Ética e Relações Humanas no Trabalho

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Ética e Relações Humanas no Trabalho

Curso: Nome do Curso

Unidade de Ensino: Nome da Unidade

NOME RA

Atividade Colaborativa

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Ética e Relações Humanas no Trabalho

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Nos dias de hoje observamos várias mudanças, assim como problemas sociais que apenas evoluíram com o passar do tempo, um exemplo: A Escravidão. A escravidão no trabalho existe desde tempos remotos, onde muitas civilizações faziam uso e dependiam do trabalho escravo para executar atividades pesadas e rudimentares. No Brasil a escravidão tem relação com a desigualdade, impunidade e herança cultural, sendo as duas primeiras existentes até os dias de hoje.

“Lovejoy (2002, p 29) ao estudar o continente africano, evidenciou que a escravidão é bem maus antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas era escravizados por seus conquistadores.”

Mas o que é mais preocupante é que se compararmos as situações de escravidão das civilizações passadas com as da atualidade veremos que pouquíssimos aspectos mudaram.

As condições de escravidão no trabalho existem há séculos. E o que mudou até os dias de hoje foram as formas que ela se faz presente na sociedade.

No Brasil, em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel e assim abolia a escravidão no país. Mas isso só está válido nas letras da lei, pois ainda há várias formas de escravidão acontecendo em muitos países.

“A expressão escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações.”

No Brasil (último país a abolir o trabalho escravo) estima-se que aproximadamente 200 mil pessoas estejam vivendo em regime de escravidão, “segundo dados do Índice de Escravidão Global, elaborado por Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas à Organização Internacional do Trabalho (OIT).” O trabalho escravo, no nosso país, acontece tanto em zonas urbanas quanto em zonas rurais que ficam distantes de áreas urbanas evitando assim, possíveis fugas. Essa situação de escravidão se dá pois os trabalhadores são obrigados a continuar trabalhando sob ameaças e alegação de dividas.

“Mas esse tipo de ocorrência nem sempre ocorre dessa forma e também não é algo exclusivo do meio agrário. Em setembro de 2013, por exemplo, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) denunciou a existência de trabalhadores em regime de escravidão nas obras de ampliação do Aeroporto de Guarulhos, no estado de São Paulo.”

Infelizmente o trabalho escravo ainda existe, mas a boa notícia é que segundo dados do Ministério do Trabalho, 36 mil pessoas foram resgatadas dessa situação desde 1995. Em 2013 o Brasil ocupava a posição 94° no ranking de trabalho escravo, e na divulgação feita 2014 aparece em nova posição, a de 143° de um total de 167° países. Os dados são do relatório mundial da Fundação Walk Free. Mesmo assim, a estimativa de pessoas que continuam no trabalho escravo assusta: são 155 mil pessoas que continuam nessa situação.