Roberto Araujo Ortega
Por: Roberto Araujo • 2/11/2019 • Monografia • 697 Palavras (3 Páginas) • 124 Visualizações
Dislumbre da modernida
Morimbundo, preste a morrer, agonizando, melancolia, despedindo
Baudelaire(1821-1867) é um dos grandes poetas franceses, tendo as suas obras imortalizadas na historia. Vida conturbada, com uso de drogas, álcool. Ajudou a desenvolver poesia moderna, splin de paris.cidade como tema.
Flores do mal, 1857. Passagem do romantismo para simbolismo. Apuro formal. Uso de verso clasico alexandrino, escreve uma poesia da sintaxe da fala é quase prosaico. Conteudo moderno. Desenvolvimento da cidade/capitalismo/ precarização da classe operaria. -Quadros parisienses. Conteudo: amor erotizado, sadismo, amor carna/difícil, elemento da dor/violência, de forma crua/direta.
Critico de arte
Charles Baudelaire nasceu no ano de 1821 em Paris e é um dos grandes poetas franceses, autor de livros como “As Flores do Mal” e “O Spleen de Paris”. Baudelaire teve uma vida complicada, com a perda do pai muito cedo e com problemas de relacionamento com o padrasto. O poeta teve uma vida marcada pelo uso de substancias como vinho, ópio e haxixe, onde escreveu um livro sobre os efeitos dos mesmos. Morreu em 1867, vítima de uma paralisia geral.
Baudelaire é autor consagrado por ser considerado um dos fundadores do modernismo. Obras como “As Flores do Mal”, apresentam um conteúdo original para época em que foi escrito. Retratando muitas vezes os conflitos da modernidade como o desenvolvimento da cidade e do capitalismo. A linguagem e a forma de Baudelaire são marcantes, através de versos alexandrinos e de uma poesia que remete a prosa, o autor conseguiu se destacar.
“As Flores do Mal” é um livro composto por mais de cem poesias, divididas em cinco partes. com assuntos diversos. Tratando de temas como a cidade de paris e sobre o amor. ROMANTISMO
ELEVAÇÂO melancolia, tristeza
O poema é composto por cinco estrofes de quatro versos cada. O título remete a uma ação de ascensão; de levantamento. Metaforicamente, pode ser entendido como uma passagem ou uma progressão, uma alteração de um ser para outro.
“Para além do ígneo sol e do éter que há nos ares,
Para além dos confins dos tetos estrelados, ”
O poema traz várias referências a termos da natureza como “pantanais”, “montanha”, “bosques”, “flor” e “fogo”. Creio que o intuito de mostrar tantos cenários da natureza é demonstrar a degradação de vários locais em que vivemos, se opondo aos locais onde é possível se encontra e melhorar. Essa degradação existe ocorre pelos “tedio e dos degostos e das penas”, se referindo aos males que a vida sofre devido a própria vivencia da vida.
“Aquele que, ao pensar, qual pássaro veloz,
De manhã rumo aos céus liberto se distende,
Que paira sobre a vida e sem esforço entende
A linguagem da flor e das coisas sem voz”
O ser humano, vivendo em terras apodrecidas, precisa se elevar. O ser humano preciso compreender o local onde vive, a razão de sua misera e entender que é preciso uma melhora da vida. E essa melhora é representada por “céus libertos, um local sem as ruindades da terra onde vive. Entretanto, para isso é preciso compreender que para essa elevação é preciso entender a própria “terra” a “a linguagem da flor e das coisas sem voz”.
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