Teoria comportamental
Por: Janiely Leite • 28/10/2015 • Seminário • 429 Palavras (2 Páginas) • 343 Visualizações
INTRODUÇÃO
No período medieval vivenciado entre os séculos V e XV se tinha um contexto de produção feudal no campo, onde os servos produziam para os suseranos que lhes arrendavam terras em troca de sua fidelidade e de um pagamento feito com parte de sua produção, e na cidade se tinha a produção artesã. A sociedade desse período se caracterizava por ser estática e hierarquizada divida em três camadas onde no topo temos a nobreza feudal representada basicamente por condes, senhores feudais e duques, na camada intermediária temos o clero representada por membros da igreja católica e no último nível da hierarquia temos os servos e comerciantes. Nesse contexto a igreja católica se fazia muito presente influenciando nas relações entre as demais camadas da hierarquia e principalmente na economia a medida que pregava que o lucro era pecado e dessa forma conseguia manter o nível de produção dos artesões em um patamar que não se tinha de fato ascensão econômica pois os mesmos se limitavam a produzir apenas o necessário para garantir sua sobrevivência e de sua família. Em meio a esse contexto o pensamento filosófico também sofreu grande influencia dos pensamentos religiosos onde seus principais temas eram tratados de forma analítica mas que caminhavam para um objetivo comum que era a religiosidade. Entre os temas tratados temos : a relação entre a razão e a fé; a existência e a natureza de Deus; fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana e individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis. Após a queda do império romano e o início do renascimento desenvolveram-se dois tipos de filosofia: a patrística e a escolástica. A patrística é assim nomeada por ter sido elaborada pelos pais da igreja que foram responsáveis pela defesa da fé cristã, a liturgia, a disciplina, a criação dos costumes e também a definição do caminho traçado pelo cristianismo ao longo dos sete primeiros séculos. A escolástica que se desenvolveu entre os séculos IX e XVI buscava compreender e explicar as a religiosidade cristão usando os conhecimentos grego e romano de Aristóteles e Platão. Os filósofos dessa corrente de pensamentos ambicionavam explicar a existência de Deus e da alma , pois acreditavam que se conseguissem tais comprovações adquiriam mais fieis para a religião, o que para eles era importante pelo fato de acreditarem que a igreja tinha um papel fundamental na salvação.
Partindo dos conhecimentos básicos a respeito de como se desenvolveu as duas linhas de pensamentos, seus anseios e métodos, cabe então, o desenvolvimento do conhecimento aprofundado das mesmas através da apreciação de ambas.
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