A Estética e História das Artes
Por: Douglas Lins • 29/8/2021 • Trabalho acadêmico • 478 Palavras (2 Páginas) • 104 Visualizações
CHALMERS, Alan Francis; FIKER, Raul. O que é ciência afinal?. São Paulo: Brasiliense, 1993. Cap. 1 (p. 18-29).
“Conhecimento científico é conhecimento provado. As teorias científicas são derivadas de maneira rigorosa da obtenção dos dados da experiência adquiridos por observação e experimento.” (pag. 18)
A priori, é importante frisar a questão de que o conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das análises dos fatos reais e cientificamente comprovados.
“De acordo com o indutivista ingênuo, a ciência começa com a observação. O observador científico deve ter órgãos sensitivos normais e inalterados e deve registrar fielmente o que puder ver, ouvir etc. em relação ao que está observando, e deve fazê-lo sem preconceitos.” (p.19)
O observador pode acabar vendo por si mesmo e com isso, tendo sua verdade. Mas, como é citado acima, o indutivista ingênuo deve fazer a observação sem preconceito, ou seja, não olhar somente para si, e sim ter um olhar abrangente a cerca do que está observando, uma vez que o indutivista ingênuo começa com a observação.
“o número de proposições de observação que forma a base de uma generalização deve ser grande.” (p. 21)
Quando se refere a “generalização deve ser grande”, significa que essas conclusões não podem ser precipitadas, levam um determinado tempo até concluir de fato que aquilo que foi observado, pois, como dito no livro, é necessário um grande número de observações independente, para só assim, tal observação seja justificada.
“A análise até aqui constitui apenas uma explicação parcial da ciência. Pois certamente uma característica importante da ciência é sua capacidade de explicar e prever.” (p.22)
Firmando o que está citado a cima, objetivo da ciência é explicar, descrever e prever os fenômenos a partir do desenvolvimento de procedimentos metodológicos que possam ser constantemente verificados e reproduzidos.
“Uma vez que um cientista tem leis e teorias universais à sua disposição, é possível derivar delas várias conseqüências que servem como explicações e previsões. Por exemplo, dado o fato de que os metais se expandem quando aquecidos, é possível derivar o fato de que trilhos contínuos de ferrovias não interrompidos por pequenos espaços se alterarão sob o calor do Sol. O tipo de raciocínio envolvido em derivações dessa.” (p. 23)
Bom, esse tipo de raciocínio é basicamente uma estrutura de pensamento lógico que permite testar a validade de informações já existentes. Com isso, ele é utilizado bastante, por exemplo, para resolução de problemas de física e matemática, que necessitam da aplicação prática de conceitos ou premissas.
“A objetividade da ciência indutivista deriva do fato de que tanto a observação como o raciocínio indutivo são eles mesmos objetivos. Proposições de observação podem ser averiguadas por qualquer observador pelo uso normal dos sentidos.” (p.28)
Diante do que foi citado, fica evidente que qualquer observador pode certificar-se sobre as proposições, uma vez que esteja gozando do uso normal dos sentidos, para conseguir apurar observações confiáveis.
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