Usiminas
Por: thadeulima • 22/3/2016 • Trabalho acadêmico • 887 Palavras (4 Páginas) • 362 Visualizações
2 DESENVOLVIMENTO
O termo crise vem do latim (crisis) e do grego (krisis), o termo crise se refere a um momento perigoso ou de pouca evolução ou de um processo; período de desordem acompanhado de busca penosa de uma solução. Situação insustentável, decadência, queda, enfraquecimento (FONTINHA,1950), (PORTUGUESA, 1999).
AURÉLIO (2008) trata-se de uma “manifestação repentina de ruptura do equilíbrio. Fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos acontecimentos das idéias. Período de instabilidade financeira, política ou social.
Na USIMINAS assim como todo o País quando não se alcança um resultado esperado ou satisfatório, a palavra chave para se manter os custos x receita são os “cortes” essa e a primeira ação tomada pelas empresas brasileiras.
Para Pieracciani (2009) o profissional de Recursos Humanos enfrentará uma série de exigências que aumentará a cada dia. Será preciso agregar valor, ser estratégico e trazer resultados para a organização. Nesse sentido, quatro competências serão destacadas e valorizadas: flexibilidade, capacidade de inovação, tolerância ao risco e saber lidar com o estresse.
Vem crescendo e muito a participação do RH dentro das organizações, o setor vem saindo do anonimato, aquele setor responsável apenas para avaliar currículo e contratar. Hoje o setor e uns dos setores chave, com um poder de influenciar as tomadas de decisões, possuindo assim uma maior responsabilidade. Ainda de acordo com Pieracciani (2009) a área de Recursos Humanos representa um diferencial nas empresas em períodos de turbulência, porque é a mais capacitada para lidar com os processos de turbulência. Os gestores técnicos são os menos experimentados em processos de mudança e nesse momento entra em cena o profissional de Recursos Humanos
Fica evidente que nos processos internos que alguns são impactados de forma mais violenta pelo resultado da crise e inportante que seus lideres ou gestores estejam preparados e aptos a buscar soluções que visa o bem estar dos envolvidos.
Na opinião de Pieracciani (2009) os processos mais afetados serão: comunicação interna, clima organizacional, desligamento de profissionais e desenvolvimento no que diz respeito à motivação dos profissionais que continuam na organização.
Em momento de crise como essa da Usiminas, a demissão em massa pode causar um serio danos para economia local, no caso da Usiminas são centenas de pessoas sem renda. São pessoas e famílias inteiras que deixarão de consumir, de quitar contas ou até mesmo investir no comercio local, e a prefeitura também deixará de receber impostos dessas pessoas, impostos esses que deixará de ser revestido em investimentos para a população.
Podemos também avaliar as demissões da USIMINAS de forma negativa no que diz respeito a macroeconomia, a analise e global, pois se trata de uma gigante no setor com contratos internacionais, a falta instabilidade poderá acarretar na perda desses contratos, mexendo de forma negativa no desenvolvimento do crescimento econômico, geração de empregos, o aumento da inflação e também instabilidade de preços dos produtos. De acordo com Mankiw (2008), a Macroeconomia é o estudo da economia como um todo, incluindo o crescimento em termos de renda, as variações nos preços e na taxa de desemprego
Já foi dito que as demissões em massa não afetam só o empregado demitido, mas também a organização, que tem sua imagem ética questionada pelo público e pelas mídias, ainda mais se for de grande porte como a USIMINAS. No caso de demissões em massa e necessário que seja negociado com o sindicato, a recusa desta negociação fere os princípios do direito internacional do trabalho, segundo o artigo, houve uma negociação sindical que não foi cumprida pela empresa, antecipando assim as demissões, isso gera um impacto negativo na região ou na comunidade e por outro lado a falta de ética diante da responsabilidade social da empresa.
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