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Resenha Critica Mercado de Ações

Por:   •  6/7/2021  •  Artigo  •  1.970 Palavras (8 Páginas)  •  181 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE INVESTIMENTOS

Resenha Crítica de Caso

Ieza Machado Santos

Trabalho da disciplina Mercado de Ações

                                                                          Tutor: Prof. Ricardo Barbosa Da Silveira

Patos - PB

2021

A POPULARIZAÇÃO DO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO: AS MUDANÇAS RECENTES NA BOLSA DE VALORES

Referência:

JOSE, J. et al. A POPULARIZAÇÃO DO MERCADO DE AÇÕES BRASILEIRO: AS MUDANÇAS RECENTES NA BOLSA DE VALORES. [s.l.] , [s.d.]. 2011. Disponível em: http://www.pos.estacio.webaula.com.br. Acesso em: 12 de Fevereiro de 2021.

No artigo apresentado explanou-se as mudanças ocorridas no evolução de dispersão do mercado e a pulverização dos investimentos realizados na BOVESPA, hoje BM&FBOVESPA, a partir de 2001, aspirando à popularização do mercado de ações no Brasil.

São inúmeras as opções de investimentos que objetivam captar recursos circulantes, ávidos em busca de altas taxas de remuneração, no mercado financeiro variando desde caderneta de poupança, certificados de depósito bancários, fundos de investimentos, fundos imobiliários, títulos do Tesouro, fundo de ações, ações em carteira individual e os clubes de investimentos. Dentre as opções do mercado financeiro, existe o mercado de capitais, que abriga em si o mercado de renda variável, que oferece a possibilidade de aplicação em múltiplas formas de investimento, dentre elas a aplicação em bolsa de valores. As aplicações em bolsa de valores podem ser feitas em carteiras individuais ou grupais através de clubes de investimentos.

 Através de pesquisa bibliográfica e coleta de dados em órgãos do Banco Central do Brasil e na BM&FBOVESPA, o estudo apontou que as mudanças recentes na bolsa levaram à inclusão de milhões de investidores minoritários, que até então não tinham conhecimento do mercado de capitais ou consideravam-no elitista e concentrado. Estas mudanças trouxeram a estes investidores a possibilidade de alcance de rentabilidade maior que a oferecida pelos investimentos formais do mercado, embora com maior grau de risco.

Pode-se afirmar que os investimentos em renda fixa disponíveis dividem-se em ativos reais e dívidas securitizadas. Os ativos de renda variável não possuem remuneração previamente definida, nem prazo de vencimento. Existem vários ativos reais, mas os mais comuns são os imóveis, o ouro e as ações. Dentre os investimentos em renda variável encontram-se as ações, que representam a menor parcela do capital social de uma sociedade por ações, podem ser ordinárias, com direito a voto, ou preferenciais, com preferência no pagamento sobre os lucros a serem distribuídos.

A rentabilidade auferida no mercado de ações dá-se de duas maneiras. O ouro também é um ativo de renda variável, pois seu preço também varia de acordo com as oscilações do preço do metal no mercado internacional. O mercado de ouro, assim como o de ações, integra o grupo dos chamados mercados de risco, já que suas cotações variam conforme a oferta e da demanda, bem como de fatores exógenos ao mercado. A rentabilidade do investimento em ouro se dá pela venda do metal com preço superior ao preço de aquisição. Os imóveis também servem enquadram-se nos ativos de renda variável, pois seus preços são determinados pelo mercado e cuja definição dos preços são feitos obedecendo a relação oferta/demanda. É necessário salientar que a rentabilidade de um imóvel está diretamente relacionada com o grau de acerto conseguido por ocasião da escolha do imóvel como forma de investimento, levando em consideração a localização, o tipo do imóvel, a finalidade, o estado de conservação e por fim o preço.

         O fluxo circular de renda da economia se dá através da atividade das famílias – que são as possuidoras do fator mão-de-obra – e das empresas – que são as detentoras dos outros fatores de produção e que contratam o fator mão-de-obra das famílias por um determinado preço. Com a acumulação, a sociedade passa a necessitar de intermediários financeiros para gerir estes recursos, surgindo assim o mercado financeiro, que conta com a presença de outro agente – o governo - de fundamental importância para dar credibilidade e legitimidade a este mercado. Assim, o mercado de capitais, mais especificamente o mercado primário de ações, torna-se uma fonte indispensável de financiamento para o crescimento da economia.

Segundo BM&FBOVESPA o mercado primário compreende o lançamento de novas ações no mercado, com aporte de recursos à companhia. Uma vez ocorrendo o lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no Mercado Secundário, que compreende as bolsas de valores e os mercados de balcão. O mercado financeiro divide-se em mercado monetário ou de dinheiro e mercado de capitais. O mercado de capitais divide-se em mercado de créditos a longo prazo e mercado de valores.

No mercado de valores estão as negociações extra-bursáteis e bursáteis. Dentro do mercado bursátil estão os investimentos em renda variável, que podem ser feitos em carteira própria ou através de clubes de investimentos. Mesmo que o exercício da compra e venda de ações ou o seu equivalente fosse praticado no Fórum da Roma antiga, foi somente no século XV, que o comércio bursátil passa a ser reconhecido como tal.

Em 23 de agosto de 1890, Emilio Rangel Pestana funda a Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, que tem uma longa história de serviços prestados ao mercado de capitais e à economia brasileira. Até 1999, o mercado de capitais brasileiro era composto por nove bolsas de valores. Como principal instituição brasileira de intermediação para operações do mercado de capitais, a companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para a negociação de ações, derivativos de ações, títulos de renda fixa, títulos públicos federais, derivativos financeiros, moedas à vista e commodities agropecuárias. 

Conforme Qualinvest (2011) o índice mais importante da BM&FBovespa é o Ibovespa. Ao longo dos anos, esse investimento sofreu todas as variações, positivas e negativas, dos papéis que a constituem.

No artigo decorreu-se ainda sobre as características das negociações de ações em bolsa de valores que se dividem em quatro: Mercado a vista, Mercado a termo, Mercado Futuro e Mercado de opções. E para ilustrar a evolução do número de investidores no mercado de ações, pode ser observado no artigo um gráfico, que apresenta a evolução do número de investidores no cadastrados na BM&FBOVESPA, do ano de 2005 à 2010 que foi de 155.153 mil em 2005, para 614.638 mil em 2010. Vale ressaltar que esses números representam cadastros de pessoa física.

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