TEORIA DA GESTÃO: ATPS PRONTO PARA OS FINS DA ECONOMIA
Trabalho acadêmico: TEORIA DA GESTÃO: ATPS PRONTO PARA OS FINS DA ECONOMIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 20/10/2014 • Trabalho acadêmico • 4.963 Palavras (20 Páginas) • 309 Visualizações
PÓLO SUMARÉ
ECONOMIA
GRUPO CIÊNCIAS CONTÁBEIS
SUMARÉ, 2013
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: ATPS ELABORADA PARA FINS DE AVALIAÇÃO DO MÓDULO DE ECONÔMIA, DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PÓLO DE SUMARÉ, SOB A ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA VIRTUAL MA.
PROFESSORA PRESENCIAL EAD:
SUMARÉ, 2013
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................................................04
Desenvolvimento:
Turismo no Estado do Rio de Janeiro..................................................................................04
Indicadores de Crescimento.................................................................................................04
Área de Atuação e Mercado ...........................................................................................05/06
Ramo Turístico
• Quantidade consumida.............................................................................................06
• Comportamento turístico...........................................................................................07
• Influências Econômicas.............................................................................................08
• Mercado Consumidor.................................................................................................08
• Histórico Evolução Turística......................................................................................08
• Empresas Participantes..........................................................................................09/10
• Relação de Custos.......................................................................................10/11/12/13
• Dinâmica e Acontecimentos Econômicos........................................................14/15/16
Ferramentas de Política Monetária e Fiscal do Governo Federal
• Intervenção na economia Nacional.............................................................................16
• Acontecimentos das economias internacionais e doméstica.................................16/17
• Influência de Taxa de câmbio, taxa de Juros, carga tributária, etc.................17/18/19
• Influências nas Crises da Economia............................................................................20
• Impactos da Inflação Turistica.....................................................................................21
• Cenário Econômico do Turismo no RJ.......................................................................22
Conclusão Final.......................................................................................................................23
Referencia ...............................................................................................................................23
INTRODUÇÃO
Agência de viagens é uma organização privada que trabalha como intermediária entre seus clientes e determinados prestadores de serviços turísticos tais como: empresas aéreas, hotéis, cruzeiros, etc.…, com o objetivo de vender produtos e serviços relacionados com viagens a um preço e com determinadas condições especialmente atrativas em relação com as que se poderia conseguir ao dirigir-se diretamente a esses provedores.
O Turismo existente desde o século XIX, entre eles estão Turismo cultural, religioso, desportivo e o turismo de Negócio.
Com o decorrer do tempo com as consequências das evoluções vem se abrindo um leque no qual todos têm a visão de que é possível se conhecer e ter prazer em um passeio turístico gerando assim um desenvolvimento econômico considerável.
Isto falando em novas infraestruturas possibilitando o transporte, benefícios e direitos trabalhistas, como férias, construção de hospedagens, pousadas, estalagens, criação de novos meios de transportes, agências de turismo e assim foi crescendo o Turismo e sua economia dentre as regiões.
Turismo no Estado do Rio de Janeiro
Segundo o guia geográfico Rio do janeiro: Localizado na região Sudeste, o estado do Rio de Janeiro possui 16 milhões de habitantes (2010), área total de 43.780 km² e 92 municípios. O Turismo como atividade econômica, tem que ser observado a partir da procura, ou seja, como resultado do consumo do visitante, por diversos perfis e motivações dos turistas e de condição natural e econômica do lugar visitado.
Indicadores de crescimento
Para falar sobre o comportamento do consumidor em relação ao turismo no Rio de Janeiro vimos que é preciso antes de tudo avaliar diversos fatores, um destes é de como o mercado vem se posicionando perante a esse grande evento. Geralmente estes chegam e saem de um lugar e não se atentam ao impacto turístico causado na região. Estes estão coligados ao turismo social, cultural e ambiental envolvendo e movimentando todos os modelos turísticos.
