UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
Por: hannahbtriz • 18/9/2018 • Projeto de pesquisa • 664 Palavras (3 Páginas) • 206 Visualizações
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
ACADEMICO: Hannah Beatriz
Disciplina: Filosofia
Professor: Marli de Oliveira Costa
Epicuro, a carta sobre a felicidade.
Assim como um professor, Epicuro aconselha Meneceu a transmitir os conhecimentos da filosofia assim como ele o ensinará, porque a filosofia serve ao velho e ao novo, serve como alimento do corpo e da alma para a felicidade, para o jovem não temer o que vem a seguir assim como ao velho para rejuvenescer sua existência. É necessário cuidar da filosofia para estar feliz, já que com ela tudo temos e sem ela faz-se de tudo para alcança-la.
As divindades existem, mas é necessário pensar sobre a existência a percepção do povo sobre elas, pois se baseiam em opiniões falsas, crendo que eles causam benefícios aos bons e malefícios aos maus.
A morte é nada, todo bem ou mal estão nas sensações, sendo a morte a privação de sentir qualquer coisa. Essa consciência permite uma vida efêmera, sem preocupação em acumulo infinito de tempo ou a procura da imortalidade. Ter medo da morte é a aflição da espera em morrer. O então mais temível fato, que é a morte, não significa nada, sendo a vida justamente a ausência da morte e a morte a falta da vida. Ela não aflige os próprios mortos assim como não deveria desesperar os vivos.
O sábio não desdenha a vida e não a considera um fardo, assim como não teme a morte. Assim como busca os frutos mais saborosos do que os abundantes.
O futuro não é totalmente nosso, assim como também não é totalmente não nosso, ao passo que o desespero por tentar supor o que está por vir ou a certeza do que não virá causa angustia na vida e desespero no presente, algo que se desencontra da felicidade.
O conhecimento dos desejos direciona nossas ações ao bem-estar do corpo e da alma, tanto as ações quanto as recusas, se indivíduo tem um correto conhecimento de si levam a atitudes que tem por finalidade a vida feliz, afastar-se dos medos e da dor.
A satisfação vem desse fato, a procura do prazer vem do fato de não o ter, e a satisfação desse desejo encerra essa busca incessante e a relação tempestuosa do espirito.
O prazer é o início e o fim da uma vida feliz, é o bem inerente do ser - embora inato, nem sempre se escolhe qualquer prazer ou o prazer a qualquer custo, há de se avaliar os benefícios e malefícios de cada possibilidade, muitas vezes usados como ponte a um benefício maior, o sofrimento faz parte da caminhada, bem como o prazer a qualquer custo pode levar a uma grande consequência não benéfica.
Habituar-se a vida simples é um meio de proporcionar aos homens formas de enfrentar corajosamente as adversidades da vida, àqueles que necessitam de comer, o pão com água causa o mesmo prazer de um banquete, desde que se remova a necessidade pela falta deles provocada, no caso a fome. E ao momento que for possível desfrutar de uma grande alimentação, essa será melhor aproveitada e reconhecida.
A prudência é o princípio e o supremo bem, é dela que se originam as demais virtudes, a beleza e a justiça são elementos de uma vida feliz, mas a prudência como elemento fundante.
O sábio reconhece que o mito dos deuses oferece a possibilidade de redenção que a sufocante necessidade do determinismo do destino não apresenta, acreditar na possibilidade do perdão guia a vida no sentido de alcançar a felicidade. O mesmo sábio não acredita no acaso da sorte, prefere um projeto bem feito que não chegue a um bom termo do que uma má projeção que tenha êxito.
Ou seja, é importante meditar o conhecer a si próprio, dos anseios a relação com a vida e o desapego da morte, as virtudes são o princípio fundamental da vida e da filosofia, bem como a prudência equilibra as ações ou as recusas, na forma de assumir a possibilidade da felicidade, não imediatista ou temporariamente prazerosa, mas com intuito de satisfazer corpo e espirito.
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