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Trabalho Apresentado no Curso de Direito, Disciplina Filosofia II, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Por:   •  11/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  811 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Curso: Direito

Disciplina: Filosofia II

Livre-Arbítrio e Neurobiologia

Betim, 01 de Outubro de 2012.

Livre-Arbítrio e Neurobiologia

        

        

Trabalho apresentado no curso de Direito, disciplina Filosofia II, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Orientador: Daniel De Luca

Betim, 01 de Outubro de 2012

Introdução

Este trabalho tem como objetivo, mostrar a diferença entre o determinismo e o livre-arbítrio. Coloca em contraponto que o livre-arbítrio estabelece algumas ações que não são precedidas por condições causais suficientes, sendo que o determinismo afirma o contrário. O livre-arbítrio e a negação do determinismo.

Veremos também, no decorrer deste trabalho que há uma experiência do intervalo, sobre nossas decisões, em que o problema da liberdade nos é colocado. Em contrapartida com o determinismo, que acredita que a liberdade é meramente ilusória.

É colocado de fato, que é penoso renunciar a liberdade. O texto aborda: (a Determinismo e Liberdade. b) Forma lógica do problema. c) Diferenças entre percepção e ação. d) O caráter irrenunciável da liberdade.

 

Para nós Seres Humanos, cremos que o mundo e composto de partículas materiais, mas também cremos num mundo imaterial, isto é, a consciência. Em que não conseguimos associá-los. Tendo em vista que o fato de agir livremente ou voluntariamente, se torna impossível de recorrer ás explicações determinista. Pois, as experiências conscientes entre o intervalo nos mostra que existe uma liberdade humana.

De acordo com Jhon R. Searle, a tese do determinismo são todas as ações causadas pelas atividades bioquímicas do cérebro, afirmando que todas as ações são precedidas por condições causais que as determinam, já a tese do livre-arbítrio estabelece que algumas ações que não são precedidas por condições causais suficientes, sendo assim a liberdade fruto da razão, onde existe um ‘’EU’’ que comanda o agente, que tem autoridade própria com relação a sua ação. Com isso, começa a existir um intervalo entre a razão e a decisão e posteriormente entre a decisão e a ação, deste modo o agente pára, para pensar e analisar as suas ações e posteriormente escolher entre elas. Portanto, a escolha determinista não é uma escolha de livre-arbítrio, um exemplo é imaginar que em um restaurante você terá que esperar e ver o que vai pedir na dúvida entre qual tipo de carne escolher. As experiências conscientes deste intervalo nos confortam pela convicção de que existe uma liberdade humana.

           Sem a experiência consciente do intervalo, isto é, sem a experiência consciente das características distintas das ações livres, voluntárias e racionais, não haveria o problema do livre-arbítrio. Estes problemas são dois conjuntos de crenças que entram em contradição. Isso deveria significar que se um deles é verdadeiro, o outro é necessariamente falso. No entanto, não estamos dispostos a abrir mão de nenhum dos dois. Isso significa que os conjuntos de crenças, apesar de contraditórios, são irrenunciáveis. É explicado da seguinte forma, por um lado, acredita-se que as explicações dos fenômenos naturais devam ser completamente deterministas, por exemplo, é a explicação de um terremoto, não apresenta apenas as razões pelas quais esse terremoto ocorreu mais sim razões pelas quais necessariamente acontecer (forças que agem nas placas tectônicas). Por outro lado, não parece possível explicar ações livres de forma deterministas. Por exemplo, ao votar em certo candidato, o sujeito agiu por certa razão, mesmo havendo outro candidato com propostas idênticas, ou seja, levando em conta as causas que agem sobre o agente, eu não seria obrigado a votar neste candidato.

        O problema nos leva a uma contradição, por outro lado, afirmamos a cada dia a experiência da liberdade, por outro lado, não renunciamos à idéia de que todo acontecimento tem uma causa.

Com isso, para nós, é penoso renunciar á convicção de que nós disporíamos do livre-arbítrio, pois nos mostra experiências conscientes. No qual se levarmos em conta as atividades conscientes comuns, como pedir um refrigerante numa padaria, ou assistir um jornal na TV, veremos uma diferença enorme com relação entre caráter passivo da consciência perspectiva e o caráter ativo daquilo que pode ser chamado de “consciência volitiva”.

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