Fortalecimento da imagem brasileira como um polo turístico, com infraestrutura adequada, bons produtos e serviços turísticos e capacidade organizacional para receber grandes eventos internacionais. A realização das Olimpíadas em 2016 se mostra um propulsor potencial para econômica deste estado. Uma vez que este evento acontecerá pela primeira vez na América do Sul, e podemos citar ainda também a preparação para a Copa do Mundo de 2014, como fatores que alavancarão o turismo neste estado. Os investimentos em infraestrutura em razão desses mega eventos que poderão durar quase uma década, deverão mudar transformar a limitação do turismo não só no estado do Rio de Janeiro, mas em todo o país, uma vez aumentará a demanda turística apesar do desenvolvimento econômico
Área de atuação e mercado
O estado Rio de Janeiro disponibilizar várias atrações, naturais e culturais. Conhecido internacionalmente por sua beleza natural, bem como seus museus, teatros, suas praias. Podemos elencar aqui alguns pontos turísticos: o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, Jardim Botânico, A Lagoa Rodrigo de Freitas as praias de Copacabana, Ipanema, Barra da Tijuca; podemos citar também outros locais como Paraty, Petrópolis, Angra dos Reis, Búzios, entre outras, etc. Neste cenário encontramos como participantes do mercado de turismo; hotéis, resorts, pousadas, spas, casas de espetáculos, e também estrutura de transportes, alimentação e entretenimento, agencias de turismo, restaurantes, etc. E estes, focando um consumidor cada vez mais exigente quanto a qualidades dos serviços prestados, despontando aí um diferencial competitivo entre os interessados nessa fatia crescente do mercado, que apresenta mudança de comportamento nos últimos anos. O crescimento econômico dos pais, nos últimos anos e com isso o aumento do poder aquisitivo das classes sociais, isto é, o poder de compra aumentou , entra na como fatia do bolo deste mercado aí, a classe C e a terceira idade, além dos estrangeiros que visitam o Brasil. Recentemente o Ministério do Turismo divulgou pesquisa sobre comportamento destes turistas estrangeiros que no ano passado visitaram o país, segundo essa pesquisa, a hospitalidade a gastronomia e a hospedagem foram os serviços que melhores foram avaliados, em contraponto a menor satisfação foi em relação a preços de produtos e serviços, tais como telefonia, rodovias e aeroportos; dado importante já segundo a Embratur cerca 600 mil turistas estrangeiros e 3 milhões de brasileiros devem viajar dentro do Brasil durante a Copa do Mundo.
Vejamos os gráficos abaixo, segundo dados de pesquisa do portal http://www.dadosefatos.turismo.gov.br :
estatísticas e indicadores
• Desembarques Internacional de Passageiros - jan a dez 2010 a 2012
• Desembarques Domésticos Desembarque Nacional de Passageiros - jan a dez 2010 a 2012
• Receita Cambial Gastos de Turistas no Brasil (US$ milhões) - jan a jul 2011 a 2013
Ramo Turístico no Rio de Janeiro Copa 2014
Quanto se compra e se vende no turismo?
PERFIL DO TURISTA:
O perfil do turista em foco nesta proposta encontra- se no turismo de eventos e no turismo de sol e praia, tem sua motivação a viajem de lazer que engloba; sol e praia, natureza, ecoturismo e ou aventura, cultura e esportes. Utiliza alojamentos tais como: hotel, flat, pousada, resort entre outros. Segundo dados da EMBRATUR o gasto médio do turista no Rio de Janeiro fica em torno de US$ 395,35. Veja a tabela abaixo:
Item Gasto RJ
Hospedagem US$ 162,74
Inscrição no evento US$ 86,72
Alimentos e Bebidas US$ 50,55
Compras US$ 34,38
Transporte US$ 0,38
Cultura e Lazer US$ 27,02
Telecomunicações US$ 11,64
Outros gastos US$ 21,93
A copa dentro do mercado turístico movimentou mais de 230 mil turistas brasileiros.
WWW.woodlinea.com.br
Comportamento do consumidor e quem são?
De acordo com os estudos e estimativas anteriores a EMBRATUR calcula que cerca de 7,2 bilhões de turistas internacionais, sendo que 600 mil deles já estão no país entre o período da copa.
Já na pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo à fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE), revela que 95,4% geram lucratividade e se programa para retorno ao país, visando o primeiro impacto de acolhimento.
Nesta pesquisa foi ouvidos 39 mil turistas em 16 aeroportos, durante a alta, média e baixa estação.
Segundo FIPE 14 mil pessoas entrevistas, sendo 10 mil pessoas brasileiras e o restante estrangeiro desejam se hospedar por no mínimo 14 dias para o evento esportivo no Rio de Janeiro.
Influências da economia sobre o ramo de turismo?
O Brasil já arrecadou gastos pelos nossos brasileiros, US$ 21.234 bilhões no exterior, segundo relatório do Banco Central. Este montante representa um crescimento de 29% em comparação a 2010, ano em que os gastos já haviam crescido 51%. Neste mesmo tempo os turistas estrangeiros deixaram US$ 6,7 bilhões no Brasil, o que provocou um déficit de quase US$ 15 bilhões na balança.
