RESUMO DA CAPÍTULO “ÉMILE DURKHEIM” DO LIVRO “UM TOQUE DE CLÁSSICOS: MAX, DURKHEIM E WEBER” DA AUTORA TÂNIA QUINTANEIRO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESUMO DA CAPÍTULO “ÉMILE DURKHEIM” DO LIVRO “UM TOQUE DE CLÁSSICOS: MAX, DURKHEIM E WEBER” DA AUTORA TÂNIA QUINTANEIRO.

SALVADOR

2018

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO ESTADO DA BAHIA

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESUMO DA CAPÍTULO “ÉMILE DURKHEIM” DO LIVRO “UM TOQUE DE CLÁSSICOS: MAX, DURKHEIM E WEBER” DA AUTORA TÂNIA QUINTANEIRO.

Carla Patrícia de Freitas Reis

Paulo Henrique Maia da Silva

Ravena Hernandes

Renildo Barbosa

Salvador

2018

        

Tania Quintaneiro, Maria L. de Oliveira, Barbosa M.G.M. de Oliveira. Cap.II: Emile Durkheim.. In:______. UM TOQUE DE CLASSICOS. Belo Horizonte –MG Editora UFMG, 2003

        Èmile Durkheim é considerado como um dos principais responsáveis pela

institucionalização da Sociologia como ciência empírica e disciplina acadêmica. Nasceu na França em 1858, período de vários processos revolucionários como a Revolução Francesa e a Revolução Industrial. Esse contexto histórico-social foi referência em sua obra, além dos pensadores Saint-simon e August Comte.

        A sociologia durkheimiana buscava romper com as abordagens tradicionais e instituir uma vertente associada a filosofia e a psicologia do homem em sociedade, já que a associação dos homens em sociedade produz fenômenos novos, estes propriamente sociais que reclamam instrumentos de análise e de interpretação específicos. 

        Durkheim em sua teoria defendeu que a humanidade avança no sentido de seu gradual aperfeiçoamento, governada pela lei do progresso, princípio herdado também do iluminismo, que por sua vez acreditava no estudo das ciências sociais pelo método positivo (observação, indução e experimentação).  

        Para entender a especificidade do objeto sociológico de sua autora é necessário entender a conceituação de Durkheim da Sociologia como a ciência das instituições, da sua gênese, do seu funcionamento e seu estudo pelos fatos sociais (maneiras de agir, de pensar, de sentir, exteriores ao indivíduo que por coerção são impostas ao mesmo). Esses são constituídos pela síntese de ações e pensamentos de uma parte da sociedade, distinguindo-se de alguns indivíduos e como exemplos de fatos sociais podemos citar as representações coletivas e os valores de uma sociedade. Para estudar a sociedade, ele inspirava-se também no estudo das ciências naturais, ou seja, o observador deveria esquecer seus conhecimentos prévios, definir os fenômenos a observar e considerá-los, como um investigador.  

        Outro aspecto importante da sociologia durkheimiana é a dualidade dos fatos morais. As regras morais são fatos sociais e, portanto, são coativas, porém tais regras nos protegem e aumentam a vitalidade da sociedade por isso às vezes aparecem-nos como desejáveis.

        Durkheim também analisou e comparou a sociedade moderna com a primitiva para saber como funciona a solidariedade. E o mesmo definiu que solidariedade seria o elo entre os indivíduos na sociedade já que estabelece as relações de convivência entre os indivíduos de forma direta ou indireta. Os laços que unem os membros de um grupo, solidariedade, são classificadas pelo autor em mecânica e orgânica, os dois tipos de solidariedade discutidas por Durkheim.  A primeira é encontrada em sociedades primitivas onde há apenas a consciência coletiva, já a segunda aparece em sociedades com divisão de trabalho assegurando a união do corpo social da sociedade moderna (capitalista).Também, de acordo com Durkheim, nós possuímos duas consciências, uma comum ao grupo e  uma individual, à medida que  há integração  social,  a  consciência  do grupo  sobrepõe  a  individual  e quanto  maior  a  consciência  coletiva maior  a coesão entre  os  indivíduos.  Por outro lado, nas sociedades em que há a divisão do trabalho, a coesão também cresce e surge uma solidariedade baseada na interdependência dos indivíduos.