Rotinas de atendimento de condominios
Por: FehCorrea23 • 3/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.351 Palavras (6 Páginas) • 270 Visualizações
ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS
1 Luiz Felipe Corrêa (autor); 2 Júlio Cesar Moledo
1 Aluno do Curso de Bacharelado em Administração de Empresas. UNG - Universidade Guarulhos, Campus Itaquaquecetuba.
2 Professor Me. Orientador do Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em administração de Empresas.
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo analisar a administração de alguns condomínios arujaense por meio de pesquisas. A metodologia quanto ao objetivo é de uma pesquisa descritiva; quanto aos procedimentos apresenta-se como uma pesquisa bibliográfica; e quanto à abordagem do problema é uma pesquisa qualitativa. Os condomínios habitacionais brasileiros representam uma nova lógica de produção da cidade e do urbano com ênfase nos espaços destinados a habitação. No decorrer deste texto destaca-se o condomínio como objeto de estudo, desde o seu surgimento até as modalidades mais recentes de condomínios (lotes, casas e sobrados). Por meio de tal estudo, observa-se que as tomada de decisão do gestor, neste caso o síndico.
Palavras-chave:
INTRODUÇÃO
Atualmente o Brasil está passando por diversas transformações, a urbanização e a ocupação das áreas ao redor dos grandes e médios centros, causando a centralização de famílias que de forma descontrolada provoca o crescimento imobiliário nas medias e grandes cidades e aos seus arredores; e uma das formar de tornar enérgica a urbanização ocorreu através das propriedades compartilhada, ou seja, a formação de condomínios para suprir as necessidades de moradia e trabalhos de muitas pessoas; com o crescimento imobiliário e junto a outros fatores de natureza social, permitiram a elaboração e desenvolvimento de normas legais e regulamentadoras. Entretanto, surgiram conflitos em relação a propriedades compartilhadas e sobre o aspecto econômico-financeiro tornando cada vez mais comuns, em parte isso ocorre em conformidade do processo administrativo; realizada de forma amadora, não apresentando características de uma administração com planejamento e organização necessária. O foco deste artigo é analisar o método de administração e gestão dos condomínios, iniciando-o com abordagem sobre seus aspectos históricos e conceituais, assim orientando e instruindo os administradores de como se comportar diante de situação perante os moradores e manter o condomínio instável no cenário; porque a tomada de decisão do gestor de um condomínio é fator mais importante, necessário dados que forneçam informações relevantes, de forma transparente para todos os condôminos, condôminos permitindo que a análise oportuna auxilie o gestor a encontrar a alternativa para a problemática das administrações de condomínios.
TEMA E PROBLEMA
O tema administração de condomínios foi escolhido como ao descaso de muitas administradoras de condomínios para com a tal objetivo. O indivíduo ou empresa responsável pela manutenção e ordem de um condomínio; por trata-se de uma comunidade de direito, no qual vários indivíduos manifestam-se sobre o mesmo objetivo, zelando cada um por sua unidade particular como partes comuns. Como em diversos condomínios a partes de uso comum a administração se toma indispensável para manter a ordem, estabelecendo regras e aplicando correções e punições caso ocorra algum ato antissocial por parte de alguns condôminos. O problema consiste na falta de capacitação e gestão do sindico, não sabendo lhe dar com as situações e como proceder mediante as rotinas internas dos condomínios, portanto muito acabam buscando as administradoras, que são voltadas as empresas com fins lucrativos, desconhecendo as necessidades, objetivos e deveres de sociedade ou instituição sem fins lucrativos, como os condomínios.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A utilização do espaço urbano mediante a ocupação compartilhada, não é algo novo. Segundo Batalha, citado por Souza (2001, p.18) a copropriedade em edifícios urbanos dividido em andares ou apartamentos é exercida desde a Idade Antiga. Há registros históricos que sugerem que a copropriedade horizontal remonta a mais alta antiguidade, sendo praticada há perto de cinco mil anos, na cidade da Babilônia, de onde passou a ser imitada, na Palestina, na Caldeia e na antiga Roma. Souza (2001, p.18) destaca que é possível que a propriedade por andares tenha sido conhecida desde a época que remonta os caldeus ou a dos romanos antigos. Em parte, isso decorria em função da dificuldade de se adquirir habitações totalmente independentes dentro das cidades muradas, locais onde não se dispunha de muito espaço, bem como pela divisão horizontal da propriedade, e não vertical.
É fato que a expansão demográfica tem sido muito grande nesses últimos anos, abrindo espaço para que empreendimentos verticalizados e horizontais e mais econômicos venham a compor o cenário urbano, os chamados condomínios.
Com o grande crescimento de condomínios no Brasil, viver em condomínios horizontais passou a ser natural para aproveitar os espaços da área urbana. Tornou-se complexo administrar esses condomínios e a grandeza de problemas que fazem parte da sua rotina diária.
O condomínio moderno surgiu exatamente para atender a atual necessidade do sistema habitacional; tais condomínios são sociedades que constituem caráter jurídico, cujo objetivo não é auferir lucro, mas proporcionar ao condômino as condições de moradia, segurança, higiene, etc., conservando a individualidade no meio coletivo. Apesar disso, os condomínios transformaram-se em verdadeiras empresas, as quais auferem receitas e incorrem despesas, no entanto, não distribuem o lucro resultante do confronto destes, mas objetiva onerar o mínimo possível o condômino.
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