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Trabalho de Mercado financeiro e de Capitais

Por:   •  29/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  476 Palavras (2 Páginas)  •  323 Visualizações

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Universidade Veiga de Almeida

Trabalho de Mercados Financeiros e de Capitais

Risco sistemático e Risco não sistemático

Rio de Janeiro

2019

Conhecido também como risco não diversificável, pois não há como ser anulado, o risco sistemático é o risco que está atrelado a todo sistema. Os riscos sistemáticos não podem ser controlados e todas as empresas, independente da área da economia da qual façam parte serão afetadas por esse tipo de risco. Podemos colocar como exemplo as grandes crises mundiais de 1929 e 2008. O que ocorre neste tipo de crise é uma espécie de efeito dominó, pois como as instituições financeiras são ligadas umas as outras, se apenas uma delas quebra é o suficiente para desencadear uma crise global.

O risco relacionado aos investimentos financeiros é definido por Toscano Junior (2002) como, “a possibilidade de se obter um retorno abaixo do esperado ou, em casos extremos, a perda de todo o capital investido.”

Já Assaf Neto (2003), conceitua o risco sistemático como sendo “inerente a todos os ativos negociados no mercado [...]”.

Países em desenvolvimento como o Brasil estão mais sujeitos a riscos sistemáticos do que países mais desenvolvidos e que possuem uma moeda mais forte. È claro que ainda em nações desenvolvidas, como os EUA, por exemplo, ainda existe este tipo de risco, pois como já foi dito, ele não pode ser controlado. No entanto, a vulnerabilidade é bem menor. Por outro lado, uma crise desencadeada em uma nação mais desenvolvida, com moeda mais forte e maior influência sobre a economia mundial com certeza é muito mais catastrófica, pois afeta o mundo inteiro e ocorrem muitas perdas financeiras.

Já o risco não sistemático, ou risco diversificável, atinge apenas um setor específico e não a economia como um todo. Por esta razão, neste tipo de risco há a possibilidade de o investidor “se proteger”, possuindo uma carteira com diferentes tipos de investimentos em diferentes setores. Desta forma o risco pode ser reduzido, já que pode surgir uma crise em um dos setores, mas não em todos ao mesmo tempo. Logo, os ganhos de alguns ativos suprirão as perdas provenientes de outras aplicações.

Para Assaf Neto (2003) a eliminação do risco não sistemático de uma carteira é possível através da inclusão de ativos que não tenham correlação positiva entre si, já Securato (1996) conceitua este tipo de risco como “intrínseco ao ativo e ao subsistema ao qual pertence.”

As crises financeiras costumam dar indícios antes de acontecerem, por esse motivo o investidor deve estar sempre atento as flutuações do mercado financeiro e conhecer a fundo os riscos dos quais estão expostos os seus ativos, para que as perdas sejam sempre as menores possíveis e os ganhos sejam máximos.

Referências

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor.

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