Resenha crítica Monstros SA Direito Empresarial
Por: kmartins1993 • 20/6/2018 • Resenha • 450 Palavras (2 Páginas) • 963 Visualizações
Universidade Luterana do Brasil
Acadêmica: Karina Viviane Martins
Luis César Bertotto – Direito Empresarial
Resenha crítica do filme Monstros S.A.
O filme gira em torno de uma fábrica, a Monstros S.A., uma sociedade anônima, que é um tipo de empresa que tem seu capital dividido por ações, a empresa produz energia para a cidade dos monstros que é um mundo paralelo ao nosso, mas funciona sob a mesma lógica: matéria prima da empresa gera o produto e o objetivo da sociedade é lucro.
Os dois personagens centrais são James Sullivan e Mike Wazowski. A dupla é muito boa no que faz, mas não questiona o modelo de negócios da empresa. Fazem seu serviço de olhos fechados e não querem perceber que o modelo de negócios da empresa é fadado ao fracasso.
Há um imenso esforço para se atingir as metas da empresa que vive uma crise, pois seu formato de captação de matéria prima para produzir a energia está se tornando obsoleto, dado a mudança de cultura das crianças, que não se assustam mais com meros monstros, por conta disso a empresa está à beira da falência.
O problema é que, dado o modelo obsoleto de negócios, Waternoose (chefão caranguejo) tem problemas em contratar novos funcionários. A maior preocupação de Waternoose é com a área de Recursos Humanos! Como em todas as empresas, os funcionários tem regras, possuem deveres e direitos, tem horário de entrada, saída, almoço, precisam entregar seus relatórios de desempenho no final do dia, caso não entreguem são advertidos. Eles recebem treinamentos, possuem a CDA, para acidentes de trabalho, que no caso, quando as crianças tocam nos monstros, é configurado como tal, existe todo um protocolo de desintoxicação.
A questão começa a se complicar quando acidentalmente uma criança é trazida do mundo dos humanos, e Sullivan se afeiçoa a criança. Toda essa confusão, no entanto, permite que Sullivan e Wazowski se dêem conta que o modelo de negócios da empresa é fadado ao fracasso e que seus esforços individuais para bater as metas só adiam a falência da empresa, mas de modo algum resolvem o problema do faturamento.
Os dois descobrem que é possível obter energia através dos sorrisos (o modelo anterior era baseado nos gritos) das crianças. Isso seria simples porque dada a obsolescência dos monstros eles provocavam mais risos do que apavoravam.
No entanto, para se utilizar desta oportunidade estratégica seria preciso fazer uma revolução interna. Ao contrário do que Waternoose afirmava, não era as mudanças sociais que estavam levando a empresa à falência, mas era a resistência da empresa em mudar seu modelo de negócios que estava causando isso. Diante da descoberta da falcatrua, Waternoose é preso e Sullivan assume a gerência da empresa, implantando o novo sistema baseado em risos.
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