Resenha Gestão de Desempenho

Nathália Cristina Costa Santos (18/0128566)
Gestão de Desempenho – Turma B
 A utilização do Balanced Scorecard como ferramenta de gestão estratégica de pessoas.

A presente resenha crítica tem por objetivo analisar a utilidade da aplicação conjunta da teoria contemporânea de avaliação dos processos de gestão de pessoas com a práxis do dia a dia corporativo, cuja abordagem temática é precedida pelo artigo intitulado “A utilização do Balanced Scorecard como ferramenta estratégica de gestão de pessoas”, de autoria de Ana Barduchi e Alessandra Fahl.

No supracitado artigo, um ponto relevante nos estudos atuais acerca da pauta gerencial de pessoas no mundo corporativo foi devidamente ressaltado: a dicotomia entre os modelos temporalmente difundidos e consolidados nas práticas costumeiras das empresas (modelos tradicionais de gestão) e os modelos inovadores (e estratégicos) que buscam solidez nos tempos modernos. Na verdade, como bem ressaltado, apesar de profundamente enraizados, os modelos tradicionais são carregados de inúmeros vícios: os profissionais de

R.H desatualizados, presentes sobretudo nas pequenas e médias empresas, tendem a aplicar métodos ineficazes de gestão. A partir disso, a lógica da dinamicidade entre a relação interpessoal dos funcionários e suas respectivas metas (âmbito corporativo) encontra-se prejudicada.

Além disso, outro ponto relevante mencionado é fato de que o panorama brasileiro é de transição, ainda que lento e gradativo, para os novos modelos estratégicos de análise, compreensão e modificação do comportamento humano nas empresas. Mudança esta dotada de suma importância, visto que em conformidade com o desenvolvimento da sociedade, o seu grau de complexidade, de informação e de conscientização também aumenta, assunto este muito abordado por sociólogos contemporâneos como Zigmunt Bauman (2001). Para além da pauta da liquidez e da velocidade de mudança requisita pela modernidade globalizada – cujo diálogo também seria possível com as bases teóricas de Chiavenato (2000), os novos modelos de gestão encontram sucesso ao tornarem ainda mais concreto o compliance das empresas com a relação jurídica trabalhista. Afinal, como destacado de Ulrich (2013) torna o ambiente de trabalho muito mais saudável, sendo possível deduzir, por

conseguinte, uma possível redução dos conflitos judiciais ou ainda extrajudiciais voltados para matérias acerca da interpessoalidade desse tipo de relação.

Em consonância ao exposto, apresenta-se a ferramenta do Balanced Scorecard, a partir do qual os gerentes de R.H. poderão efetivar o moderno planejamento estratégico de gestão nas empresas. Trata-se de um instrumento de mensuração de desempenho, desenvolvido por Robert Kaplan e David P. Norton, que leva em consideração também métricas extra-financeiras, cuja preocupação volta-se para a esfera interna e externa da empresa, concomitantemente. Logo, através das quatros perspectivas de negócio (financeira ou valor de mercado, de clientes, de processos internos pautados na satisfação de metas e, por último, do aprendizado e crescimento a longo prazo), ao passo que aplica o método do aprendizado estratégico, o sistema pontua as suas respectivas relações de causa e efeito entre as perspectivas, definindo, por fim, as estratégias e as metas de curto e longo prazo da empresa.

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