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A Estética é o Ramo da Filosofia que se Ocupa

Por:   •  1/12/2019  •  Projeto de pesquisa  •  403 Palavras (2 Páginas)  •  280 Visualizações

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A estética é o ramo da filosofia que se ocupa, principalmente, das questões de beleza e dos assuntos ligados a ela, como a própria sensação, percepção, arte, gênero criador e o juízo de gostos

Por envolver termos tão abstratos e subjetivos como a beleza, a estética tem sido definida ao longo dos tempos, de diversas maneiras. Existem aqueles que dizem que o belo seria o que imita a natureza, outros que seria aquilo que vai além da imitação, como a criação. Há também aqueles que consideram a beleza um valor universal, o que é belo para um seria belo para todos, mas há quem diga que ela é relativa, pois há quem diga ainda que o belo é algo para ser apreciado apenas pelos sentidos e não pela racionalidade, já outros, dizem que isso é questionável.

Alguns outros vão além e se questionam se a estética deveria envolver somente beleza em seus estudos, valorizando assim a definição grega da palavra estética que se refere a compreensão através dos sentidos, mas não exatamente como uma compreensão do belo e sim uma compreensão daquilo que é capaz de mexer como sentimentos. Com essa variedade de possibilidades de se considerar o belo é possível concluir que aquilo que é tido como belo depende da cultura, época em questão e do modo de ver de cada um.

Assim, desde a antiguidade até os dias atuais a estética percorreu um caminho por onde pode ter várias definições. Desta forma, o estudo do que seria estético vem sempre junto do que seria belo.

A palavra belo traduzida do grego significa aquilo que agrada, porém essa simples definição foi questionada ao longo do tempo por diversos pensadores.

É sabido que na antiguidade São Tomás de Aquino, na sua teoria e definição do belo, tomou emprestado elementos de Aristóteles, Cícero, Agostinho, Dionísio Areopagita e Alberto Magno . E o belo em Tomás de Aquino é compreendido a partir da sua noção de criação. Deus é o Belo por essência e todas as coisas participam da beleza divina por serem criaturas e terem Deus por causa eficiente, exemplar e final. Deus se apresenta como um artesão que cria as coisas dispondo-as com integridade, proporção e claridade. Esta última qualidade é a característica que auxilia a compreender que a Beleza não é apenas um bem desejado, mas um bem que é deleitável pelo conhecimento, o que lhe liga diretamente com a faculdade cognoscitiva, por se referir à verdade.

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