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Resenha do artigo PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: MUITO CRITICADO E MUITO USADO. POR QUAIS RAZÕES?

Por:   •  7/3/2017  •  Resenha  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  1.608 Visualizações

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RESUMO: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: MUITO CRITICADO E MUITO USADO. POR QUAIS RAZÕES?

Rodrigo Hubner Mendes, Marcelo Pereira Binder, Sérvio Túlio Prado Júnior

Na parte introdutória os autores citam ilustrações associadas ao planejamento que vinham perdendo sua credibilidade nos anos 80. Essas citações são para embasar o assunto, cujo o foco é o motivo das empresas continuarem usando métodos de planejamento mesmo ele sendo tão criticado.

Em seguida os autores falam das origens do planejamento estratégico, onde eles comentam que nos anos 70 o planejamento era componente indispensável a qualquer corporação que almejasse alcançar desempenhos de destaque, afirmam também que outro ponto que demonstrou a importância também foi o alto número de pesquisadores que dedicaram-se à análise da relação entre desempenho e planejamento formal. Segundo BERTERO et al. (2003) o ambiente da década de 70 é marcado pelo aumento do tamanho das empresas.

No texto é apontado também a queda do planejamento – Mintzberg, o grande crítico e o conceito de estratégias emergentes. Em 1990, MINTZBERG (1990) elabora críticas ao que ele denomina a escola de Design e como a maioria das alegações dessa escola é também adotada pela denominada de Escola do Planejamento (MINTZBERG, 1998). As principais críticas eram: como ter certeza da validade das análises de pontos fortes e fracos antes de testá-los; como ignorar a relação entre o passado e a estratégia criada; como enfrentar um ambiente em constante mudança se a empresa já definiu suas estratégias; e ao separar pensamento e ação, pressupõe-se que o estrategista possa analisar e formular sem conhecer de perto produtos, fábricas e clientes da empresa (MINTZBERG, 1990). Em 1994, MINTZBERG escreveu um livro sobre a morte do planejamento devido a sua forma burocratizante, inflexível e formal.

A alternativa já havia sido proposta, as estratégias não seriam apenas deliberadas, elas seriam também emergentes.

Dando seguimento ao texto os autores falam sobre o planejamento e a performance; REID (1989), realizou um estudo orientado para a comparação entre a realidade observada e a teoria posta sobre Planejamento Estratégico. De acordo com suas conclusões, os resultados do estudo levam a crer que o que esperamos do Planejamento Estratégico dependem de uma total integração entre planejadores e implementadores.

De acordo com uma pesquisa realizada com empresas que tinha como critério a análise do grau de utilização, satisfação e taxa de imperfeição das ferramentas. Esta pesquisa avaliava a eficiência de 25 ferramentas em função em diversas dimensões. A maioria das ferramentas atingiu pontuações altas em apenas uma ou duas dessas dimensões; a única exceção foi o planejamento estratégico, cujas marcas foram elevadas em todas as categorias.

É notável que o planejamento esteja obsoleto, pois faz décadas sua existência, e normalmente a utilização do mesmo estaria diminuindo.  Apesar de aceitarem as críticas feitas, os gestores continuam utilizando-o.

Com base no texto é possível notar que o planejamento estratégico já é algo “cultural” entre as empresas, pois essa ferramenta ainda é utilizada, logo se deduz que de certa forma ainda funciona. Mas com algumas alterações poderia muito mais eficiente.

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