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A Época dos Antiquários - Monumentos Reais e Monumentos Figurados

Por:   •  7/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  662 Palavras (3 Páginas)  •  494 Visualizações

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Cap. II - A época dos antiquários: monumentos reais e monumentos figurados.

Introduçao – Depois dos Humanistas

Graças ao efeito da mobilidade que, durante os seculos XVII e XVIII,caracterizava a Europa erudita, os letrados fizeram e refizeram a viagem ritual a Roma para descobrirem seus monumentos e se apropriaremdo conceito de antiguidade.

Essa busca de vestígios das civilizações-mães aliada a sede de informação impele-os a pesquisar suas próprias origens.

O esforço para a construção de um invetário recebe oauxílio de um aparato iconográfico para facilitar sua memorizaçao. Um corpus de edifícios, conservados apenas pelo poder da imagem e do texto, é assim reunido num museu de papel.

Surgem assim os antiquários, que na sua primeira conotação precisa e concretase refere aquele que “ é especialista no conhecimento de objetos de arte antiga e curioso deles.”

Para os humanistas, os monumentos antigos e seus vestígios confirmavam ou ilustravam o testemunho dos autores gregos e romanos. Mas debtro da hierarquia, estavam abaixo dos textos. Os antiquários, ao contrário, desconfiam dos livros. Para eles o passado se revela de modo muito mais seguro pelos seus testemunhos involuntários.

Durante mais de dois séculos, a pesquisa foi desenvolvida por uma rede de eruditos de toda a Europa. Eles acumulavam em seus gabinetes nao apenas medalhas e outros “fragmentos” do passado, mas também, sob forma de compilações e de portfólios, verdadeiros dossiês. E eles se correspondiam e visitavam, trocando objetos e informações.

Antiguidades nacionais

O modelo das antiguidades clássicas abriu para os eruditos um novo campo de recenseamento, o das antiguidades nacionais: antigos munumentos erigidos ou produzidos nos diferentes paises europeus antes, e principalmente depois, do colonato romano. Esse interesse de desenvolveu pelo efeito estimulante das pesquisas feitas nos territórios nacionais em busca de remanescente greco-romanos e o desejo de afirmar a originalidade e excelência da civilização ocidental.

Esse novo projeto começa a se esboçar já no fim do século XVI, nos monastérios e nos gabinetes dos eruditos.assume formas locais monográficas, fragmentárias, incertas em seu balizamento cronológico e morfológico de edifícios sobre os quais o único conhecimento era o proporcionado pelo uso.

A pesquisa sobre a bela antiguidade deve ser continuada, a fim de preencher uma lacuna de informação sobre as eras obscuras até então.

A diferença de natureza das antiguidades nacionais requer outro método por parte dos eruditos, que deverão trabalhar nos seus respectivos territórios. A obscuridade em que permanecem os séculos intermediários priva os eruditos de pontos de referência, mas reserva-lhes grandes surpresas. Os primeiros estudos dessas e´pocas devem ser buscados nas Igrejas.

Gótico

Todos os testemunhos da arquitetura religiosa cristã do século VI ao XV são reunidos em um só conjunto sob um único vocábulo,o gótico. Jean-François Félibien distigue o gótico antigo e o gótico moderno.

Dependendo do país,o preocesso que transformava os monumentos góticos emantiguidades nacionais era favorecido ou emperrado por condições particulares, acusando assim diferenças que ficam bem patentes pelos exemplos da França e da Inglaterra.

Na França, há uma perda de interesse pelo gótico. Esse estilo se torna símbolo de arcaísmo, grosseria e mau gosto. As publicaçoes são recebidas com reserva e por isso são pouco numerosas. Há uma dissociação artificial entre o sistemaconstrutivo e seu cenário: admiração sem reservas da realização técnica, completo desprezo pelo resultado artístico que é avaliado pela bitola dos cânones gregos.

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