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Violência

Por:   •  12/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  200 Visualizações

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A palestra resume-se a três pontos de vista de especialistas no assunto, sendo uma psicóloga, Dra Branca Paperetti, uma advogada, Dra Marli Parada e um delegado de polícia Dr Luis Segatin. Eles seguem a mesma linha de raciocínio com foco na lei 11340/2006 Maria da Penha.

O contexto histórico mostra a obrigação da mulher a se submeter ao homem com falta de direitos e somente com deveres, foram dados exemplos de tentativa das mulheres lutar por seu direitos como as operárias em NY que reivindicaram direitos trabalhistas e foram mortas, ou ainda, o certo sucesso no socialismo soviético, mas que com a queda do ditador Lenin teve um retrocesso.

As mulheres observaram melhoras em suas condições sociais a patir da década de 50, com a a conquista de direitos como maternidade, trabalho e participação na sociedade e família, porém mesmo com essas conquistas ainda se perecebe a falta de direitos iguais entre homens e mulheres, como por exemplo, a diferenciação do salário em média para mesma profissão de 30%.

Em toda a sua vida a mulher está propensa a violência, desde a infância por familares, na idade reprodutiva, principalmente pelo companheiro e na velhice pelos filhos e netos, com restrição de direitos e perda de bens patrimoniais. Essa violência ocorre por muitos motivos, pode ser causada por ciúmes, onde a mulher tem uma série de restrições como de se vestir como quer ou de andar sozinha, por exemplo. O homem também tem como implícido o domíno e o poder, onde através de sua capacidade física inibe a mulher tornando-a uma refém em sua própria casa. As dificuldades sociais, também aparecem como uma das causas onde o homem, por motivos extra conjugais, acabam agredindo a companheira, como por exemplo perda de emprego, pobreza, drogas ou alcóol.

Todos os motivos descritos no parágrafo anterior causam a violência contra a mulher, mas existe uma outra fase desse problema que é a omissão da mulher em levar até os órgãos responsáveis o que está sofrendo, sendo os principais motivos, o pré-conceito da sociedade, desconhecimento da lei por parte da mulher, vergonha das outras pessoas e familiares, medo de ficar sozinha e não ter como se sustentar, esperança de que o companheiro não irá fazer mais isso, inibição por parte dos orgãos responsáveis pela resolução do problema. Causando com isso um novo ciclo de violência com maior efetividade e aceitação da mulher, medo do agressor, por conhecer os seus habitos diários e em alguns casos até a morte.

Existem diversas ações para tentar resolver a situção de violência contra a mulher, como por exemplo, serviços de saúde contra violência, delegacia da mulher e acões judiciais com a defensoria pública e juizados especiais, sendo que o maior apoio está na lei Maria da Penha, onde representou um avanço na agressão contra a mulher em qualquer tipo de relacionamento, com a coibição da violência contra mulher em seu convívio familiar, criação de artigos especificando como ocorre a violência contra mulher e seus tipos penais, os tipos de violência, sendo fisica, psicológica, sexual e patrimonial (econômico ou sentimental) e moral e medidas protetivas para defesa da mulher, com afastamento do companheiro do convívio familiar, e restrições de condutas do agressor, como comunicação com qualquer um dos envolvidos na agressão (companheira ou testemunhas do fato) e auxílio financeiro a mulher

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