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Resumo do Livro O Mito da Caverna

Por:   •  27/5/2023  •  Abstract  •  552 Palavras (3 Páginas)  •  97 Visualizações

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Resumo do livro O Mito da Caverna

O Mito da Caverna, extraído da grande obra de Platão, A República, escrita entre os anos 385-380 a.C, trata-se de um diálogo entre Sócrates e Gláucon, a partir daí surgem algumas ideologias de Sócrates sobre conhecimento e governo que são discutidas e vão se ampliando e tomando forma ao longo da interlocução. Para iniciar o diálogo, Sócrates faz uma analogia onde as pessoas sem conhecimento viviam na escuridão da ignorância e pessoas com conhecimento viviam na luz da realidade, do saber e do conhecer. Além disto, ele elucida duas formas de conhecer e as nomeia como conhecimento inteligível e o conhecimento sensível, sendo o primeiro mais importante do que o segundo. Para ele, tudo que fosse adquirido por meio sensorial (tato, olfato, paladar, visão e audição) não eram de confiança e apenas o conhecimento inteligível trazia segurança. Ele mostra a educação como um mecanismo para direcionar e transformar aquilo que se vê para atingir o conhecimento e assim trazer a realização da alma. Depois de trazer significados para a educação e conhecimento, Sócrates começa a entrar nas questões de governo, apontando qual seria o objetivo das leis, sendo elas importante não para distinção ou benefício entre as pessoas, mas como forma de trazer unificação para o Estado em termo de comunidade. Surgindo assim a ideia de bom governo e a preocupação sobre a busca pelos interesses individuais. Sócrates entende que o bom governo deve ser feito a partir da busca pelo bem comum, pois indivíduos que vão governar pensando em satisfazer suas necessidades, notadamente não fará um bom governo. Neste sentido, Sócrates define uma linha reta que deveria nortear o bom governo, aquele que desejasse ser governante deveria ser um indivíduo de membros e intelecto sadios e ainda enquanto jovens, ser ávidos por aprender, investigar e buscar conhecimento e não amar trabalhos que fizessem esforços físicos, como caça, ginástica e afins. Seria necessário que este indivíduo se debruçasse no estudo das matérias que ele elenca como sendo as mais importantes, a saber: dialética, cálculo e aritmética, geometria plana, geometria sólida e astronomia, sendo a última, sem muita importância para o ver dele, pois, a astronomia era uma matéria voltada para a contemplação dos astros e, portanto, cairia na ideia de conhecimento sensível. Para se tornar uma matéria tão importante quanto as outras, esta disciplina deveria ser estudada por meio de problemas e não como uma mera observação do céu. Em complementação a este pensamento, ele entende que as matérias deveriam ser estudadas por meio de associação e relação entre elas para que se tirasse uma conclusão acerca de afinidades e isso traria resultados mais efetivos. Para além disto, um fator importante para o bom governante seria, além de todo o estudo e do conhecimento adquirido com as matérias, o futuro governante deveria assumir cargos adequados a jovens, adquirir experiência, passar por provas a fim de verificar se não retrocederia ou se desviaria, e só assim com a teoria e a prática atingiria o status de bom governante. Chegando ao final da sua interlocução, Sócrates enaltece a dialética como um processo investigativo de segurança que ajuda o indivíduo a percorrer a estrada do conhecimento, suprimindo hipóteses e tendo um conhecimento seguro e confiável.

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