Trabalho de Economia
Por: Pereirafranciele • 4/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.452 Palavras (6 Páginas) • 257 Visualizações
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (FHC)
Fernando Henrique Cardoso teve inicio em sua carreira política no ano de 1978, quando foi eleito suplente do Senador Franco Montoro, no ano de 1983 assumiu o senado quando Franco Montoro foi eleito a governador do estado de São Paulo. No ano de 1985 perdeu as eleições para a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros, mas em 1986 foi eleito a Senador de São Paulo.
No primeiro ano de mandato do presidente Itamar Franco, Fernando Henrique assumiu o Ministério de Relações Exteriores, no ano de 1992, no ano seguinte foi concedido a ele a função de Ministro da Fazenda. Neste período FHC realizou uma reforma monetária na economia brasileira que vivia sucumbida pela inflação, constituindo-se o chamado Plano Real.
No ano de 1993, Fernando Henrique deixou o Ministério da Fazenda e lançou-se a candidatura pela presidência da Republica, pelo Partido do (PSDB), tendo como principal adversário Luiz Inácio Lula da Silva que concorria á presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Lula era o favorito a presidência, mas FHC ganhou as eleições e assumiu ao seu mandato no ano de 1994, tendo como objetivo principal o combate á inflação.
Em 1997 em seu primeiro mandato, FHC deu continuidade ao processo de reformas estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, durante o seu mandado, pautou-se pela privatização de várias estatais brasileiras, onde a compra das empresas estatais, ocorreram por estrangeiros, que faziam as aquisições de ações, ou compravam grande parte dessas, tornavam-se sócios majoritários.
Ainda em seu primeiro mandado, foi aprovada a emenda constitucional que permitia a reeleição para cargos executivos, após a aprovação do Congresso Nacional, FHC tornou-se candidato outra vez á presidência da republica, tendo Lula como seu principal adversário. O controle sob a inflação e o Plano Real continuou sendo sua principal propaganda política, o que levou a vitória e a sua reeleição.
O segundo mandato de FHC ficou fortemente marcado pelas inúmeras privatizações, e crises internacionais, sendo as principais delas as crises internacionais Asiática que ocorreram em 97-98, e a crise Russa entre 98-99. Neste mandato não houve grandes investimentos, ocorreram reformas no setor de educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB).
Ao final dos seus oito anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto durante o seu governo a distribuição de renda continuou desigual entre a população rica e a população pobre, a renda continuou desigual cerca de 30% maior do que a população que realmente necessita. O governo foi responsável pela efetiva inserção do Brasil na política neoliberal.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (LULA)
No ano de 2002, quando Lula se candidatou, as eleições presidenciais agitaram o contexto político nacional. Os problemas que rodeavam o governo FHC deram brechas para que Lula chegasse ao poder com a promessa de dar outro rumo à política brasileira.
O desenvolvimento econômico trago pelo Plano Real, trouxe grandes vantagens à população, mas também trouxe alguns problemas como: o aumento do desemprego, o endividamento dos Estados e a distribuição de renda manchavam o bloco governista.
Foi quando Lula aproveitou para buscar apoio em diversos setores políticos e, empreender uma chapa eleitoral capaz de agradar diferentes setores da sociedade brasileira.
A trajetória de vida do Lula fazia com que diversas expectativas cercassem o seu governo. Seria a primeira vez que as esquerdas tomariam controle da nação. No entanto, seu governo não se resume a essa simples mudança. Entre as primeiras medidas tomadas, foi anunciado um projeto social para melhoria da alimentação das populações menos favorecidas, a campanha “Fome Zero”. Esse foi apenas um dos diversos programas sociais que marcaram o governo de Lula. A ação assistencialista do governo se justificava à necessidade de acabar com o problema da concentração de renda que assolava o país. Essa medida inovadora foi possível, pela continuidade dada às políticas econômicas feitas durante o governo de FHC.
A ação política de Lula empreendeu um desenvolvimento reclamado por diversos setores sociais. O crescimento econômico do Brasil não conseguiu libertar-se de práticas econômicas semelhantes à dos governos anteriores. A manutenção de determinadas ações políticas foram alvo de duras críticas, pois no ano de 2005 o Governo Lula foi denunciado por realizar a venda de propinas para conseguir a aprovação de determinadas medidas. O esquema, conhecido como “Mensalão”, causou grande debate político que questionava se existia algum tipo de oposição política no país.
Mas mesmo no meio desse clima de indefinição das posições políticas, o Governo Lula venceu uma segunda disputa eleitoral. O novo mandato de Lula é visto hoje mais como uma tendência continuísta a um quadro político estável, do que uma vitória dos setores de esquerda do Brasil.
Embora não seja declarado ter sido um governo vitorioso ou fracassado, o Governo Lula foi importante para experiência democrática do país.
AS DIFERENÇAS ENTRE AS POLÍTICAS ECONOMICAS DOS PERIODOS FHC E LULA
A política econômica do governo de FHC. Que começou ainda como ministro da fazenda no governo de Itamar Franco, era caracterizada pelo neoliberalismo, voltada para uma ampla economia aberta e focado na redução da inflação a todo modo, com o plano real. Esse plano para conter a inflação, que, por sua vez, prejudicava as classes menos favorecidas, tinha como foco o saneamento das contas públicas, através do Fundo Social de Emergência e a implementação do URV (Unidade Real de Valor), que se transformaria no Real.
O sucesso do plano de recuperação para a economia, sua eficácia na redução drástica da inflação que passaria de 2477,15% em 1993, para 916,46% em 1994, graças a implementação da moeda Real em 20 de junho do mesmo ano, e resultados imediatos e visíveis caindo a inflação a 22,41% em 1995, credencia e garante FHC a reeleição, e anteriormente o credenciou a eleição a presidente, sendo notório o sucesso de se plano e aceitação da população brasileira.
Graças a essas mudanças drásticas na economia, o delineamento dos novos governantes que viriam posteriormente, seriam com base nessa política, como aconteceu com Lula.
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