A Habitação Sustentável
Por: Victor Magalhães • 21/12/2020 • Trabalho acadêmico • 732 Palavras (3 Páginas) • 142 Visualizações
#composition_T2
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Resultante do #postTI_T2t_x_t com a palavra “#plurifamiliar”, esta é alterada para a palavra #Consciência (alteração da palavra inicial é por uma questão de concordância estrutural de apresentar uma “vontade” individual de estudo, que se revele oportuno do espectro ImaterialVisualVisívelAcessívelMaterialHápticoSensivel), sendo Sensível - a vontade do espectro escolhida por mim -, a temática deste ensaio/#composition_T2 busca debruçar-se na procura do tema ideal (Título) para a composição. Assim, em continuidade do “postTI_T2t_X_g, com vários subtemas tais como: Sustentabilidade, Ambiente, Plurifamiliar, Salubridade e Habitabilidade, Eficiência Energética, Métodos construtivos, Vanguardas Estéticas e seus pensamentos, entre outros, que vão permitir a reacção com sensatez e rigor de cada programa e projecto de arquitectura, em que edificar uma habitação torna importante, e fundamental, ser realizado de forma a não esgotar os recursos naturais nem causar danos ambientais e também aliado à estética da harmonia de formas e espaços. Sendo assim:
Na habitação surge a eventualidade da sustentabilidade ser de importância fundamental. Do habitar, no sentido da arquitectura e seu conceito construtivo, importa ter a noção que o meio ambiente deve ser preservado, ou pelo menos, construir espaços verdes que permitam uma relação próxima entre o estar (habitar) e o ocupar (morar). Aliado a isso, a estética contemporânea deve ser acompanhada com uma relação de beleza que permita a harmonia capaz e geradora de criar avanços económicos, sociais e ecologicamente adequados.
Sendo a habitação o elemento de planeamento e contextura da paisagem urbana, ela também organiza o espaço de habitar e o espaço público, criando várias dualidades como o exterior e o interior, o espaço público e privado, a rua e o edifício, o moderno e o contemporâneo, a funcionalidade e a disposição plástica, etc., estas acabam por determinar os projectos de arquitectura. Pois, para edificar uma nova habitação é fundamental pensar nas particularidades das pessoas que irão residir um espaço, suas necessidades de carácter específico e no espaço/ambiente de que se pode dispor. Por exemplo, numa questão de supostos problemas de pensamento colocados no habitar (morar), onde a Estética, seu pensamento e reflexão versus elemento arquitectónico decorativo, pode dar lugar a um subtema: A evolução arquitectónica: exemplos de estética catalisadora do bem-estar, do qual daqui pode, por exemplo demonstrar a relevância da estética como reflexão, com vista a examinar mais profundamente o “pensar arquitectura”, “construir”, que influencia o pensamento da arquitectura contemporânea da habitação plurifamiliar. Posso tomar este relato, presenciado na minha pessoa, como um exemplo que a importância da estética tem para a evolução do pensamento da arquitectura: tinha eu acabado de sentir aquela fragrância que enchia todo o espaço da casa, com um aroma delicioso, quase que impelia “à força” tornar o ar que se respirava numa iguaria que saciasse o estômago a quem lhe sentisse o aroma. Fui então ao encontro desse “pitéu contagiante” que se dispersava pela habitação. Minha querida mãe, inesperadamente, encontrei-a numa alegre cantoria, à volta dum balcão, numa cozinha que não era a sua - fôramos convidados por amigos a jantar na nova casa deles - e a dar largas à sua actividade predilecta: cozinhar. Dava alguns passos, como que uma bailarina, e no estender do seu braço, auxiliados pela curva bem delineada da mesa, lançava especiarias aromáticas ao encontro da frigideira colocada num fogão embutido nesse balcão, ondulante e de diversos níveis de elevação, como que a parecerem pequenas escadas cada qual com as suas gavetas, arrumadas com utensílios privilegiados que proporcionam não sentir o cansaço nem a urgência de cozinhar. Apenas a alegria e satisfação de se sentir num espaço amplo, respirável, o seu espaço; ser ela própria; do seu bem-estar. Na sua casa, minha antiga habitação, não lhe permitia ter esse estado de espírito, porque os espaços eram construídos numa função de “servir para fazer”, isto é, eram lugares incaracterísticos desprovidos de consciência emocional construtiva – Estética -, lugares de necessidade e apenas e unicamente de funcionalidade e formalismo.
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