Este impacto econômico foi de 740 milhões, a estimativa é de atrair 600 mil turistas estrangeiros.
Entre 1975 a 2000, o turismo teve um crescimento médio de 4,6% ao ano, seu desenvolvimento econômico foi médio, medido pelo PIB de 3,5% ao ano.
Histórico da evolução do mercado consumidor?
WWW.google.com.br
A evolução do mercado turístico a partir de 2005 foi significativa visando boas condições macroeconômicas, superando as expectativas a demanda por turismo que por muitos anos foi decadente. Agora com a copa do mundo o crescimento é significativo e consistente em todos os indicadores de consumo, superando até o consumo de eletrônicos. Pesquisa realizada por Nielsen mostra que os brasileiros querem gastar seu dinheiro este ano com 29% viagens, 26% roupas e 25% eletrônicos.
Para suprir esta demanda crescente resultante do desenvolvimento econômico, investe-se em infra-estrutura, esta é tão importante a demanda turística, apesar do desenvolvimento econômico, que pode se tornar um impulsionador se bem executados fazendo com que após o mega evento o Brasil terá condição de mudar definitivamente e superar as expectativas.
Empresas que participam deste mercado turístico?
O turismo é extremamente complexo e envolve diversos setores, rede hoteleira, agencias e operadoras de turismo, restaurantes, estruturas de transportes e vários seguimentos que dão suportes para serviços oferecidos para o turismo, é difícil especificar cada um em sua funcionalidade, mas podemos elencar no ramo que foi abordado neste estudo as agencias de viagem e operadoras de turismo, que em seus pacotes incluem já os serviços básicos de hotelaria, transporte, alimentação, passagem aérea, nisto já demonstra que para o produto pacote de viagem, já se incorpora uma seleção de empresas que compõe os requisitos que precisam ser atendidos dentro do serviço oferecido. Portanto como atividade econômica de grandes proporções o turismo vem se revelando como importantes ferramenta de desenvolvimento econômico das cidades que buscam programar essas atividades para geração de renda e crescimento.
Segundo estudos comprovados pelo IBGE juntamente ao Ministério do turismo entendemos que o turismo esta junto no Sistema de Contas Nacionais, permitindo o aperfeiçoamento dos agregados macroeconômicos. A estrutura desta e seus indicadores, sobre saem a participação na economia do país.
Esses estudos são feitos através de pesquisas domiciliares e econômicas do IBGE, esta é possível através de uma elaboração e classificação de atividades nos setores, obtida pela compatibilização da definição da Organização Mundial de Turismo – OMT.
A OMT define a palavra TURISMO como uma junção de atividades de um viajante que visita um local fora de seu habitual, para qualquer finalidade ou lazer, negócio e outros.
Conforme definição de Maslow em sua pirâmide de necessidade, este consumidor só ira consumir o produto se houver a satisfação das necessidades como vestir e comer.
Visando este mega evento da copa do mundo no Rio de Janeiro a expectativa é de um grande retorno econômico já que o investimento do mesmo foi de 142,39 bilhões.
Este investimento garante a infraestrutura organizacional, a competição adicionais considerando os impactos gerais em diversos setores coligados entre si, é como um efeito dominó com um desdobramento econômico-social, gerando diversos empregos, reforços dos cofres públicos.
Dentre estes setores os mais beneficiados serão os da construção civil, alimentação, terceirização, serviços de utilidades públicas como: água, luz, esgoto, gás, limpeza urbana.
Relação de Custos Envolvidos no Turismo
Para se compreender como fazer uma composição de custo do produto final, que no caso aqui estudado observemos algumas pesquisas de mercado referente as varias opções de elementos que podem ser usados para compor o custo do pacote de viagem de turismo com origem em São Paulo e destino Rio de janeiro.
Segue abaixo as pesquisas:
Hospedagem - Hotel Centro
Quarto Standard - ocupação individual
Café da manhã incluído • É necessário depósito • Reembolsável até 19 de setembro - R$194,00 (Diária Incluindo Impostos e Taxas).
Quarto Luxo - ocupação individual
Café da manhã incluído • É necessário depósito • Reembolsável até 19 de setembro
R$221,00 (Diária Incluindo Impostos e Taxas).
Quarto Twin Luxo - ocupação individual
Café da manhã incluído • É necessário depósito • Reembolsável até 19 de setembro
R$221,00 (Diária Incluindo Impostos e Taxas).
