Teoria Geral da Administração (TGA)
Artigo: Teoria Geral da Administração (TGA). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Evandro.sanches • 25/3/2014 • Artigo • 1.165 Palavras (5 Páginas) • 530 Visualizações
O mundo atual é uma sociedade institucionalizalia e composta de organi-
zações. Todas as atividades voltadas para a produção de bens (produ-
tos) ou para a prestação de serviços (atividades especializadas) são planeja-
das, coordenadas, dirigidas e controladas dentro de organizaçòes. Todas as
organizações são constituídas de pessoas e de recursos não-humanos (como
recursos físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos etc.). A
vida das pessoas depende das organizações e estas dependem do trabalho
daquelas. As pessoas nascem, crescem, aprendem, vivem, trabalham, se di-
vertem, são tratadas e morrem dentro de organizações. As organizações são
extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos diferentes, de ca-
racterísticas diferentes, de estruturas diferentes, de objetivos diferentes. Exis-
tem organizações lucrativas (chamadas empresas) e organizações não-lucra-
tivas (como o Exército, Igreja, serviços públicos, entidades filantrópicas, or-
ganizações não-governamentais etc.). A Teoria das Organizações (TO) é o cam-
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po do conhecimento humano que se ocupa do estudo das organizações em
geral. Por seu tamanho e pela complexidade de suas operações, as organiza-
ções, ao atingirem um certo porte, precisam ser administradas e a sua admi-
nistração requer todo um aparato de pessoas estratificadas em diversos níveis
hierárquicos que se ocupam de incumbências diferentes. A administração
nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização,
seja ela lucrativa ou não-lucrativa. A Administração trata do planejamento, da
organização (estruturação), da direção e do controle de todas as atividades
diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram dentro de uma organiza- I ção. Assim, a Administração é imprescindível para a existência, sobrevivência
e sucesso das organizações. Sem a Administração, as organizações jamais teriam
condições de existir e crescer. A Teoria Geral da Administração (TGA) é o campo
do conhecimento humano que se ocupa do estudo da Administração em ge-
ral, não se preocupando onde ela seja aplicada, se nas organizaçóes lucrativas
(empresas) ou se nas organizações não-lucrativas. A TGA trata do estudo da
Administração das organizações.
A Administração revela-se nos dias de hoje como uma área do conheci-
mento humano impregnada de complexidades e de desafios. O profissional
que utiliza a Administração como meio de vida pode trabalhar nos mais varia-
dos níveis de uma organização: desde o nível hierárquico de supervisão ele-
mentar até o nível de dirigente máximo da organização. Pode trabalhar nas
diversas especializações da Administração: seja a Administração da Produção
(dos bens ou dos serviços prestados pela organização), ou a Administração Fi-
nanceira, ou a Administração de Recursos Humanos, ou a Administração Mercado-
lógica, ou ainda a Administração Geral. Em cada nível e em cada especialização
da Administração, as situações são muito diversificadas. Por outro lado, as
organizações são muito diversificadas e diferenciadas. Não há duas organi-
zações iguais, assim como não existem duas pessoas idênticas. Cada organi-
zação tem seus objetivos, seu ramo de atividade, seus dirigentes e seu pessoal,
seus problemas internos e externos, seu mercado, sua situação financeira, sua
tecnologia, seus recursos básicos, sua ideologia e política de negócios etc.
Em cada organização, o administrador soluciona problemas, dimensio-
na recursos, planeja sua aplicação, desenvolve estratégias, efetua diagnósti-
cos de situações etc., exclusivos daquela organização. Um administrador
bem-sucedido em uma organização pode não sê-10 em outra. Toda vez que
uma organização pretende admitir um executivo em seu quadro administra-
tivo, os candidatos são submetidos a uma infinidade de testes e de entrevistas
que procuram investigar em profundidade seus conhecimentos, suas carac-
terísticas de personalidade, seu passado profissional, sua formação escolar,
seus antecedentes morais, seu sucesso ou fracasso em determinadas ativida-
des e outras coisas mais. Talvez até sua situação conjugal ou sua estabilidade
emocional. Isso porque o executivo dificilmente pode ser transferido de uma
organização para outra sem que algum problema de adaptação deixe de
ocorrer. Mesmo que o executivo tenha profundos conhecimentos de Admi-
nistração e apresente um invejável currículo profissional, ele não é julgado
pelo que sabe a respeito das funções que exerce em sua especialidade, mas
principalmente pela maneira como realiza seu trabalho
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