Referencial Teórico
Por: Nathalia Santos • 2/7/2018 • Artigo • 4.952 Palavras (20 Páginas) • 312 Visualizações
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capítulo será abordado sobre as Práticas Sustentáveis onde será falado o que é, como surgiu e sua importância para seu desenvolvimento, será abordado também sobre o Terceiro Setor que é um tópico muito importante para falar explicando o que é, como surgiu e sua importância e por último será falado sobre as Cooperativas de reciclagem abordando um pouco da sua história e mostrando quem são, o que fazem e como funciona.
2.1 – Práticas Sustentáveis
A prática sustentável é um conjunto de produtos que se adquiridos diminuiriam o impacto ao meio ambiente mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta. Temos como prática sustentável por exemplo, a reciclagem de lixos, o uso de sacolas orgânicas ao invés das de plástico, colaboração das pessoas em economizar o tempo no banho etc.... A reciclagem além de garantir benefícios ao meio ambiente, também favorece a sociedade em vários pontos, inclusive no âmbito econômico.
Dentro da prática sustentável temos três fatores incorporados de alta relevância, sendo eles, a responsabilidade social, a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental.
Os fatores incorporados às práticas sutentáveis dizem respeito a uma mesma função, que é a de cuidar dos seres humanos ao mesmo tempo que cuidam do meio ambiente. Mostrar as pessoas que se elas colocarem em prática as ações poderão ter um futuro melhor e mais limpo para seus filhos, netos e gerações futuras.
Não é esperado que toda uma Nação conscientize-se de seu papel essencial no quadro ambiental e social mundial. Apesar disso, as diversas discussões sobre o termo “desenvolvimento sustentável” abrem à questão de que é possível desenvolver sem destruir o meio ambiente. Desta forma, o conceito de desenvolvimento sustentável descrito no “Nosso Futuro Comum”, já mencionado, foi incorporado pelo Direito Ambiental. Uma disciplina autônoma que é baseada nos “princípios que regulam seus objetivos e diretrizes que devem se projetar para todas as normas ambientais, norteando os operadores desta ciência e salvando-os das dúvidas ou lacunas na interpretação das normas ambientais.” (RODRIGUES, 2002).
As práticas sustentáveis surgiram a partir de um evento, que foi o primeiro encontro mundial onde as pessoas debatiam sobre assuntos relacionados ao meio ambiente.
O termo sustentabilidade tem sido muito utilizado ao longo das últimas décadas e se tem como marco referencial do desenvolvimento sustentável, através deste termo a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Urbano de 1972, também conhecida como conferência de Estocolmo. Foi nesta reunião que foi gerada a Declaração de Estocolmo, um documento que apresenta 26 princípios e 8 proclamações afirmando que: “A proteção e o melhoramento do meio ambiente humano é uma questão fundamental que afeta o bem-estar dos povos e o desenvolvimento econômico do mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos.” (Proclamação número 2).” Neste contexto foi apresentado pela primeira vez o conceito de sustentabilidade, sendo considerado como significado ambiental (GOMES; BERNARDO; BRITO, 2005).
Eles visam a sustentabilidade como a capacidade que um indivíduo ou um grupo tem em se manterem dentro de um ambiente sem causar impacto a este ambiente. Visa lembrar que a sustentabilidade também está relacionada à outras áreas da sociedade como a economia, educação etc.. Lembrando que é através da sustentabilidade que os recursos naturais são usados de formas certas.
Para alguns autores como Clovis Cavalcanti sustentabilidade “significa a possibilidade de se obterem continuamente condições iguais ou superiores de vida para um grupo de pessoas e seus sucessores em dado ecossistema” (CAVALCANTI, 2003).
A falta de conhecimento do ser humano em relação à sustentabilidade é o que implica e dificulta tal ação. Todos têm que ter noção e consciência que precisamos cuidar do meio ambiente o qual nós mesmo vivemos.
A finalidade de buscar um desenvolvimento sustentável tem como premissa lógica adotar princípios regulamentadores, e a conseqüência do alcance deste desenvolvimento pela sociedade é uma vida sustentável, para as gerações presentes e futuras.
Neste sentido, com muita precisão Edis Milaré define nove princípios da vida saudável:
1 – respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos;
2 – Melhorar a qualidade da vida humana;
3 – Conservar a vitalidade e a diversidade do Planeta Terra, e, para tanto é necessário: a) conservar sistemas de sustentação da vida, b) conservar a biodiversidade, e, c) assegurar o uso sustentável dos recursos renováveis.
4 – Minimizar o esgotamento de recursos não-renováveis;
5 - Permanecer nos limites da capacidade de suporte do Planeta Terra
6 – Modificar atitudes e práticas pessoais;
7 – Permitir que as comunidades cuidem de seu próprio meio ambiente;
8 – Gerar uma estrutura nacional para a integração e desenvolvimento e conservação;
9 – Construir uma aliança global.
Os princípios elencados são princípios éticos, diretrizes de um dever mundial, qual seja, o de preservar todas as formas de vida, cuja intenção primordial é manter um ambiente saudável para todos que nele co-habitam, seja no momento presente, seja no momento futuro.
Leila Ferreira afirma em seu livro “A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil” que:
O padrão de produção e consumo que caracteriza o atual estilo de desenvolvimento tende a consolidar-se no espaço das cidades e estas se tornam cada vez mais o foco principal na definição de estratégias e políticas de desenvolvimento (FERREIRA, 1998).
O desenvolvimento da prática sustentável é de grande importância para todos pois, com seu desenvolvimento gera-se lucros para empresas trazendo assim aumento operacionais e com isso gerando mais empregos.
Segundo Barreto a idéia de sustentável indica algo capaz de ser suportável, duradouro e conservável, apresentando uma imagem de continuidade. Trata-se da emergência de um novo paradigma para orientação dos processos, de uma reavaliação dos relacionamentos da economia e da sociedade com a natureza e do Estado com a sociedade civil.(BARRETO, 2004).
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