeito e até de limites e ainda completa que há uma dificuldade de que indivíduos internalizem as normas morais, o respeito e as regras sociais.
A situação pode ser analisada por vários ângulos, dentre eles como uma reação dos indivíduos à situação de descaso com que são tratados pelos poderes constituídos; pela falta de justiça social; pelo império da razão; que deixa de lado outras facetas do ser humano, como o sentimento e a emoção; pela exigência de aceitação cega às leis ou pela utilização de práticas pedagógicas que privilegiam o adestramento e a manipulação dos seres humanos, entre outras. (PASSOS, 2008 p. 21).
A responsabilidade social em uma empresa está ligada a uma visão ética de sua administração, conforme a maioria dos autores da área descrevem.
Os atos humanos são, na sua quase totalidade, atos relacionais. Ou seja, são atos que se realizam no relacionamento com o outro ou com os outros. É neste relacionamento que os valores tomam corpo, quando tratamos com uma ou mais pessoas, com a comunidade, com a sociedade (que seja na família, na escola, na empresa, na sociedade…). (NADAS, 2003)
A discussão contemporânea sobre a ética na empresa alcança variáveis infinitas, se por um lado busca-se a ética baseada em valores humanos outro lado faz um paralelo da ética com filtragens econômicas, as discussões são frequentes sobre responsabilidade social diante da sociedade, funcionários, acionistas e clientes, fala-se muito e apresenta-se pouco. Há uma preocupação com os princípios éticos, valores e como irão promover empresas com atividades socialmente responsáveis. De acordo com
A preocupação com responsabilidade social é tão antiga quanto a formação das organizações, mas a precisão conceitual ou estrutura teórica parece ter sido deixada para um segundo plano em todo o mundo. O mero cumprimento de leis e de regulamentações governamentais não satisfez a ânsia de buscar o melhor para a sociedade. A lei, com todas as suas virtudes, muitas vezes tem brechas que permitem crescer grandes injustiças sociais. (AHSLEY, 2003)
De acordo com Ashley, 2003 apud Moraes (2007, p. 2)
Essa realidade de mercado faz com que as empresas invistam em atributos que são essenciais além de preço e qualidade, confiabilidade, serviços de pós-vendas produtos ambientalmente corretos, relacionamento ético da empresa com seus consumidores, fornecedores e varejistas, valorização das práticas no ambiente interno, como a política adotada em relação à segurança de seus funcionários ou produtos e a qualidade e preservação do meio ambiente.
Empresas e administradores tem um papel social importante e fundamental para como mecanismo de diminuição de desigualdades sociais por exemplo, como forma de gestão estratégica que é capaz de trabalhar o desenvolvimento sustentável os administradores tem uma missão deveras importante no cenário não só econômico, mas também ambiental do meio em que vivem. Com as constantes mudanças de cenários nos inúmeros mercados nacionais e internacionais a responsabilidade só aumenta.
De acordo com Srour (2008, p. 103) “Em uma economia competitiva, os empresários não têm como deixar de considerar os interesses dispares de seus públicos de interesse”, nessa constatação a ética do administrador é colocada a prova no momento em que se é necessário por vias de sobrevivência econômica atender as necessidades de seus clientes, essa necessidade se torna definitiva pois nos últimos anos os clientes reuniram as condições para:
“Debandar para outros concorrentes quando insatisfeitos com a qualidade dos produtos, os preços ofertados ou a logística de atendimentos; apelar para as agências de defesa dos consumidores [...] recorrer à justiça [...] socorrer-se
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