Resenha documentário A coorporação

A corporação

O documentário “A corporação” trata das grandes corporações, sua história, suas influências, seus males ocasionado pela grande liberdade de poder e abertura que se tem na sociedade. Logo no começo o documentário fala que as corporações surgiram logo após a primeira revolução industrial, mas elas não tinham tantos direitos e regalias como os cidadãos na época. Foi quando juntaram forças e com uma boa equipe de advogados lutaram para fazer com que o governo enxergasse e favorecesse as corporações como favoreciam as pessoas. Eles alegavam que as corporações nada mais eram que pessoas, só que em uma sociedade econômica. As autoridades acabaram concordando e criando leis e políticas econômicas que deixaram uma grande abertura de poder econômico e social às corporações até o ponto das mesmas poderem processar ou serem processadas como qualquer cidadão.

        A corporação, embora muitas tenham trazido ou produzido algo de bom para a sociedade como melhorias em transporte, alimentos ricos em proteínas e tecnologias na área de saúde, elas visam somente o lucro, pode não ser tão explícito em algumas, mas é claramente perceptível se fosse averiguado as políticas de conduta da empresa, pois seria constatado que tudo que elas fazem é direcionar toda a força de trabalho dos funcionários para obter o lucro total. Essa ambição em lucrar em tudo e todos é o que faz da corporação um grande cérebro pensante, calculista, criativo, porém, sem o lado emotivo do mesmo. Aquilo que fosse melhor para a empresa, que fosse aumentar o lucro e o rendimento, mesmo que prejudicasse à algumas pessoas, ela faria, pois, não se preocupava com o bem estar da sociedade.

        Os trabalhadores com se sentiam objetos na mão das corporações, que faziam toda a manipulação em seus funcionários para que os mesmos acreditassem na ideia de trabalhar para o bem da empresa, sendo que ela não se importara com os mesmos, fazendo assim corte de vagas, demissões em massas, excesso de trabalho e condições inapropriadas de trabalho. As corporações traziam também grandes males ao meio ambiente ao descartar seus dejetos como resíduos de produtos tóxicos em locares inapropriados causando uma grande poluição à água, ao solo e aos animais. Tantos produtos que deveriam ser naturais e saudáveis, mas que acabaram recebendo um aditivo enorme de agrotóxicos e produtos químicos para que por sua vez o alimento fosse produzido na mesma “aparência de qualidade” que o totalmente natural só que pela metade do tempo de produção. Tudo isso visando o corte de custos de produção e a lucratividade em menor período de tempo.

         O documentário cita o exemplo da empresa do ramo alimentício Monsanto, que provocou graves problemas à sociedade e aos animais por mentirem e adotarem políticas de produção do leite da vaca inapropriados. A empresa aplicava uma droga nas vacas para que as mesmas produzissem mais rápido, só que essa droga que ninguém sabia que existia no leite, pois a empresa omitia, causou vários problemas às pessoas que tomavam o leite como: inflamações nos órgãos e problemas de reprodução, e aos animais causava dor, aflição e sofrimento.

        O objetivo do documentário é mostrar o quanto foi e é prejudicial o capitalismo excessivo das empresas, a guerra pelo mercado, a busca incessante do máximo de lucro que podem acabar com a sociedade e o planeta. O documentário não critica o capitalismo em si, mas a liberdade excessiva de poder das organizações, suas influências no dia a dia das pessoas fazendo com que as mesmas sigam os rótulos criados por elas e a desvalorização da vida para alcançar seus objetivos que nada colaboram para a vida saudável na terra.