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A Contextualização Teórica da Disciplina Urbanismo II

Por:   •  6/3/2021  •  Resenha  •  352 Palavras (2 Páginas)  •  171 Visualizações

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Um olhar além do apresentado

A partir da perspectiva de vivência em

uma cidade como o Rio de Janeiro, há a

capacidade do indivíduo de enxergar um

conceito de cidade, mas a partir de um estudo

mais aprofundado, baseado em um conceito,

como o de David Harvey, que tem sua base

construída em conceitos marxistas, nos

tornamos capazes de enxergar muito além do

que nos é apresentado. Fica claro como a

cidade é capaz de trabalhar com um só

propósito, mesmo não apresentando a todos os

indivíduos.

Crises criadas como, excedentes de mão

de obra, visando mais filas de trabalho (mais

concorrência de trabalhadores e menos custo da

mão de obra), crescimento populacional,

correntes migratórias, nos resultam em uma

sociedade sempre em crise.

Uma cidade gira em torno do capitalismo, mais especificamente em torno de um ciclo de

produção capitalista (produção, distribuição, consumo e reinvestimento). Estamos sempre lado a

lado com a crise que o capitalismo nos proporciona a cada “crescimento” e mesmo assim não nos

acostumamos, para todo ciclo de produção, há uma nova estruturação na cidade, como criação de

túneis, construção de estradas, transportes mais rápidos e em massa, tudo isso para transpor

barreiras espaciais, visando um processo mais rápido para o processo de criação, o qual podemos

ver o trabalhador chegar ao seu local de trabalho mais rápido, e o processo de transporte dos

produtos ao destino final que é o consumidor.

A dialética marxista, nos trás uma explicação para todo esse caos de estruturação, criação,

destruição e reconstrução. E tudo isso visando a maximização do lucro que uma cidade pode trazer.

Quando damos de cara com tantas mudanças na cidade, só conseguimos explicações pensando no

bem populacional, mas esquecemos por um momento que vivemos em uma sociedade capitalista

que só visa a acumulação de capital.

E podemos vivenciar hoje essa questão da criação e da destruição, onde no início o foco é

o acumulo e a produção, criando grandes centros, reunindo de maneira desordenada pessoas que

querem ficar cada vez mais perto de seus trabalhos e dos centros que reúnem mais qualidade de

vida,

...

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