Relação Capital em Mayo
Por: Aniinha Moura • 5/7/2019 • Resenha • 669 Palavras (3 Páginas) • 143 Visualizações
Resumo: Relação Capital em Mayo
A teoria das Relações Humanos surgiu em consequência da experiência em Hawthorne, desenvolvida por Mayo. Era basicamente um movimento de oposição a Teoria Clássica da Administração. A Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de se corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho surgida com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam se submeter. O objetivo inicial era estudar a fadiga, a rotação dos empregados, os acidentes e o efeito que as condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados. Com essa experiência, foi evidenciado problemas existentes na fábrica como, conflitos entre os empregadores e os empregados, tedio, alcoolismo, desinteresse, entre outros problemas que dificultavam a convivência no meio de trabalho. Então foram feitas quatro fases:
Na primeira fase ele separou dois grupos que faziam o mesmo trabalho e em condições iguais para observar o feito da iluminação sobre o rendimento dos empregados. Um grupo tinha uma variação da intensidade de iluminação e o manteve constante. Observou-se que não havia modificação relevante na produtividade do trabalho na sala onde havia a variação da iluminação. Para ele o organismo humano se adapta ao ambiente, por isso não viu algo significativo.
Na segunda fase ele separou seis moças para fazer um experimento de rendimento, separou-as dos demais funcionários, e passaram a trabalhar isolada dos demais setores. Várias modificações foram colocadas como aumento de salário, de pausas, lanche em horários constantes, diminuição na carga horaria, entre outros. Os resultados variavam ao longo do tempo apresentou pequenas mudanças, fazendo com que ao final não se tivesse os resultados esperados, pode-se notar é que novamente aparecia um fator que não podia ser explicado. Chegou à conclusão que, o grupo trabalhava com maior liberdade e menos ansiedade, havia um ambiente amistoso e sem pressões, não havia temor ao supervisor, houve um desenvolvimento social do grupo experimental, o grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns.
Na terceira fase iniciou-se o programa de entrevistas, no setor de inspeção, seguindo-se no de operações e mais tarde nos outros setores de fábrica. A empresa através do programa de entrevistas pretendia obter maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos trabalhadores, bem como receber sugestões que pudessem ser aproveitados. O sistema de entrevista sofreu alteração, isto é, passou-se a adotar a técnica da entrevista não diretiva, na qual o operário se expressava livremente sem que o entrevistador interferisse ou estabelecesse um roteiro prévio. Nesta etapa, em que os trabalhadores foram entrevistados, revelou-se a existência de uma organização informal dos mesmos, com vistas a se protegerem do que julgavam ameaças da administração ao seu bem-estar.
Por último, o objetivo era analisar a organização informal dos operários. Para isso foi formado um grupo experimental, composto de nove soldadores e dois inspetores, sendo que eles eram observados por um pesquisador e entrevistados ocasionalmente por outro, e seu pagamento era baseado na produção do grupo. Os pesquisadores notaram que os operários, após atingirem uma produção que julgavam ser a ideal, reduziam o ritmo de trabalho, informavam a sua produção de forma a deixar o excesso de um dia para compensar a falta em outro, em caso de excesso solicitavam pagamento. Basicamente o que os pesquisadores observaram, foi uma solidariedade grupal e uma uniformidade de sentimentos os operários. Mas acabou não sendo finalizada, porem permitiu o estudo das relações humanas entre a organização formal de fábrica e a organização informal dos operários.
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