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A Condição pós-moderna

Por:   •  5/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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  • 3. A condição pós-moderna.

-As filosofias idealistas que dominaram as formulações estéticas dos últimos dois séculos atribuíram ao termo “arquitetura” uma conotação metafísica.

- A arquitetura passou a ser vista, como uma espécie de marca qualificada e distingue os produtos das atividades construtiva do homem, os quais, quer sejam projetos ou obras realizadas.

- Ao ingressar no território da arte a arquitetura tornou-se produto e domínio de personalidades criativas e afastou-se das outras formas de produção do ambiente.  

- Entre os fenômenos que permaneceram na sombra vale destacar a produção imobiliária atual, embora falte emblema distintivo da arquitetura o fato é que ela constitui tecido conectivo da cidade moderna, ou seja, o elemento constitutivo das periferias urbanas. Com essa produção de “quantidade sem qualidade” percebesse a multiplicação de referências visuais, para assim, seja vivenciado e utilizado.

- Ora provocante como arte, ora como ciência, mas acima de tudo isso a arquitetura torna-se uma pseudociência do tempo, uma tentativa de dar expressão visual as novas demandas e sensibilidades.

- Ainda que as transformações mais recentes da cultura arquitetônica configurem um panorama complexo, desordenado e contraditório é possível localizar dois fenômenos que tendem a desenvolver e nos fazer pensar numa mudança radical no modo de ver e encarar a arquitetura e articulá-la com a historia geral. *O primeiro deles é a desconfiança acerca dos projetos historiográficos e o desejo de ver a credibilidade de suas hipóteses por meio de rigorosas reconstruções factuais. *O segundo aspecto diz respeito à necessidade de rever e de algum modo relacionar, os eventos que estão ocorrendo ou ocorreram no olimpo da alta cultura e no nosso mundo cotidiano.

- A vanguarda surge da recusa por parte de intelectuais, de recompor tais vínculos, mas também da nostalgia daquela relação pré-industrial. Desta tensão nasce sua associação coma classe destinada a uma nova mítica soberania: o proletariado do século XIX, herdeiro das grandes tradições culturais do ocidente.

- Desenraizado, explorado e em luta pela sobrevivência, o proletariado urbano não se encontra  em condições de fundar uma cultura antagônica. Já a cultura camponesa, esvaziada pelas novas relações de exploração que a aproximam da cultura urbana.

- Correspondia a um fenômeno real, ligado ao nascimento da civilização industrial: as grandes migrações do campo á cidade que anularam a identidade cultural dos trabalhadores sem dar-lhes a alternativa de desenvolver outra.

- Era preciso através de todo um trabalho de uma geração de arquitetos e historiadores, se aprendesse a “ler os vilarejos”, ler e interpretar as vias, os espaços resultantes da superposição de intervenções sucessivas, as paisagens agrárias criadas pelo trabalhador.

  • 4. A forma segue o fiasco.

- O ataque mais indisioso a ortodoxia estagnante do movimento moderno deve-se a um de seus exegetas mais brilhantes: Peter Blake, ex diretor da Architectural Forum e Architecture Plus.

- Blake contesta o fato de que a forma da arquitetura moderna siga efetivamente a função, para alem das boas intenções dos projetistas, por outro, constata a relativa autonomia e a permanência dos valores arquitetônicos com relação ao uso de espaço.

- A “fantasia” da planta aberta, ou planta livre, é associada por Blake é arquitetura japonesa e criticada por sua abstração enquanto solução universal para os problemas espaciais e modelo para as exigências de representação e contemplação. Com isso a sequencia de espaço comunicantes e contínuos, separados apenas por diafragmas moveis típicos das casas japonesas.

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