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A Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Roraima

Por:   •  12/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.717 Palavras (7 Páginas)  •  508 Visualizações

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Resenha acadêmica crítica 

Natália Figueiredo Wetter

Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR)

O guia de turismo e sustentabilidade, de autoria do Ministério do Turismo. Tem como objetivo de instituir conhecimento e práticas de formas que possa disseminar conhecimento sobre práticas de sustentabilidade aplicáveis aos empreendimentos gerando um retorno econômico, social e ambiental, o guia aborda cada uma das etapas desse processo em 31 capítulos.  

Ao longo da leitura do guia de turismo e sustentabilidade é possível compreender as propostas em relação ao turismo regional e do país (Brasil) de uma forma sustentável em ambos os níveis, regional e de país, levando em conta o respeito as comunidades ali existentes. Estimular o trade turístico e práticas sustentáveis, com iniciativas simples, minimizando custos e impactos sociais e ambientais.

Não causar prejuízo ao meio ambiente é a característica principal do turismo sustentável, tentando conciliar a preservação com o crescimento turístico, buscando a satisfação econômica, ambientais e turísticas. Esses objetivos só serão alcançados se as ações de turismo sustentáveis se basearem e se adaptarem a infraestrutura para que impacto causado pelo fluxo de turistas seja o menor impacto.

Para se praticar um turismo sustentável as empresas têm que buscar uma contribuição socioeconomia na região local, tendo como foco projetos sociais voltados para a comunidade local, contratação da mão de obra local e aquecendo a economia com a utilização dos produtos locais.

Economia de recursos é a saída sustentável para o desenvolvimento dessa atividade, sem implicar em prejuízo a qualidade e segurança dos serviços, a produtividade da equipe e o conforto do consumidor, assim como também não implique na redução de postos de trabalho, focando na contratação e capacitação de trabalhadores regionais, com resultados concretos para o meio ambiente e a sociedade.

No que diz respeito a consciência ecológica na utilização dos serviços hoteleiros o produto deve constituir-se de duas categorias de serviços. Uma que garanta comodidade ao turista, envolvendo todos os serviços de hospedagem, e outra que o coloque de forma mais direta em contato com o ambiente, constituída pelas atividades de lazer. Assim, tanto uma categoria como a outra deve possuir um caráter integrativo, que permita ao turista ter uma ideia nas atividades de lazer, explorar ao máximo os atrativos naturais e culturais da região, revelando suas peculiaridades.

Outro ponto a ser trabalhado é a conscientização do envolto do empreendimento. A preservação ambiental garantirá a sustentabilidade de todos no local, por isso, a importância do envolvimento de todos: empresário, fornecedores, funcionários, hóspedes e da sociedade.
Com relação a gestão dos resíduos sólidos, que antes era chamado comumente de lixo, hoje tem uma nova conotação, podendo até tornar-se uma atividade econômica rentável, diversos tipos de clarificações podem ser denominadas para os resíduos sólidos, dependendo da sua origem, natureza ou periculosidade, orgânico (úmido) e inorgânico (seco).

De acordo com a lei relacionada a politica nacional de resíduos sólidos, que tem como paradigmas os 5r’s, reduzir, repensar, reaproveitar, reciclar, recusar, utilizados para enfrentar a problemática relacionada aos problemas ambientais, sociais e econômicos e seu manejo inadequado .  

Reduzir: reduza o consumo, com escolhas conscientes, em relação a embalagens e qualidade de equipamentos; Repensar: compre quando realmente for necessário; Reaproveitar: utilizar com outros propósitos; Reciclar: transformar objetos e materiais usados através da coleta seletiva, modificando suas propriedades; Recusar: produtos danosos ao meio ambiente devem ser recusados.

No ranking mundial, o Brasil está entre os 10 países que mais desperdiçam comida, são várias as causas, desde o manejo incorreto na colheita e armazenamento, até o mal aproveitamento dos produtos. Algumas formas de evitar esse desperdício, estão a alcance de todos e são bem simples como, reduzir as compras e comprar semanalmente, assim só é comprado o necessário, evitando o estrago e tornando os alimentos mais frescos. Capacitação dos funcionários na forma de estocar os alimentos, manejo e nutrição. Orientações em relação as quantidades das porções e um trabalho de conscientização dos clientes como relação a tamanho e desperdício. Adotar uma taxa de desperdício no estabelecimento, que fique claro aos clientes.

É de suma importância a forma de descarte do óleo de cozinha, assim evita o entupimento do encanamento e a contaminação de 20 mil litros d’água. O descarte pode ser encaminhado para pontos de coletas.
Uma das conquistas fundamentais no setor turístico, é a questão da acessibilidade, prevista na Lei nº 13.146/2015, prevê que pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, tenham acessibilidade tanto na forma de turismo como lazer, como turismo como trabalho. A eliminação das barreiras arquitetônicas, buscando promover um conceito de desenho universal, pode garantir assim a acessibilidade às edificações, vias públicas, dentre outros. Entender as necessidades dos turistas e viajantes com deficiência ou mobilidade reduzida, adaptando os equipamentos e espaços de acesso público de uso turístico de modo eficaz conforme normas de acessibilidade e assumir a igualdade de oportunidade como um direito universal passa a ser atitudes fundamentais para esse setor. O turismo acessível não deve ser entendido apenas como um direito social, mas como uma interessante oportunidade de mercado e de negócio para o setor.

Existe um esforço por parte do governo, através de órgãos como o Ministério do Turismo, em parceria com o Conselho Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) para promover um turismo acessível através de diversas ações com seguridade e autonomia. Existe inclusive um site www.turismoacessivel.gov.br, por este portal é possível avaliar e escolher a acessibilidade aos empreendimentos turísticos.

Resenha acadêmica crítica 

Natália Figueiredo Wetter

Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR)

O Grande Hotel Budapeste, o filme foi escrito e dirigido por Wes Anderson. O filme relata a história do concierge Gustave H. de um lendário hotel na Europa e a construção da sua amizade com um jovem funcionário que vira seu protegido de confiança, Mustafa, vulgo Zero. Gustave é um concierge energético e exigente, com um enorme orgulho no alto padrão de seu estabelecimento. “Sr. Gustave H. Muitos dos hóspedes mais valiosos e distintos do hotel vinham por ele.” É assim como o filme descreve o concierge desempenhando assim perfeitamente o seu papel, com a responsabilidade de atender pedidos, desde os mais extravagantes aos mais simples.
No filme fica muito bem separada as funções, nas quais porteiros e recepcionistas apenas cuidavam da entrada e da saída dos hóspedes, ou se limitavam apenas a recepção. A área gastronômica fica bem separada e é mostrada em uma escala hierárquica cada função exercida no hotel. No filme, a sociedade das chaves cruzadas desempenhou um papel importantíssimo na fuga da prisão do concierge Gustave, por meio de telefonemas, a associação tratava-se de uma grande rede de contatos, tornando assim as tarefas mais complexas possíveis de serem realizadas, com o lema “o serviço através da amizade”

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