A Educação no Brasil passa, vem de um histórico de situações delicadas
Por: Manu24 • 25/2/2018 • Trabalho acadêmico • 1.118 Palavras (5 Páginas) • 238 Visualizações
INTRODUÇÃO
Considerando a ansiedade como tema central deste projeto faz-se necessário definir e fundamentar a mesma para adiante avaliar sua ocorrência no corpo docente e relaciona-la a diferentes aspectos da psicologia e suas áreas. A partir de uma pesquisa cientifica teórica avaliamos textos dentro deste assunto no intuito de providenciar uma reflexão e estudo sobre a ansiedade vivenciada por estes profissionais. A fim de também relacionar esta com os assuntos psicológicos das áreas de bioestatística, anatomofisiologia, epistemologia, e ciência e profissão. Este conceito pode ser avaliado como sentimento, assim como patologia e para melhor compreende-lo analisaremos ambos os aspectos.
No quotidiano pode-se observar como mais facilidade os sintomas ao ionvés da ansiedade em seu abstrato, sendo alguns deles psíquicos ou somáticos tal como medo e pânico, sudorese, tremores e aceleração dos batimentos cardíacos. Porém é considerada dentro da normalidade a ansiedade que parte de circunstâncias que exigem uma adequação advinda de acontecimentos que exigem o individuo lidar com uma situação específica. Frente a uma ameaça a ansiedade é experimentada de diferentes formas de “luta e fuga” e sua distinção entre normalidade e patologia é determinada a partir do nível de funcionamento do ansioso frente o desequilíbrio. Professores especificamente estão em contato com muitas pessoas e perpassam sobre diversas situações diárias das quais podem causar ou potencializar os sintomas da ansiedade emotiva assim como a patológica (PICADO, 2005).
A profissão de professor já denota uma doação, doação do saber. Ser professor significa ser e estar com o humano, significa ser e tornar mais humano o que é humano. Esta afirmação da uma dimensão de como é complexo o ser professor, pois cada ser humano comporta um mundo singular dentro de si (CUNHA, 2015).
Ressalta-se ainda que a ansiedade é tida atualmente como um dos “ males do século” que atinge todas as idades (CURY, 2013) . É um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. (BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Vol 22, 2000).
Giddens aponta que a ansiedade, deve ser distinguida do medo. O medo é uma resposta a uma ameaça específica e, portanto, tem um objeto definido. Segundo Freud, a ansiedade, ao contrário do medo, “ignora o objeto – em outras palavras, a ansiedade é um estado geral das emoções do indivíduo (2002). A ansiedade é cheia de urgência, quando esperamos por algo, desejamos que este algo logo aconteça. No entanto o fruto desta espera pode, ao invés de alegar, frustrar. A ansiedade enquanto sentimento é comum à vida humana, pois sempre ansiamos por algo. A vida é cheia de expectativas. Contudo existe um “gatilho” que, se disparado, transforma uma simples espera em um martírio que é o medo da não realização do que se espera, é o famoso sofrer por antecipação. Neste sentido existe um limiar entre a ansiedade comum a todos os seres humanos e a ansiedade psicopatológica. Cada categoria da vida humana comporta tensões que podem facilitar está transição.
Estatisticamente estudos denotam um aumento na piora desta situação no geral.
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É notável que a ansiedade incide para além do psicológico trazendo fatores anatomofisiológicos tanto no que se tange a sintomas como em possíveis prejuízos a saúde no geral em casos mais crônicos.
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Ao estudar os fundamentos epistêmicos percebe-se que evolução humana traz um histórico forte na ansiedade, sentimento esse necessário para proteção e sobrevivência. Mas não e nada interessante pensarmos que na medida em que evoluímos passamos a deixar que ansiedade venha ser obstáculo ao invés de fator inerente ao evitar perigos.
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Esta problemática abre um campo de trabalho para a psicologia, pois dentro da psicologia escolar há pouca atenção para o corpo docente, sendo a assistência direcionada aos alunos e gestão. Embora muitas escolas ainda carecem de psicólogos , mesmos as que os possuem e mantém o cargo como exigência em seu quadro de funcionários, não há o hábito de que esse profissional desenvolva trabalhos diretamente com a docência e para a docência. Colocando em foco o aluno e articulando com os docentes apenas sobre o desempenho e evolução do mesmo.
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JUSTIFICATIVA
A educação no Brasil passa, vem de um histórico de situações delicadas. Pois a ausência de programas de para lidar com a demanda dos docentes e a preocupação do governo com as condições de trabalho se acentua cada vez mais transparecendo a falta de empatia por parte da sociedade com a missão do professor.
Os professores são os pilares da educação, não se pode ignorar o peso da responsabilidade que recai sobre eles, por este motivo, a situação que se encontram os docentes, na atualidade, carece de uma maior atenção. As condições emocionais dos professores interferem objetivamente na qualidade do ensino, e subjetivamente em suas vidas pessoais até no que se tange a saúde e segurança. Fica claro que professores desmotivados terão mais dificuldade em gerar conhecimento. Nesse sentido toda a população entra em prejuízo, pois todo este cenário corrobora para a falta de mão de obra qualificada no mercado de trabalho, podendo até aumentar o índice de desemprego. Cidadãos que não conseguem refletir sobre a própria cidadania multiplicam as problemáticas resultantes do comprometimento ignorado.
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