Resumo: "Computers for Everyone": houve uma falha na Matrix em 1965?
Por: Tiago Nunes • 16/3/2017 • Artigo • 570 Palavras (3 Páginas) • 147 Visualizações
Universidade Federal de Santa Catarina
Curso de Tecnologias da Informação e Comunicação
Professor: Dr. Fernando José Spanhol
Educação à Distância I Semestre: 2017/1
Aluno: Tiago Nunes Matrícula: 16250602
Resumo: "Computers for Everyone": houve uma falha na Matrix em 1965?
Um artigo intitulado “Computers for Everyone” (“Computadores para Todos”) foi um artigo tão exato que hoje gera dúvidas sobre as invenções tecnológicas que fazem a diferença na vida das pessoas, previu o “conhecimento global ao alcance das suas mãos” para a década de 1990 com uma precisão assombrosa:
“Você gostaria de ser capaz de resolver qualquer problema matemático em uma fração de segundos? Convocar qualquer página de qualquer livro ou jornal instantaneamente diante dos seus olhos: toda a informação factual conhecida pelo homem em suas próprias mãos – tudo sem sair da sua própria sala de estar? Este sonho fantástico de ficção científica pode se tornar realidade na década de 1990 se o plano que está sendo trabalhado agora pelos melhores cientistas deste país e dos EUA for bem sucedido.”
O que chama atenção para o texto acima é que ele foi publicado em 1965 e a ArpaNet primeira rede de computadores do mundo que ligava a universidade da Califórnia com o instituto de pesquisa de Stanford surgiu somente em 1970.
As pessoas costumam ver a história da ciência e tecnologia por meio das mídias. Por um ponto de vista mais agnóstico, esses artigos visionários meio que nos espantam e também fazem pensar que tudo não passa de descobertas programadas, ou seja, revolucionam um certo mercado quando é mais conveniente para governos, militares ou até mesmo grandes companhias. Um bom exemplo é o fax inventado em 1843 e comercializado apenas em 1970.
Com tudo, isso nos leva a crer que todas as invenções lançadas, já foram antes descobertas e são “desovadas” aos poucos, de acordo com estratégias do mercado, políticas ou militares.
Chama muita atenção também o fato de inventores ocasionais, que causam conflito de interesses, geralmente não acabam bem, aumentando ainda mais a suspeita de que as invenções já existem a muito tempo patenteadas inclusive mas são lançadas depois que o mercado consumiu a invenção anterior à aquela.
Mas e se o futuro nunca existiu? O paradoxo é que o conhecimento de um suposto futuro pode orientar ações para confirma-lo ou evitá-lo. O que acaba criando o loop de uma profecia autorrealizável. Portanto, o futuro não existe como em um lugar à frente no tempo, mas como um cenário criado e desdobrado intencionalmente a partir do presente.
A empresa GBN é um organização que vidência os acontecimentos e avanços tecnológicos do futuro, como eles fazem isso?
Dentro dos critérios dos teóricos da conspiração, a GBN facilmente poderia ser considerada uma sociedade secreta, que manipula os cordões da ordem mundial, não fosse ela conhecida publicamente e seus serviços de futurologia vendidos ao mercado.
A GBN dividiu-se em uma série empresas de análise, faturamento e futurologia. Talvez essa seja a base da atual Matrix: sob a aparência das narrativas sobre futuro e evolução, esconde-se uma ordem tecnológica e cientificamente estática, na qual todas invenções e descobertas já foram realizadas. E o futuro nada mais é do que a resultante de desdobramentos tecno-científicos direcionados por estratégias político-bélico-econômicas que “desovam” as “descobertas” para manter sempre intacta a ordem virtual.
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