Trabalho da disciplina Liderança e Processos de Gestão

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Fichamento de Estudo de Caso

Carolina Jordão Abdalla

Trabalho da disciplina Liderança e Processos de Gestão,

                             Tutor: Prof. Lucia Cordeiro Chagas De Oliveira

Ribeirão Preto

2016

Estudo de Caso :

Liderança e Processos de Gestão

Cirque du Soleil

REFERÊNCIA: DELONG, Thomas J., VIJAYARAGHAVAN, Vineeta, Cirque du Soleil –HARVARD BUSINESS SCHOOL

O Cirque du Soleil foi criado em 1984, onde 73 pessoas trabalhavam. No final de 2001, a organização já tinha mais de 2.100 funcionários, onde desses 500 eram artistas.

Até 98 o circo era de propriedade e administração de Laliberté e Daniel Gautier. Nesta época, Laliberté comprou a parte de Gautier, a companhia estava avaliada e, US$ 800 milhões. Como toda companhia, houve alguns conflitos sobre questões de funcionários X empresa e com isso descentralizou a administração em 3 divisões regionais, mas esse modelo não funcionou e centralizou tudo em um escritório central.

Laliberté não queria vender ações da cia. Pois isso restringiria sua liberdade e habilidade de tratamento para com seus funcionários. O Cirque para iniciar seu trabalho obteve um empréstimo do governo para subsidiar os equipamentos necessários para a turnê, os funcionários no primeiro espetáculo receberam somente porcentagem sobre a venda da bilheteria, arriscaram tudo. Neste espetáculo o Cirque esgotou a venda e continuou seguindo viagem.

Foi crescendo com o passar dos anos e foi incluindo projetos de publicidade e merchandising. Abriu sua loja em 98 em seu cinema permanente na Disney.

Artistas com grande experiências fazem parte do Cirque, como Oberacker, regente que viera da Broadway. Ele faz comparação com o salário do Cirque e Broadway. No cirque eles são pagos por apresentações e não por semana, logo, um trimestre por ano não trabalham, só ensaiam. Mas Oberacker se sente realizado.

Já Munoz, palhaço, vindo da Colômbia, onde estudou teatro, trabalhou nas ruas e palcos e sonhava em fazer parte do cirque, onde foi convidado a participar e financeiramente melhorou e não financeiramente também, onde valoriza o aprendizado com amigos, treinamentos in loco em seis línguas. Segundo ele, o cirque se esforça para manter os artistas felizes, trazendo cursos, aulas para especialização.

Para a busca de artistas, a cia leva em consideração diversos fatores externos e internos, a cia busca artistas que ajudem a ela e que ajudem a si próprio.

O cirque era acolhedor, funcionários, artistas tinham liberdade em suas comunicações, nas estradas todos tentam se ajudar. Faziam Festas, gostam de ver as pessoas felizes.

A cia em relação a clientes tem um objetivo: fazer o cliente ter uma experiência inesquecível. A intenção não é somente ir assistir a um espetáculo só e sim voltar com mais amigos.