SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL
Por: Frangobes • 18/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 299 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
ALESSANDRA
POLÍTICAS SOCIAIS II
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Rondonópolis
2009
ALESSANDRA
POLÍTICAS SOCIAIS II
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Políticas Sociais II.
Orientador: Profª. Maria Angela Santini.
Rondonópolis
2009
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2. SERVIÇO SOCIAL E SUAS AÇÕES NO TRABALHO NO MEIO AMBIENTE...............................................................................................................5
3. CONCLUSÃO.....................................................................................................10
4. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda o Serviço Social junto as questões ambientais, um espaço tão privilegiado como aqueles permitidos por outras questões mais familiares à sua prática profissional, a partir das reflexões sobre a prática que vimos desenvolvendo visando extrair contribuições para um meio ambiente mais preservado.
2. SERVIÇO SOCIAL E SUAS AÇÕES NO TRABALHO NO MEIO AMBIENTE
As conseqüências da ação do capital sobre o meio ambiente atingem diretamente as classes trabalhadoras no que se refere aos seus direitos em decorrência da concentração de renda, propriedade e poder dando origem a novas formas de expressão da questão social correspondentes aos aspectos sociais, políticos e econômicos vivenciados pela sociedade atualmente.
A inserção dos Assistentes Sociais nesta questão se dá por ser a questão social o fundamento de sua formação e prática enquanto trabalhadores especializados, tendo através da realização de sua prática profissional contato direto com as suas mais variadas formas de expressão, associadas às maneiras como os usuários as vivenciam em seus trabalhos, família, comunidade, na luta pela moradia, pela terra, na saúde, na assistência social pública e nós acrescentamos, que também se expressam no meio ambiente (IAMAMOTO, 2005).
O meio ambiente em meio ambiente estamos mencionando ao contexto social do meio ambiente numa linguagem simplificada não só o verde das matas ou árvores, jardins, animais, insetos, rios, mares, a atmosfera, a nossa casa, nós, o nosso derredor, mas tudo o que faz parte do tecido da vida, seja ela animal ou vegetal, mineral deve ser considerado meio ambiente, nem todos tem claro esse conceito e a sua extensão. Até os técnicos que projetam os grandes empreendimentos como a construção de Usinas Hidrelétricas parece ter uma visão unilateral do meio ambiente, pois ao planejarem essas obras pensam todos os detalhes; a escolha do local para a localização da barragem, a prospecção do terreno até os kilowates de energia que se produzirá e o seu destino final (SOUZA, 1985).
Segundo Scherer (1993) ao planejarem tais obras, a vontade política decisória deriva tão somente do Estado em comum acordo com os diversos segmentos interessados no capital a ser gerado pelo desenvolvimento de tais projetos. É por essa razão que pouco ou nada se avalia sobre os custos sociais inerentes à reprodução das populações atendidas.
Os estudos de viabilidade realizados antes de tais construções fazem levantamentos extraordinários dos recursos existentes na área e os relatórios de impactos ambientais (RIMA), instrumentos obrigatórios para permitir a aprovação da obra junto aos organismos que tem a função de cuidar do meio ambiente, tratam mais diretamente das conseqüências que esses empreendimentos poderão causar na paisagem, na fauna, na flora, mas não tratam dos impactos sociais, ou seja, das conseqüências sociais que vão resultar de tais empreendimentos e que tem o homem como alvo maior a ser atingido; quando lembrados, o fazem de maneira superficial, é esse não reconhecimento que também concorre para a emergência das questões ambientais frente as quais o Serviço Social, assim como outras áreas do conhecimento, vão intervir (COLITO, 1998).
Para Souza (1991), o trabalho, a intervenção, a partir daí poderá ter como alvo as comunidades rurais e urbanas que sofrerão os impactos de forma direta ou indireta tendo-se como referência que, tanto o rural quanto o urbano, são espaços de moradia e como tais, produzem condições para o desenvolvimento de inúmeros processos sociais, entre os quais as ações das políticas públicas, voltados para essas populações.
O Serviço Social poderá, como qualquer outra área do conhecimento estudar os impactos ambientais causados pela destruição das florestas a compor uma equipe de pesquisadores com o objetivo de estudar para os impactos causados no meio ambiente, enquanto membro da equipe de pesquisadores o assistente social não interfere. O seu processo de formação o torna capaz de realizar o diagnóstico sócio econômico de forma detalhada, pois se trata de instrumento que lhe dá subsídios para a intervenção.
Cabe ao assistente social a tarefa de realizar enquanto pesquisador, levantamentos que lhe possibilite a elaboração de um diagnóstico sócio econômico ou uma declaração da zona urbana e rural, é necessário e importante porque vai demonstrar a capacidade dos recursos e serviços que estão postos a disposição da população e a capacidade que os mesmos possuem para atender a demanda diferenciada que deve ocorrer com a chegada de um contingente formado por milhares de trabalhadores que serão envolvidos nas diferentes fases da construção (PINTO, 1997).
Ao Assistente Social cabe ainda realizar o estudo das comunidades que estão situadas ao longo das margens do rio e que são constituídas por agrupamentos de famílias de pequenos proprietários ou arrendatários e de trabalhadores rurais. Essas comunidades se formaram na região entorno do local onde será erguida a barragem que vai represar as águas do rio, esse atribuição do Assistente Social uma vez que durante os anos do curso ele foi preparado através de disciplinas específicas para o trabalho em comunidades.
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