Alimentação
Almoço Diario – R$ 28,37
Almoço Mensal – R$ 300,71
Transportes Rio de Janeiro:
Translado RJ – Agencia de Turismo oferece um serviço exclusivo de receptivo nos aeroportos do Rio de Janeiro.
Disponibilizamos vans e carros executivos. Um representante da nossa empresa estará aguardando para levar você ao seu destino.
PREÇOS:
Válidos para Dobló com até 4 Pessoas (Para Zona Sul ou Centro):
Ida ou Volta: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais)
Ida e Volta: R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais)
Válidos para Van com até 12 Pessoas (Para Zona Sul ou Centro):
Ida ou Volta: R$ 230,00 (duzentos e trinta reais)
Ida e Volta: R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais)
Coletivo – R$ 3,50
Taxi – R$ 65,00
Aluguel de Carro – 150,00 Diária
Passagens Aéreas Campinas Rio de Janeiro Ida e Volta
Azul
R$ 526,10
Gol
R$ 663,80
Tam
R$ 817,00
Concorrência:
Saindo de Campinas ( Empresa de Turismo Destinos.com)
Hotel mais em conta no Rio período de hospedagem 10/06 a 24/06/14 para 2 pessoas ( Center Hotel)R$ 6.000,00 já incluso café da manhã e internet
passagem aérea para 2 pessoas R$ 322,00 cada
Taxi até o estádio do maracanã B1 R$ 14,42 B2 R$ 16,28 B única R$ 22,28
Refeição padaria de R$5 a R$ 417,00
pizzaria R$ 36 a R$ 72,00
bistrô R$ 48 a R$ 84,00
comida japonesa R$ 48 a R$ 168,00
restaurante R$ 46,00 a R$ 86,00
Hotel mais Confortável mesmo período para 2 pessoas ( Porto Bay Internacional)
hospedagem R$ 27.783,00
mesmo valor de passagem
táxi ao estádio do maracanã R$ B1 25,54; B2 29,51; BU 42,06
Empresa de turismo Decolar
Período de 10/06 a 24/06/14
Passagem p/ 2 pessoas R$ 440 ida e volta total
Samba palace hotel R$ 3.864,00 (mais barato)
café da manhã e internet
taxi B1 17,95; B2 20,36; BU 28,51
refeições referencia anterior
American Garden B&B R$ 10.500,00
Café da manhã e internet
Taxi B1 43,93; B2 51,50; BU 74, 22
internet e café da manhã incluso
mesmos valores para as opções de restaurantes .
Parâmetros para compor os CUSTOS DOS SERVIÇOS.
CUSTO FIXO MENSAL CUSTO VARIÁVEL
SALÁRIOS 3.500,00 COMISSÕES 5 %
TRIBUTOS 560,00 TAXAS DAS OPERADORAS 5%
ALUGUEL 750,00 DESPESAS DE VENDAS 3 %
AGUA 50,00
LUZ 65,00
TELEFONE 150,00
ACESSO A INTERNET 100,00
PRODUTOS PARA HIGIENE E LIMPEZADA EMPRESA E FUNCIONÁRIOS 80,00
PUBLICIDADE E PROPAGANDA 350,00
MANUTENÇÃO CORRETIVA 60,00
ACESSORIA CONTÁBIL 200,00
DADOS PARA COMPOR CUSTO DO PRODUTO FINAL
PLANEJAMENTO PARA DESTINO: RIO DE JANEIRO. PRADÃO MÉDIO CUSTO PARA UMA PESSOA
PERÍODO 3 dias
HOTEL 3 diárias 3 estrelas R$194,00 X 3= 582,00
PASSAGEM AÉREA Ida e volta Econômica R$ 526,10
ALIMENTAÇÃO Café, almoço e jantar 3 estrelas R$ 28,37 X 3= 85,11
TRANSPORTE Van R$ 22,28X 3= 66,84
PASSEIOS Pontos turísticos e eventos
VALOR DO PACOTE 1.260,05
VALOR DO PACOTE DA CONCORRENCIA 1 Concorrente CVC Passagem + Hotel
Preço por passageiro
R$ 644,75
2 Concorrente
Decolar.com
Preço por pessoa
R$ 886
MARGEM DE LUCRO 30%
R$ 378, 15
VALOR DO PRODUTO A SER PRATICADO: R$ 1.638,10
SERVIÇO DE MELHOR QUALIDADE DO QUE O OFERECIDO PELA CONCORRÊNCIA, JÁ QUE A HOTELARIA É DE MELHOR QUALIDADE. FATOR COMPETITIVO, JÁ QUE SE OFERECE CONFORTO A CUSTO MAIS BAIXO.
