Teorias da Administração
Por: PaulaJordana_s • 16/10/2016 • Abstract • 1.137 Palavras (5 Páginas) • 185 Visualizações
Os Princípios da Teoria Geral da Administração - TGA
A administração é a melhor maneira pela qual as organizações definem e alcançam seus objetivos. Sem ela, a civilização moderna e seus processos de criação de riqueza não poderiam sequer existir. Por essa razão e por sua enorme importância, é difícil encontrar uma definição concreta do que seja a administração. Muitas das teorias apresentam várias e diferentes definições, que pouco coincidem, pois levam em conta algumas das inúmeras variáveis que envolvem o processo administrativo de conduzir e alavancar as organizações.
A era da informação está trazendo novos desafios para as organizações e para sua administração. A teoria administrativa nunca foi tão imprescindível como atualmente para o sucesso das organizações e de sua constante necessidade de inovação e renovação, na busca de flexibilidade e agilidade para proporcionar mudanças e transformações na adoção de novas ideias.
Conforme o ambiente de negócios se torna cada vez mais instável e turbulento há a necessidade do aumento de alternativas inovadoras para a solução dos problemas e situações que surgem de maneiras cada vez mais diversas. Conforme o administrador cresce e se desloca dos trabalhos operacionais orientados para o campo da ação e da operação para atividades administrativas, maior é a sua necessidade de se fundamentar em conceitos, ideias, teorias e valores que orientem e ajudem nas decisões e ações.
A Teoria Geral da Administração (TGA) é uma disciplina que orienta e inspira o comportamento do administrador. Ela não visa formar um executor ou especialista prático que já sai da escola pronto para executar tarefas simples em quaisquer que sejam as situações ou circunstâncias. Pelo contrário, a TGA procura ensinar o profissional a pensar e, sobretudo, a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e ideias que carrega como ferramentas de trabalho.
A diferença entre o administrador e um simples executor é que o primeiro sabe analisar e resolver situações problemáticas variadas e complexas, pois aprendeu a raciocinar, avaliar e ponderar em termos abstratos, estratégicos, conceituais e teóricos. Enquanto o segundo sabe apenas fazer e executar operações que aprendeu mecanicamente. Um é estrategista, que cria e inova, enquanto o outro é um mero executor especialista, que copia e imita.
A ordem cronológica das Teorias Administrativas é a seguinte: em 1903, a Teoria da Administração Científica; em 1909, a Teoria da Burocracia; em 1916, a Teoria Clássica; em 1932, a Teoria das Relações Humanas; em 1947, a Teoria Estruturalista; em 1951, a Teoria dos Sistemas; em 1953, a Abordagem Sociotécnica; em 1954, a Teoria Neoclássica; em 1957, a Teoria Comportamental; em 1962, a teoria do Desenvolvimento Organizacional; em 1972, a Teoria da Contingência; em 1990, a teoria das Novas Abordagens; em 2000, a teoria do Caos e Complexidade; e em 2005, a Teoria da Responsabilidade Social e Sustentável.
A ênfase das teorias administrativas são as tarefas, com a racionalização do trabalho no nível operacional; as estruturas, com a abordagem na organização informal, burocrática e na múltipla organização; nas pessoas, com a abordagem na motivação, liderança, dinâmica de grupo e integração dos objetivos organizacionais e individuas; o ambiente, com a análise intra-organizacional e análise ambiental; a tecnologia e a competitividade.
Teoria da Administração Científica
A Administração Cientifica tinha em sua essência a aplicação da ciência à administração. A Escola da Administração Cientifica foi iniciada por volta de 1900 pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, considerado o fundador da moderna Teoria da Administração. Essa teoria possuía ênfase nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas, elevando o nível de produtividade com a aplicação de métodos e técnicas de engenharia industrial.
A Obra de Taylor é dividida em dois períodos. No primeiro, ele iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do operário, ou seja, pela racionalização do trabalho dos operários estabelecendo processos padronizados que permitissem o controle das atividades fabris. No segundo, ele desenvolveu seus estudos sobre a Administração Geral, definindo princípios administrativos aplicáveis em todas as situações do cotidiano da empresa.
Segundo Taylor, a Administração deve ser tratada e estudada cientificamente. Onde a improvisação cede lugar ao planejamento e o empirismo, à ciência. A substituição dos métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu a denominação de Organização Racional do Trabalho (ORT), que se baseiava no Estudo dos Tempos e Movimentos, Estudo da Fadiga HumanaFragmentação das Tarefas, Incentivos Salariais e Prêmios de Produção, Condição de Trabalho, Padronização e Supervisão Funcional.
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