Técnicas participativas e equilíbrio das relações no universo
Por: 14121984 • 21/3/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 679 Palavras (3 Páginas) • 188 Visualizações
Discurso da cooperação, do consenso, da integração e da participação como forma de se atingir o equilíbrio das relações no universo organizacional
Amitai Etzioni (da Universidade de Colúmbia) teve, entre outros, o mérito de chamar a atenção para a importância do método estruturalista na análise organizacional. Com tentativa de englobar aspectos importantes da Abordagem Clássica e aspectos relevantes da Escola das Relações Humanas.
Considerando o método comparativo do estruturalismo, é notado o ponto comum entre as duas escolas: nenhuma delas via qualquer contradição básica ou dilema insolúvel nas relações entre a busca da racionalidade por parte da organização e a busca da felicidade de parte do indivíduo.
Apesar da ideia de síntese das escolas Clássica e de Relações Humanas, o estruturalismo faz uma crítica a visão harmônica dos escritores das Relações Humanas. O antagonismo existente nas formas organizacionais das duas escolas, onde a Clássica só vê o lado material, enquanto a de Relações Humanas enfatiza o incentivo psicossocial, é mostrado pelos estruturalistas como um dilema organizacional: o conflito inevitável e desejável entre os interesses das organizações e os dos indivíduos.
O estruturalismo ainda enriquece o campo da análise administrativa, com uma visão de diferenciação dos tipos de organizações, possibilitando uma melhor compreensão das organizações e de seu desempenho. As formas de relação com os indivíduos em cada uma delas, levando em consideração temas como conflito, alienação, poder...
O Estruturalismo passa a preocupar-se não apenas com as organizações industriais, mas abre um novo leque de opções: hospitais, prisões, escolas, universidades, clubes, exército, ordens religiosas, entre outras, são organizações que passaram a ser objeto de estudo da Teoria Organizacional.
Já o discurso Herzberg foi em cima da sua Teoria dos dois fatores, importante para o estudo do comportamento e motivação dos indivíduos na organização. Concluiu que os fatores que levavam à insatisfação profissional nada tinham a ver com aqueles que influenciavam na satisfação dos trabalhadores
Ele os classificou em fatores higiênicos e motivacionais:
- Higiênicos: Também chamados de extrínsecos não causam motivação, mas caso não ocorram causam insatisfação, exemplo o não pagamento de salário, ou então o salário do colaborador estar abaixo da média do mercado para a função que exerce, etc.
- Motivacionais: ou intrínsecos, como o crescimento na carreira, a responsabilidade, orgulho da profissão, etc.
A validade de tal discurso para dissimular a dominação existente nas organizações
Não existem duas organizações iguais, mas é possível classificá-las em certos grupos ou tipos. Hoje as organizações possuem diferentes níveis hierárquicos: institucional (estratégico), gerencial (tático) e técnico (operacional). As organizações, altamente diferenciadas, requerem das pessoas características de personalidade, que lhes permitem a participação e desempenho em papéis diferentes.
Fica evidente que o sucesso da organização também está vinculada com os fatores motivacionais dos funcionários. Então a organização para sempre manter a competitividade, utiliza dos recursos motivacionais com o objetivo de melhorar o relacionamento e aumentar a produtividade dos funcionários. Se
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