Fatores que influenciam a Dinâmica Econômica no Turismo
Alguns fatores influenciam a procura turística de certa região, pois o estimulo a particularidades e ações conjuntas entre os agentes do destino turístico (DT) em particular os representantes do poder público, da iniciativa privada e da comunidade receptora pesam bastante.
Segundo estudos o Ministério do Turismo apresenta uma larga competitividade dos destinos, todavia não diferencia explicitamente fatores externos e internos. Tampouco sistematiza como eles se relacionam.
Cabe esclarecer que fatores externos se referem eminentemente àqueles elementos presentes no macroambiente em que o sistema turístico se encontra. E os fatores internos englobam especificamente aqueles elementos presentes dentro do próprio sistema turístico.
Vamos citar alguns fatores como:
Fatores Econômicos – São referentes aos aspectos ativos e a circulação de capital, estudando a economia local, relacionados às responsabilidades da administração pública.
Fatores Físicos - envolve o ambiente interno, a infra-estrutura básica e a infra-estrutura turística no Rio. O desenvolvimento turístico de um determinado local requer a existência de uma boa infra-estrutura capaz de atender demanda.
Fatores Organizacionais – Envolvendo a gestão do departamento turístico, responsabilidade do poder público estatal: Nacional, Estadual ou Municipal. Porém não impede de ser dirigido por uma iniciativa privada, o terceiro setor ou de forma mista, através de esforços conjuntos entre estes setores.
Fatores Socioculturais – A cultura de cada região apresentadas são indicadores sociais, envolvendo hábitos, costumes, motivadores entre outros. Com uma boa administração pública pode refletir na educação assim qualificando a vida da população e refletindo mundialmente.
Fatores Institucionais – Se refere a instâncias oficiais e legítima de atuação na área especifica. Dizemos que a regulamentação e a orientação das atividades turísticas, baseadas em normas universais, fazem o desenvolvimento turísticos dando apoio aos envolvidos.
Fatores Aleatórios – São imprevistos ou algo incontrolável independentemente da origem. Em algumas ocasiões podemos desenvolver estratégias para que isso não aconteça, assim não afetando o fluxo turístico de uma determinada região.
Dados gerais analisam que no Rio de Janeiro fundado em 1 de Março de 1565 com uma população de 6.429.922 (Censo 2013).
Seus dados Econômicos e Sociais se referem ao Produto Interno Bruto (PIB) R$ 175,7 bilhões, com renda per capta R$ 28.405, com atividades econômicas em comércio, turismo, serviços, construção civil e indústria.
Alguns pontos turísticos nos ajudam a caracterizar a cidade do Rio de Janeiro como; Estátua do Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Sambódromo, Praias, Museu de Arte Moderna, Estádio do Maracanã, Teatro Municipal.
A cidade do Rio de Janeiro foi considerada pela UNESCO, em 1 de Julho de 2012, Patrimônio Mundial. É a primeira cidade do mundo a ganhar este título na categoria Paisagem Natural.
Fatores econômicos Fatores organizacionais Fatores físicos
• Economia local
o PIB do município;
o Arrecadação de impostos.
• Capacidade empresarial;
• Financiamentos para os empreendimentos locais;
• Custos de produção;
• Formas de comercialização do DT nas distribuidoras. • Existência de entidade executora;
• Pesquisas de demanda;
• Análise de resultados das atividades ligadas ao turismo;
• Promoção e distribuição do DT;
• Monitoramento e avaliação da atividade;
• Comunicação interna;
• Capacidade administrativa;
• Parcerias entre os atores do DT. • Infraestrutura básica
o Conservação das vias públicas;
o Sinalização de trânsito;
o Redução dos congestionamentos;
o Serviço de transporte público e privado;
o Abastecimento de água e energia elétrica, captação de esgoto, iluminação pública e coleta de lixo;
o Segurança, delegacias e Corpo de Bombeiros;
o Capacidade de atendimento médico.
• Infraestrutura turística
o Equipamentos e serviços turísticos;
o Sinalização turística;
o Centro de informações turísticas;
• Serviço de proteção ao turista.
