Teoria das Relações Humanas
Por: d-ias • 10/11/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 407 Palavras (2 Páginas) • 244 Visualizações
Ao final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas entrou em declínio, passando a ser intensamente criticadas, até que suas concepções foram alteradas. Entre as críticas à Teoria das Relações Humanas, podemos citar as seguintes:
Oposição cerrada a Teoria Clássica: os fatores considerados decisivos e cruciais por uma escola, não eram tão focalizados pela outra, e as variáveis que uma considerava centrais eram quase ignoradas pela outra.
Inadequada visualização dos problemas de relações industriais: Enquanto os autores clássicos não viam o conflito industrial, uma vez que acreditavam na perfeita compatibilidade entre os interesses da empresa e os dos empregados, os autores da Escola das Relações Humanas enfatizavam o conflito industrial entre os interesses da organização e os interesses dos empregados como basicamente indesejável. Assim, procuram promover a harmonia industrial.
Concepção ingênua e romântica do operário: Os autores das décadas de 1940 e 1950 imaginavam um trabalhador feliz,produtivo e integrado no ambiente de trabalho. Contudo, essa imagem nem sempre foi confirmada por pesquisas posteriores, que descobriram trabalhadores felizes e improdutivos, bem como infelizes e produtivos, descaracterizando a correlação entre satisfação e produtividade.
Limitação do campo experimental: Os autores da escola de Relações Humanas, limitaram-se ao mesmo ambiente restrito de pesquisa da Administração Científica: a fábrica. Deixaram de verificar outros tipos de organizações, como: bancos,hospitais, universidades etc. O que reduz a aplicabilidade das suas teorias e conclusões.
Parcialidade das conclusões: Enquanto a Teoria Clássica se restringiu à organização formal, abrangendo um pequeno número de variáveis, para explicar seus pontos de vista, a Teoria das Relações Humanas também se mostra parcialista, restringindo-se à organização informal e sofrendo da mesma escassez de variáveis, enfatizando os aspectos informais da organização.
Ênfase nos grupos informais: A Teoria das Relações Humanas concentra-se no estudo dos grupos primários como seu principal campo de atuação. Supervaloriza a coesão grupal como condição de elevação da produtividade. Ela trouxe uma forte visão humanística da Administração.
Enfoque manipulativo das relações humanas: A crítica maior é que o objetivo da Teoria das Relações Humanas não era o de eliminar a degradação do trabalho humano, mas antes superar os problemas decorrentes da resistência oposta pelos trabalhadores a essa degradação. Contudo, as organizações continuavam a ser percebidas como sistemas fechados, imunes às influências externas do ambiente. Acreditava-se que as conclusões obtidas em uma empresa seriam generalizáveis para qualquer outra organização.
Outras críticas: é visível que tanto a Escola da Administração Científica como a de Relações Humanas possuem idéias úteis, mas que se aplicam a situações diferentes.
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