Teoria Autocrática

Modelo Taylorista Autocrático X Modelo de Gestão Participativa

        O modelo taylorista tinha o objetivo de acelerar o processo de produção, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade. Logo, a desqualificação dos trabalhadores significava em lucros menores, pois havia uma baixa produtividade e as empresas eram obrigadas a contratarem mais trabalhadores. Para Taylor à gerencia caberia controlar a jornada de trabalho sem interrupções, só poderia haver descanso quando permitido, o controle do processo de trabalho não poderia ficar nas mãos dos trabalhadores.

        Taylor não se interessava pelo avanço tecnológico, a maior preocupação era em controlar o trabalho. E, ainda, o trabalhador tinha que executar sua função, não podia perder tempo analisando o trabalho. Neste modelo há a divisão do trabalho e a especialização do operário, cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões. Os salários dos trabalhadores deste método acabavam dobrando, devido às motivações salariais, que haviam; a jornada de trabalho foi consideravelmente reduzida e houve também o descanso remunerado. Os empregadores também tinham seus benefícios, os produtos possuíam melhor qualidade que os anteriores, os custos com gastos desnecessários com energia, também foram eliminados.

O modelo taylorista ignora as necessidades dos trabalhadores, além do contexto social, gerando conflitos e choques, às vezes violentos, entre os administradores e os trabalhadores. Como consequência, os trabalhadores se sentem explorados, pois percebem que esse tipo de administração é uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar relativamente menos. Taylor entendia que a hierarquização evitava a desordem predominante do tempo no qual a organização ficava por conta dos trabalhadores. Separou o trabalho manual do trabalho intelectual, dividindo os funcionários entre aqueles que eram pagos para pensar de modo complexo, ou seja, planejar, e aqueles que eram pagos, e mal pagos, para executar.

A Gestão Participativa, é um modelo de gestão atual e contemporâneo que enfatiza as pessoas que fazem parte da organização, visando através dessa participação, o comprometimento com os resultados de eficiência, eficácia e qualidade, não deixando a organização apresentar desqualificação. Se há conflitos de estilos diferentes de gestão entre estes sistemas, é difícil implantar a gestão participativa numa empresa. Neste modelo, os gerentes serão os principais mobilizadores das pessoas para o processo participativo, o bom relacionamento de chefia com subordinados é o principal ponto da relação participativa.

O Comprometimento total com os resultados, garante a sustentabilidade e efetivação do modelo de gestão baseado na verrdadeira gestão participativa. Logo, implica que cada pessoa está consciente da sua responsabilidade individual com os resultados a serem triados pela equipe, pela empresa, por todos. Este comprometimento é a característica mais importante da administração participativa, pois disciplina a atuação individual de cada pessoa, impossibilitando da gestão participativa ser conduzida para uma estratégia da empresa ou apenas de conter reclamações dos colaboradores.