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Trabalho humano sob o domínio do capital

Por:   •  16/11/2015  •  Resenha  •  1.358 Palavras (6 Páginas)  •  1.939 Visualizações

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Resumo do capítulo 1 “O trabalho humano sob o domínio do capital” do livro Sociologia e Administração de Reinaldo Dias.

Isadora Quesada Brigo

 Administração - 1°A


  1. Origem e conceito do trabalho.

O trabalho é uma realidade para todo ser humano que se encontra capaz de exercê-lo. Por se tratar de uma normalidade que consequentemente será praticada por maior parte da vida, desde quando nascemos somos preparados de alguma forma para um dia podermos praticá-lo. Portando afirma-se que o trabalho faz parte do cotidiano das pessoas.

O conceito de trabalho surgiu na Idade Média, e tinha como significado o sofrimento das pessoas, trabalho era algo que causava dor e que aplicasse algum tipo de lição, um exemplo disso é quando uma mulher estava prestes a dar a luz, diziam que ela estava em trabalhando, ou quando uma pessoa falecia, diziam que ela tinha visto o fim dos seus trabalhos.

Nesse período a sociedade Feudal era dividida em estados, e o trabalho era aplicado ao monopólio do terceiro estado, onde se encontrava o povo, que tinha a obrigação de trabalhar, pois no primeiro e no segundo estado estavam a nobreza e o clero.

Hoje em dia os trabalhos que executamos podem ser analisados como objetivos, que são caracterizadas a partir do modo como são organizadas e divididas, e os subjetivos, que consistem em satisfação pessoal.

Caracteriza-se o trabalho como uma atividade praticada por seres vivos na qual é possível modificar a natureza, a transformando a fim de melhorar e satisfazer as nossas necessidades. O trabalho humano é consciente e proposital, enquanto o trabalho animal é instintivo, pois o homem ao trabalhar consegue desenvolver técnicas de aperfeiçoamento e ao longo da realização do mesmo depara com problemas e é capaz de resolvê-los. É realizado por um indivíduo que detém a posse do conhecimento de todo o processo de produção.

  1. A racionalidade do trabalho no capitalismo.

No inicio da organização industrial os camponeses foram "obrigados" a deixarem as suas propriedades produtivas e seguirem para o mercado de trabalho, a fim de trocar a mão de obra por um salário, não muito significativos.

E como essa mudança era algo muito novo e impactante na vida dos camponeses, eles foram resistentes a essa organização de produção. Apesar de haver muitas formas de descrever o capitalismo industrial, a mais comum é a que descreve a mudança envolvendo os artesãos pré-capitalistas, que possuíam enormes habilidades e tinham total controle sobre o processo de trabalho e o trabalhador da indústria que não era munido de nenhum conhecimento e poderia ser considerado uma peça de máquina.

Uma questão que se releva é o fato de que a ascensão do capitalismo destruiu um modo estabelecido de vida, o que ameaçou segmentos daquela população que encontrou como maneira de reagir, se agarrando as culturas alternativas que visavam à predominação comunitária da vida rural, da necessidade de lazer e da autonomia de decisões. Eles reagiram de tal forma, pois foi posto em jogo o status e o padrão de vida deles. Já do ponto de vista operário o capitalismo criou uma divisão de trabalho na produção, na qual o trabalhador se tornou incapaz de acompanhar o processo produtivo, desse modo cada um desenvolveu um tipo de trabalho que pertence a uma divisão estabelecida pela sociedade na qual cada um realiza um tipo de atividade que somadas tornam a espécie humana capaz de desenvolver seu trabalho com mais agilidade. Por exemplo, o ofício de tecelão pertence a uma divisão de trabalho na sociedade e na medida em que existem pessoas aptas a esse serviço desenvolvem-se as ocupações, já na sociedade industrial o ofício deixa de existir e é substituído pela indústria têxtil.

O fato que se sobressai nesse período é a formação da classe operária, esse fato ocorreu devido ao crescimento das formas de correspondentes organizações tanto no nível político quanto no nível da indústria.

  1. A construção da identidade do trabalhador da indústria.

A formação da classe operária não teve surgimento espontâneo e nem simultâneo com o sistema fabril, os trabalhadores apenas foram tomando consciência da situação desenvolvendo novos hábitos e assim construindo uma nova cultura. Esses trabalhadores formaram comunidades que desenvolveram laços de solidariedade, o que proporcionava uma fonte potencial de poder, que foi responsável por desencadear as primeiras lutas e movimentos sociais do período industrial.

Segundo a administração era necessário desenvolver um sistema burocrático que controlasse o conflito e impusesse limites à solidariedade dos trabalhadores. O que dificultou essa imposição foi à dificuldade de administrar racionalmente durante o período industrial, pois era um desafio “domesticar” seres humanos, devido os trabalhadores estarem enraizados nos hábitos culturais. Essa é uma razão pela qual o trabalho infantil era mais visado pelos empresários, por que, por serem jovens eles não haviam estabelecido uma cultura de vida a ser seguida, então era mais fácil de fazer com que se adaptassem ao modo dos empresários, eram chamados de geração não contaminada.

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