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Relações trabalhistas

Por:   •  12/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.336 Palavras (14 Páginas)  •  701 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I

VICTOR DA SILVA GOMES

RELAÇÕES TRABALHISTAS

JUIZ DE FORA

2016

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I

VICTOR DA SILVA GOMES

TRABALHO APRESENTADO A DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I VISANDO A EXPLICAÇÃO DA SUBDIVISÃO DE ARH, A QUAL TRATA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS.

JUIZ DE FORA

2016

RESUMO

Espera-se demonstrar, com as ideias apresentadas a partir do presente trabalho, informações a respeito das relações trabalhistas nas organizações. Para isso utilizamos de pesquisas e elaboração de textos explicativos sobre os subníveis deste tema, esperando chegar a um resultado final satisfatório e esclarecedor.

Palavras chave: Relações trabalhistas. Políticas. Sindicato. Conflito. Legislação.

SUMÁRIO

1-        INTRODUÇÃO        

2-        POLÍTICAS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS        

2.1-        POLÍTICA PATERNALISTA:        

2.2-        POLÍTICA AUTOCRÁTICA:        

2.3-        POLÍTICA DE RECIPROCIDADE:        

2.4-        POLÍTICA PARTICIPATIVA:        

3-        LEGISLAÇÃO DO TRABALHO        

4-        SINDICALISMO        

5-        MEIOS DE AÇÃO SINDICAL        

6-        MEIOS DE AÇÃO PATRONAL        

7-        REPRESENTAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS NA ORGANIZAÇÃO        

8-        CONFLITOS TRABALHISTAS        

9-        REFERÊNCIAS        

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Meia de representação dos trabalhadores na organização        


  1. INTRODUÇÃO

O exercício da prática de Recursos Humanos contém vários subsistemas, e um deles, estuda as relações trabalhistas, e envolvem questões geralmente ligadas ao trabalho do pessoal e que são negociadas e acordadas com o sindicato. Este estudo envolve o relacionamento direto entre a organização e seus participantes. As relações trabalhistas acabam constituindo uma política de organização com representantes dos seus próprios membros, ou seja, uma parte da organização com cunho político.

Enquanto no passado, a mediação de conflitos entre organização e pessoas era tida como a relação entre capital e trabalho, hoje é entendido que se faz necessário uma criação de condições para um entendimento recíproco, que permita alinhas objetivos de ambas a partes.

Todo este estudo visa desenvolver culturas organizacionais capazes de incrementar um ambiente de trabalho satisfatório que permita condições de solidariedade recíproca entre a organização e as pessoas.

  1. POLÍTICAS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS

        Podem-se definir quatro diferentes políticas de relações trabalhistas que podem ser adotadas pelas organizações:

  1. POLÍTICA PATERNALISTA:

É caracterizada pela aceitação rápida e fácil das reivindicações dos funcionários, seja por insegurança, inabilidade ou incompetência nas negociações com os líderes sindicais. Sendo assim o sindicato se fortalece e reivindica cada vez mais, e cada concessão passa a gerar um custo adicional para a organização. Com isso a resolução das reivindicações se torna uma medida imediatista e essa postura de curto prazo, acaba levando insegurança aos gerentes e supervisores da organização.

  1.  POLÍTICA AUTOCRÁTICA:

Caracteriza-se por postura rígida e impositiva da organização, que age de modo arbitrário e legalista, somente fazendo concessões dentro da lei ou de acordo com seus próprios interesses.

 As reivindicações nem sempre são atendidas, gerando grupos de indisciplina e oposição dentro do sindicato. Os insucessos nas tentativas de negociação geram reforços negativos com relação à imagem da organização, conduzindo tensão na relação entre as organizações e seus membros. A falta de diálogo causa o descontentamento, insubordinação e indisciplina do pessoal.

  1. POLÍTICA DE RECIPROCIDADE:

Baseia-se na reciprocidade entre a organização e o sindicato. As reivindicações são tratadas e resolvidas direta e exclusivamente entre a direção da organização e do sindicato, com pouquíssima participação dos funcionários e supervisores.

 Tem como objetivo constituir um pacto e atribuir ao sindicato toda a responsabilidade de impedir que as cláusulas pactuadas sejam violadas pelos funcionários. Tal pacto nem sempre atende as aspirações dos funcionários e supervisores. Além de não merecer apoio dos funcionários e supervisores, tal política gera desconfiança e perde credibilidade por nem sempre conseguir ser cumprida.

  1. POLÍTICA PARTICIPATIVA:

É caracterizada por considerar que as relações trabalhistas envolvem o sindicato e os funcionários de um lado e a organização de outro, propiciando uma avaliação ampla e objetiva de cada reivindicação. Pressupõe que as soluções sejam negociadas e discutidas com dados concretos, objetivos e racionais e não baseadas em opiniões pessoais. A política participativa considera o funcionário a partir de uma visão social, política e econômica e não apenas como mero fator de produção. Os processos de reivindicações são tratados de acordo com a hierarquia da organização, com cada parte tratando de assuntos a seu nível na cadeia organizacional. Trata-se de uma política baseada no consenso entre as partes e estritamente preventiva e não corretiva, pois se antecipa aos problemas ou, pelo menos os trata enquanto controláveis.

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