Fatores socioculturais Fatores institucionais Fatores aleatórios
• Educação;
• Oferta de empregos aos moradores do DT;
• Participação da comunidade no turismo;
• Preservação do patrimônio;
• Apoio à cultura local;
• Imagem comercializada do DT. • Políticas públicas acerca das questões ambientais, econômicas, culturais e sociais;
• Planejamento turístico municipal;
• Legislação de meio ambiente;
• Fiscalização e normatização do funcionamento dos serviços turísticos;
• Planejamento para a gestão de crises e desastres. • Não foram identificados no âmbito interno de acordo com o recorte atribuído a esta esfera de planejamento turístico neste estudo.
WWW.suapesquisa.com.br
Intervenção na Economia Nacional
O Turismo no Rio de Janeiro è conhecido internacionalmente além de ser um dos destinos mais procurados dentro do país, chega a movimentar cerca de 8,5% da economia nacional ficando apenas em segundo lugar no ranking brasileiro , é a maior receptora de turistas estrangeiros e a segunda colocada com relação ao turismo doméstico , a cidade do Rio de janeiro é a primeira colocada dentro do estado , chega a movimentar mais de 40% do setor turístico dentro do estado. O turismo que é um produto interno bruto, não só calculando O Rio de Janeiro mais em todo território nacional chega a movimentar cerca de mais de 2% do PIB do país.
Acontecimentos das Economias Internacionais e Doméstica
Verificando a situação econômica da população influencia na tomada de decisão para se fazer uma viagem turística, essas viagens são determinadas devido às finanças familiares, quanto menor for à renda familiar menor a proporção de se fazer uma viagem turística, isso como dados domésticos, a população com menor índice de renda procura viagens como excursões, casas de pessoas com parentescos. Da mesma forma acontece internacionalmente, vai se fazer uma estimativa de quanto o turista pode aplicar em uma viagem , sua condição financeira com a economia de seu país , se está propicio para se fazer uma viagem turística , o Brasil é um grande receptor de turista estrangeiro e o Rio de Janeiro fica em primeiro lugar como já havia indicado anteriormente.
Ferramentas de Política Monetária e Fiscal do Governo Federal
Fiscal:
- alíquotas de impostos
- gastos públicos
- concessão de subsídios
- transferências financeiras
Monetária
Depósito Compulsório: redução dos meios de pagamentos da economia
Empréstimos de Liquidez ou Redesconto: assistências financeiras a instituições
Operações de Mercado Aberto ou “Open Market”: venda de títulos para aumentar a movimentação do dinheiro em circulação.
Taxa de Cambio
É o preço de trocas entre moedas de dois países, ela determina quantos reais são necessários para se obter, por exemplo, um dólar no mercado.
A taxa de cambio afeta principalmente a inflação e os preços dentro da economia nacional, isso por que alem dos bens de consumo importados, muitas máquinas e materiais têm os seus preços cotados em outras moedas.
Para se manter a indústria competitiva, o governo tem criado medidas de controle uma delas é o aumento de impostos sobre a entrada de capitais estrangeiros de curto prazo. Umas das variáveis que mais afetam a taxa de cambio de um país é a taxa básica de juros.
As seguidas derrubadas da SELIC tiveram com objetivo diminuir o fluxo de dólares que entraram na economia. O dólar, por exemplo, quando valorizado tem poucas conseqüências positivas, pois se aumenta os preços dos produtos importados acaba impactando na inflação e reduzindo o poder de compra, levando a um longo prazo uma pior distribuição de renda.
Taxa de Juros
É o instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sob controle ou para se estimular a economia.
Se os juros caem muito, a população tem um maior acesso ao credito e com isso consome mais, no entanto se os juros sobem o consumo é inibido com isso os preços ficam mais caros
Com a redução da taxa de juros (SELIC) o Banco Central também diminui a atratividade das aplicações em títulos da divida publica, sobrando um pouco mais de dinheiro no mercado para que o retorno seja maior. Se a taxa subir, ocorre o inverso.
SELIC é a sigla de Sistema Especial de Liquidação e Custodia, foi criada em 1997 pelo Banco Central e pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) para se tornar transparente e segura a negociação de títulos públicos.
SELIC é um sistema eletrônico atualizado diariamente, ela é considerada como taxa básica por que é utilizada em operações entre bancos, por isso tem influencia sobre os juros e sobre a economia do país.
http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/artigos_economia.php?secao=44¶metro=869(grafico)
Carga Tributaria
É a cobrança de impostos feita pelo governo para pagar as suas contas. Usa-se o PIB (Produto Interno Bruto) para medir o impacto dessa coleta.
