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Relatório Final

Por:   •  3/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.200 Palavras (13 Páginas)  •  284 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

EVERALDO SOUZA BARBOSA DOS SANTOS

RA 3119371278

Projeto Interdisciplinar
Aplicado ao Curso Superior de
Tecnologia em Gestão
Ambiental
Prointer IV

RELATÓRIO FINAL

OSASCO– SP

NOVEMBRO/2017

EVERALDO SOUZA BARBOSA DOS SANTOS

Projeto Interdisciplinar
Aplicado ao Curso Superior de
Tecnologia em Gestão
Ambiental
Prointer IV

RELATÓRIO FINAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito indispensável para a obtenção do título de Técnico em Gestão Ambiental, na Universidade Anhanguera. Orientadora: Profª. Me. Klaudia Bitencourt.

OSASCO– SP

NOVEMBRO/2017

SUMÁRIO

RESUMO        4

INTRODUÇÃO        4

ETAPA 2: OBRA MITIGADORA        9

IMPORTÂNCIA PARA O GESTOR AMBIENTAL        12

CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        14


RESUMO

Estamos em um período que se fala bastante em crises ambientais, onde as incertezas pairam sobre as consequências da má intervenção humana no meio ambiente, é de suma importância a busca constante de melhoras para se tentar preservar os recursos naturais. Deste modo a questão ambiental assume, uma posição central nos mais variados países do mundo, no Brasil não poderia ser diferente.  Este trabalho busca evidenciar as problemáticas que ocorrem na região Centro-Oeste do Brasil, sabendo que a degradação do solo é antiga e com o aumento populacional, ela vem aumentando e o modo de vida dos seres humanos, faz com que o homem utilize o solo de maneira incorreta. O uso sustentável visa a utilização de forma racional, de acordo com a capacidade produtiva, sem destruir ou degradar, mantendo as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo em equilíbrio.

INTRODUÇÃO

Segundo Silva et. al. (2003), o processo de degradação ambiental se inicia quando a exploração de um determinado recurso natural se torna maior do que a capacidade da natureza de repor ou reconstituir este recurso com suas características originais. Sabe-se que o solo é essencial para a sustentabilidade e desenvolvimento de ecossistemas naturais e agrícolas. A qualidade do solo é um conceito desenvolvido para caracterizar o uso e a saúde do solo. Uma definição geral da qualidade do solo é a aptidão que um solo tem para um uso específico.

Segundo Fullen e Catt (2004), é imperativo que os solos sejam conservados tanto no presente quanto para futuras gerações. Os referidos autores destacam ainda que as Nações Unidas vêm tendo grande preocupação em relação aos solos. Dessa forma, em 1987, a então primeira ministra da Noruega, dirigiu uma comissão com o objetivo de investigar a degradação dos solos e produziu um relatório intitulado Nosso Futuro Comum (Brundtland, 1987). Nesse relatório está incluído também um mapa do estado atual dos solos do mundo, chamado Global Assessment of Soil Degradation (GLASOD), que em português significa Avaliação Global da Degradação dos Solos. O relatório GLASOD apresentou uma visão pessimista do futuro, concluindo que os solos do planeta estão sendo erodidos, tornando-se estéreis, ou contaminados com tóxicos químicos, a uma taxa que não pode ser sustentada.

A degradação do solo baseia-se em tudo que está ligado à sua destruição. Ao degradar-se, o solo declina sua habilidade de produzir, que mesmo com elevadas quantidades de adubo não é restaurada para se tornar igual a um solo não degradado. Uma vez que, na natureza todos os processos são interdependentes, a degradação do solo está intimamente relacionada com problemas de outros recursos: recursos hídricos, biodiversidade e redução da qualidade de vida da população afetada.

A ação do ser humano e o desmatamento são dois dos principais fatores que causam uma série de implicações negativas ao solo, isso acontece devido a influencia da vegetação na formação de solos. Ela é responsável pela circulação de nutrientes e pela proteção do solo, então, uma vez em que há o desmatamento da área, o solo fica exposto, desprotegido e mais suscetível à degradação.

A tendência à degradação ambiental é a consequência de algumas práticas e atitudes tomadas pelos agentes econômicos e sociais dentro da dinâmica ambiental. Assim, esse fenômeno advém de fatores causadores, dentre os quais se podem destacar o uso intensivo da mecanização, de fertilizantes, de agrotóxicos, da irrigação, do desmatamento, das queimadas, do destino do lixo e da manipulação de genomas. Tais práticas, quando aplicadas de forma indevida, impactam a sustentabilidade ecológica, comprometendo a cobertura do solo e das bacias hidrográficas (CUNHA et al., 2008).

Buckman (1968) destaca que “o homem depende do solo – e, até certo ponto, bons solos dependem do homem e do uso que deles faz”. Muitas vezes, é o tipo de solo que determina qual a principal atividade econômica de uma região, sendo assim o tipo de solo sintetiza, de certa forma, os aspectos ambientais de uma região, daí sua relevância nos estudos referentes à relação entre sociedade e meio físico.

A Região Centro-Oeste brasileira é a segunda maior em extensão territorial do país, a menos populosa entre as cinco, com pouco mais de 14 milhões de habitantes, e uma densidade entre os menores do Brasil, de 8,97 hab./km². Composta pelos estados de Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Goiás (GO), além do Distrito Federal (DF). Nela encontramos uma vegetação variável conforme as regiões de contatos a predominância é o cerrado onde se encontra o clima tropical, que pode ser encontrado na maior parte da região.

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