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Relato Organizacional

Por:   •  14/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.474 Palavras (14 Páginas)  •  191 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DA UFBA

Administração – Marcos Gilberto dos Santos

RELATO ORGANIZACIONAL

SALVADOR

2017

Sumário

Introdução        3

Perfis de liderança        3

Liderança situacional        4

Estudo de caso        6

Grupo        6

Contexto        6

Dunga versus Tite        7

Conclusão        9

Introdução

É notória a diferença de rendimento da seleção brasileira de futebol após a mudança do técnico, assim como, Também é notória a diferença ente os perfis de liderança de Tite e Dunga. Dunga demitido e Tite contratado, no primeiro jogo pós demissão de dunga já foi possível observar diferença de rendimento e comportamento do time apesar de os jogadores utilizados pelos dois técnicos foram basicamente os mesmos, então qual o motivo de toda essa mudança, sem que houvesse nem mesmo tempo hábil para treino? A resposta certamente é que a diferença vital está no líder (o técnico), e seu modo de trabalhar e gerir o grupo.

O modo que um grupo é liderado, gerido, faz total diferença nos resultados obtidos pelo mesmo, existe uma vertente da teoria da administração que se dedica a analisar e tentar entender como esse aspecto altera a produtividade de um grupo, um dos pioneiros em trabalhos sobre estilos de liderança foi Kurt Lewin ,que junto com seus assistentes da Universidade de Iowa mapeou 3 estilos de liderança, são eles, autocrático, democrático, e liberal, com o passar dos anos e evolução dos estudos, surgiram ainda mais categorias de estilos de liderança, algumas delas serão citadas neste trabalho.

Perfis de liderança

Existem muitos perfis de líderes, cada um com suas características, algumas comuns outras mais especificas, todos os perfis tem suas vantagem em certos aspectos e em outros nem tanto, os perfis de liderança com suas respectivas características serão elencados a seguir.

  • Líder Carismático
  • Injeta grandes doses de entusiasmo na equipe e é muito participativo na questão de motivar os liderados
  • Inspira confiança, obediência espontânea e envolvimento emocional.
  • Líder Coercitivo
  • Exerce a liderança através de coerção, violência, que pode ser verbal ou física.
  • Líder afiliativo
  • Estilo paternalista, da valor a pessoa, faz com que haja um envolvimento pessoal grande no grupo, avalia não apenas o aspecto profissional dos membros do grupo, mas também o aspecto pessoal.
  • Emoções dos liderados são levadas em consideração
  • Presa pela harmonia da equipe
  • Demonstra lado emotivo
  • Líder distributivo
  • Apenas delega as tarefas, sempre controlando, acompanhando de perto, e cobrando resultados
  • Líder autoritário
  • Também chamado de autocrático exerce um nível elevado de poder sobre seus liderados, habitualmente toma decisões individuais com base nas suas próprias ideias e julgamentos, raramente aceita conselhos dos seguidores
  • Concede pouca autonomia de decisão aos liderados
  • Autoritário
  • Pouco comunicativo
  • Diretivo
  • Centralizador
  • Líder democrático
  • Também conhecido por liderança participativa, ou consultiva, não concentra poder, usa um sistema descentralizado, onde todos do grupo participam das decisões sob estimulação e assistência do líder
  • Comunicativo
  • Ênfase ao trabalho em grupo
  • Estimula iniciativa
  • Delega tarefas e decisões
  • Líder indeciso
  • Não assume responsabilidades, tampouco toma direção efetiva das coisas
  • Líder liberal
  • É liberal, sua equipe é auto dirigida, não necessita de supervisão constante, é necessário que a equipe seja madura e comprometida para que este estilo de liderança funcione.
  • Delega tarefas
  • Grupo com grande liberdade de ação e autonomia
  • Estimula em alto grau a iniciativa e criatividade
  • Não traça planos
  • Ênfase em objetivos e não em controles

Liderança situacional

É evidente que ninguém se encaixa em exatamente um perfil e somente nele, geralmente características de mais de um perfil compõe a personalidade de liderança do indivíduo, e isso é extremamente importante, uma vez que para cada situação, um estilo de liderança é mais adequado, na administração isso é tratado a partir do conceito de liderança introduzido pelos autores Paul Hersey e Kenneth Blanchard a “liderança situacional”, o qual diz que qualquer estilo de comando é eficaz, desde que seja adequado ao potencial do liderado, e contexto aplicado, pra isso é necessário que o líder tenha uma alta capacidade de leitura do ambiente e total conhecimento das capacidades de seus colaboradores, para que possa se adaptar e definir a melhor estratégia de gestão.

A teoria da liderança situacional se baseia na existência de duas variáveis, a maturidade dos colaboradores, e o modo de liderança.

  • Maturidade do apoio

A maturidade pode ser definida como a vontade e a capacidade de uma pessoa assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento, a maturidade é classificada em quatro estágios.

  1. Os liderados são novos na tarefa e não estão preparados nem com desejos de tomar decisões. Não têm competência para a realização da tarefa e, por isso, pouca autoconfiança.
  2. Os subordinados já desenvolveram alguma experiência na execução da tarefa mas ainda têm dificuldades. Geralmente estão motivados mas necessitam de apoio.
  3. Os subordinados já possuem elevados conhecimentos e experiência sobre a tarefa mas sentem-se desmotivados para efetuar o que o líder lhe solicita.
  4. Os colaboradores têm vastos conhecimentos sobre as tarefas e estão altamente motivados para fazer o que lhe é solicitado.
  • Modos de Liderança

A partir do desafio de maturidade dos liderados, segundo esta teoria o líder pode assumir quatro modos de liderança.

  1. Direcionamento – Nesta abordagem, o líder deve ensinar ao colaborador como executar suas tarefas e acompanhar o desenvolvimento delas até a conclusão, até que o profissional tenha plena confiança para executá-la sozinho.
  2. Orientação – O líder tem o papel de orientador. Ele é uma pessoa que mostra a tarefa ao colaborador, explica sua importância, contribui com novas ideias, ensina sempre que necessário e motiva de modo que a execução seja conforme o planejado.
  3. Apoio – O apoio do líder é fundamental para que o colaborador adquira confiança, busque crescimento e desenvolva suas habilidades de forma contínua. Assim, o líder apoia sem precisar supervisionar seu liderado, pois ele consegue desempenhar seu trabalho sem tantas interferências.
  4. Delegar – O líder situacional consegue delegar o trabalho sem precisar acompanhar seus colaboradores de perto, pois eles têm autonomia e liberdade para trabalhar e, muitas vezes, até autoridade para tomar decisões e fazer mudanças.

A seguir algumas das ações de um bom lider situacional, segundo os especialistas José Roberto Marques, Paulo Crepald e Ricardo Costa:

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