A carga tributária brasileira subiu em 2012 chegou ao recorde de 36,27% do Produto Interno Bruto (PIB), aponta estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Em 2011, o índice fora de 36,02%, crescimento de 0,25 pontos percentual.
O estudo do IBPT concluiu que a arrecadação tributária chegou a R$ 1,59 trilhão em 2012, contra R$ 1,49 trilhão registrado em 2011.
Com isso, cada brasileiro pagou em média R$ 8.230,31 em impostos no ano passado, um aumento de R$ 460,37 ou de 5,93% em relação a 2011 (R$ 7.769,94). A arrecadação atingiu R$ 4,36 bilhões por dia, ou R$ 50,5 mil por segundo, diz o instituto.
Crescimento
Nos últimos dez anos, a carga tributária cresceu 3,63 pontos percentuais, com média de 0,36 pontos percentual ao ano, aponta o estudo. Economia brasileira cresceu 0,9% em 2012, diz IBGE.
Consumo das famílias puxa PIB em 2012, mas sofre aperto com inflação "A carga tributária brasileira vem crescendo continuamente. Em 1986 ela era de 22,39% do PIB, passando para 29,91% em 1990, para 30,03% em 2000, para 34,22% em 2010, para 36,02% em 2011 e para 36,27% do PIB em 2012", diz o estudo.
O INSS lidera a alta, pois a arrecadação cresceu R$ 104,87 bilhões, sendo que os tributos federais tiveram aumento de R$ 65,38 bilhões, para R$ 1,117 trilhão (alta de 6,22%), os estaduais de R$ 31,38 bilhões, para R$ 394,67 bilhões (crescimento de 8,64%) e os municipais de R$ 8,11 bilhões, para R$ 85,13 bilhões (10,53% a mais).
Do total, os tributos federais respondem por 69,96% de toda a arrecadação tributária, enquanto que os tributos estaduais correspondem a 24,71% e os tributos municipais por 5,33%, apontam o estudo.
A arrecadação que registrou o maior crescimento no ano passado foi a do INSS, com alta de R$ 30,73 bilhões, ou 11,31%, em relação a 2011.
O ICMS vem em segundo lugar, com alta de R$ 28,48 bilhões (9,45%), seguido da COFINS, com R$ 16,39 bilhões (10,37%) e do Imposto de Renda, com R$ 14,33 bilhões (5,74%).
“Nem mesmo as desonerações e o fraco desempenho do PIB conseguiram diminuir a carga tributária brasileira", diz o presidente do conselho superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, em nota.
Gráfico 1 – Para onde vai à despesa primária do Governo Federal – 2012
Crises da economia
Segundo a OMT o turismo internacional de maneira geral decaiu em conseqüência da crise econômica de 2008. Neste cenário a Europa foi uma das mais prejudicadas, já nesta região a chegada de turistas deixou de crescer, e chegou a diminuir cerca de 3%, e permanecendo estagnada durante todo ano de 2008. Em seguida a Ásia com redução de 3 % no 1 º semestre, porem reagindo com crescimento de 6% no 2º semestre deste mesmo ano.
Compreendemos que os fatores econômicos podem sim afetar drasticamente o desempenho dessas atividades. Mas existem casos onde essas ameaças não se concretizaram, vejamos o exemplo da Espanha e do Brasil que em momentos de crise tiveram bons resultados, e com crescimento dessa atividade econômica.
No caso da Espanha também impactada pela crise de 2008, continua crescendo e recentemente registra, segundo reportagem da revista Veja, aumento em 2012 de 3% em relação ao ano anterior, injetando na economia local cerca de 176 bilhões de reais responsável por 10% do PIB espanhol e assim dando uma ajuda significativa para a economia do país.
Impactos no Processo da Inflação e Crises Econômicas Turística
No caso brasileiro o Ministério do Turismo a rede hoteleira foi abatida de início razão da diminuição acentuada de turistas estrangeiros no início da crise. Houve uma reação do mercado através do planejamento das viagens de turismo, pois as famílias se organizam com muita antecedência, e isso fez com que já houvesse demanda garantida quando a crise chegou. Já que o consumidor em média deste mercado não é de imediato afetado pelas conseqüências da turbulência econômica gerada, assim como tudo é pago com antecedência o mercado do turismo reagiu depressa. Pois o poder aquisitivo do consumidor de turismo vinha aumentando, o comportamento do turista foi de não se intimidar mediante a crise. Entendemos que as crises podem influenciar sim o setor, mas o comportamento do consumidor de turismo também é fator determinante neste quadro, devendo ele ser levado em conta mais profundamente nos estudos e planejamentos para esse mercado.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, subiu de 0,68% para 0,7%, na primeira apuração quadrissemanal de dezembro. Essa elevação foi influenciada pelo grupo despesas pessoais, em alta de 1,84% ante 1,64%, puxada, principalmente, pelos gastos em viagens e excursões que passaram a custar até 5,8% mais.
