Trabalho Final Governança
Por: Nathyp • 18/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.195 Palavras (5 Páginas) • 341 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Trabalho Final da Disciplina
Governança Corporativa e Excelência Empresarial
Rio de Janeiro
2014
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Trabalho Final da Disciplina
Governança Corporativa e Excelência Empresarial
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Governança Corporativa e Excelência Empresarial para obtenção de avaliação.
Rio de Janeiro
11 de Novembro de 2014
Introdução
Falaremos a seguir sobre o Tema 1 proposto para trabalho da disciplina de Governança Corporativa e Excelência Empresarial, e veremos as principais funções do Conselho Administrativo e os efeitos da crise de 2008 em determinadas empresas.
Tema 1 - Na crise financeira internacional de 2008 grandes bancos e empresas, como Citigroup, Merryl Linch, GM, Sadia e Votorantim, são exemplos de empresas importantes que foram fortemente afetadas por decisões erradas de seus administradores. De que forma a atuação dos Conselhos de Administração poderia ter minimizado as consequências dessa má administração?
Desenvolvimento
São Obrigações do conselho de administração fiscalizar determinadas funções dentro da empresa, são elas: Funções Normativas, que dizem respeito ao direcionamento geral das atividades da companhia. Funções de Fiscalização e Controle que consistem em fiscalizar o cumprimento dos direcionamentos citados na função Normativa. E a Função Administrativa que são os meios para a realização dos fins sociais.
Portanto entende-se que o conselho de administração de uma empresa, é responsável pela aprovação da estratégia empresarial que será usada pela empresa. É também dever do Conselho Administrativo de uma empresa, “Fiscalizar” e “Controlar” a mesma, sendo que existe para verificar se as decisões tomadas pelos Administradores são viáveis, se trarão prejuízos para a companhia, se trarão lucros, se afetarão a companhia de forma positiva ou negativa, quais serão os impactos perante a sociedade e a comunidade que está em torno, quais serão os impactos para os acionistas, para o mercado interno e externo, os impactos ao meio ambiente, enfim, todas essas citações devem estar sendo monitoradas pelo Conselho Administrativo da Empresa.
Buscando entender o que aconteceu com as grandes empresas na crise de 2008, comecei minha pesquisa com Alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos o Citigroup e o Merril Lynch que na época anunciaram prejuízos bilionários, perdendo quase US$ 10 bilhões cada um. Nesse caso as Financeiras americanas confiaram de modo excessivo em clientes que não tinham histórico de credito ou tinham histórico de inadimplência, esse tipo de financiamento, de alto risco, é chamado de "subprime" (traduzido como "de segunda linha"). Os clientes davam como garantia suas casas, mas o mercado imobiliário entrou em crise, os preços dos imóveis caíram, reduzindo as garantias dos empréstimos. Com medo, os bancos dificultaram novos empréstimos. Isso fez cair o número de compradores de imóveis, agravando ainda mais a crise no setor, que começou a ser observada em julho de 2007. Os Bancos transformaram esses empréstimos hipotecários em papéis e venderem a outras instituições financeiras, que também acabaram sofrendo perdas.
Nesse caso se o conselho de Administração estivesse “de olho” nos investimentos realizados pelos Administradores e conhecessem a fundo o mercado imobiliário, perceberiam que esse mercado já estava apontado como um mercado de risco e diminuiriam seus empréstimos a pessoas que davam seus imóveis como garantia ao adquirir empréstimos antes da crise estourar, quando resolveram fazer isso, já era tarde e já haviam sofrido perdas milionárias. Se o Conselho Administrativo, em algum momento tivesse solicitado o Relatório da Administração e as Contas da Diretoria, teriam acompanhado a realidade de seus investimentos.
Já no caso da Sadia e da Votorantim que também contabilizaram enormes prejuízos, a crise aconteceu, pois as empresas estavam altamente expostas a operações com derivativos cambiais que ganhavam com a perda da moeda norte-americana. O início do problema foi antes da crise financeira estourar em 2008, quando cresceu muito um tipo de operação de financiamento realizada entre bancos e empresas, nessas operações, a taxa que seria paga pelo tomador dos recursos dependia da cotação do câmbio vigente até a data de vencimento do contrato estabelecido entre as partes, caso o dólar ficasse abaixo de um determinado patamar, os juros efetivos pagos pelo financiamento seriam menores do que os praticados pelo mercado, o que na época era vantajoso para as empresas. Mas se a cotação ficasse acima, o valor devido crescia com a cotação do câmbio, tornando a operação vantajosa para os bancos. As empresas que entravam nesse tipo de operação eram exportadoras e quando a operação estava bem calibrada, esse tipo de financiamento era entendido como uma boa estratégia de proteção contra as oscilações do dólar. Mas à medida que a volatilidade do mercado diminuía e uma forte tendência firme de alta do dólar se consolidava, diminuía a atratividade dessas operações. Nesse cenário, mesmo para empresas exportadoras, esse tipo de financiamento deixava de ser uma operação de proteção para se tornar uma operação especulativa. O resultado foi que a disparada da cotação da moeda entre agosto e outubro de 2008 fez com que muitas companhias tivessem prejuízos enormes com essa modalidade de financiamento.
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