O segundo maior impacto foi provocado pelos alimentos com preços corrigidos na média em 1,92% ante 0,89%. Em habitação a taxa ficou em 0,34%, pouco acima da anterior (0,32%). Já em vestuário a variação de preços foi menor, passando de 2,22% para 1,77%. O grupo habitação contribuiu com 15,06% para o resultado final do IPC enquanto o de vestuário contribuiu com 13,28%.
Nos demais grupos ocorreram às seguintes variações: transportes (de 0,13% para 0,19%); saúde (de 0,48% para 0,42%) e educação (de 0,11% para 0,14%).
Quando a situação cambial está favorável, e até a inflação em aumento podem fomentar a demanda do turismo voltado para o exterior, demonstrando cenário favorável ao aumento de gasto da clientela parte da fatia deste mercado, e isso já indicando também uma posição do governo em deixar que hava gasto em demazia.
Cenário Econômico do Turismo no RJ
O turismo no Rio de Janeiro tem seu cenário econômico em evidência, pois é onde acontece a maior rota de turismo internacional no Brasil sendo o principal destino turístico da América latina e em todos os hemisférios sul.
Onde podemos destacar os grandes eventos esportivos que acontecerão na cidade ( copa 2014 e jogos olímpicos 2016) onde ira melhorar sua infra-estrutura.
Podemos então afirmar que resultará um crescimento real com maior rentabilidade que a década passada devido às oportunidades advindas do cenário internacional, sendo necessária a modernização da estrutura produtiva, ou seja, mudanças no padrão de consumo devido ao aumento de renda e do emprego, sendo o turismo um dos setores mais impactados.
Em conseqüências das modificações nas estruturas de oferta e demanda conseguiu-se um crescimento sólido deste mercado no campo internacional, no campo doméstico mesmo não sendo empregado no setor políticas públicas que gerasse absorção do cenário de propriedade de que gozou o Brasil nos últimos anos. Compreendendo que os países que comporão o núcleo da crise econômica de 2008 já começam a dar sinais de reação, e começam a mostrar a força que sempre tiveram, já demonstra efetivos sinais de recuperação, e isso é indicador de um ponto a favor do turismo internacional, e conseqüentemente ainda aos poucos esses mesmos que sutilmente diminuíram no mercado do turismo no Brasil, já que a mesma crise não impactou como o esperado este setor brasileiro, dentro dos anos em que se farão os mega eventos esportivos, haverá injeção de capital público no desenvolvimento deste setor, isto se dá principalmente na infra-estrutura, dando apoio ao desenvolvimento e crescimento do turismo brasileiro
Conclusão Final
O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e exportador. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2012 - COPOM).
O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.
Portanto, pode-se concluir que a economia cresce abaixo de seu potencial devido à falta de investimentos, entre outros fatores.
Dentro da área de turismo entendemos que a economia, ainda pouca aceita, apesar do grande interesse das pessoas e políticas públicas relacionadas ao setor é vistos de formas diferentes em que o melhor aproveitamento do potencial econômico é de recursos naturais e culturais. Enquanto na política a importância relaciona-se com os efeitos de seu desenvolvimento na redução da pobreza e da desigualdade no Brasil. Visando a geração de novos postos de emprego e na contribuição para o desenvolvimento sustentável regional.
Referencias Gerais:
intranet.df.sebrae.com.br//google.com.br//folha.uol.com.br
www.news.google.com.br//www.ipea.gov.br/portal//www.valor.com.br
www.portaleconomia.com.br//www.fgv.br/ibre/cecon///www.ibge.gov.br/cidadesat
www.acionista.com.br//www.bcb.gov.br//www.folha.uol.com.br//www.turismo.gov.br
ministério do Turismo - dadosfatos//http://www.fiepr.org.br //http://veja.abril.com.br// http://bis.sebrae.com.br/GestorRepositorio/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/21D2DA2F347B09FD832574E90062D7E4/$File/NT0003A26A.pdf//http://www.bcb.gov.br/?TAXCAMFAQ
...