A Historia da Arquitetura
Por: travenzoli • 10/10/2021 • Trabalho acadêmico • 1.852 Palavras (8 Páginas) • 140 Visualizações
Arquitetura e Urbanismo – Universidade de São Paulo – Unip
São Paulo, 20 de Abril de 2020.
Comparação Elementar Entra As Obras:
Renascimento/Maneirismo: Biblioteca Medicea Laurenziana
Renascimento italiano: Igreja de Santa Maria de Novella
Professora: Silveli Russo
Aluno: Alan Travenzoli Paulino RA:N28309-2 Turma: AU5P40
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Resumo
Esse tem por finalidade o estudo da linguagem arquitetônica e as formas pelas quais ela se manifesta. Esteja ela presente na percepção da cidade e arquitetura, quanto nos trabalhos projetuais, procurando dessa forma caracterizar as perspectivas teóricas e pratica existentes na relação dos meios de representação com o ensino atual de Arquitetura e Urbanismo, e analisar as relações do processo e metodologia existente entre elas. Nesse contexto, selecionou-se como objeto de estudo as pesquisas: Renascimento italiano: leon Alberti: Sistema de proporcionalidade Igreja de Santa Maria Novella, Florença e Renascimento/Maneirismo italiano: Michelangelo Bounarrotti Biblioteca Laurenziana.
Biblioteca Medicea Laurenziana
A Biblioteca Medicea Laurenziana, projetada e em parte realizada por Michelangelo, uma opção interessantíssima para quem gosta de arquitetura. Michelangelo era ocupado em 1523 no projeto da Sacrestia Nuova na Basílica di San Lorenzo, mas Giulio de Médici, logo após ser eleito o Papa Clemente VII, pediu a Michelangelo para realizar dentro do complexo arquitetônico de San Lorenzo (na área externa a igreja, de origem uso dos padres, como o convento e o chiostro) uma Biblioteca onde colocar a coleção de códigos e manuscritos dos Médici. Segundo conta um de seus biógrafos (Vasari), Michelangelo estudou profundamente o projeto, e em 1524 começou a sua construção.
Era um a desafio essa construção, primeiro, tinham que reforçar as fundações sem mexer com o espaço dedicado aos monges, segundo, as paredes tinham que ser o mais leves possível e pouco espessas, embora Michelangelo tivesse feito tudo para que parecessem pesadas, terceiro, os elementos estruturais pré-fabricados, que incluíam 24 fustes de colunas com 5 metros de altura, tiveram que ser içados até à altura do segundo piso e colocados exatamente no seu exato local, e quarto, Michelangelo não só tinha a tarefa de arquitetura, como a de organização do espaço interior: onde os limites eram muito estreitos, e teve que projetar também o interior para a colocação dos moveis, consistindo num simples bloco retangular que devia ser subdividido num vestíbulo de entrada com uma escadaria, para uma sala de leitura , de acordo com o projeto original, e mais uma capela, que infelizmente nunca chegou a ser construída.
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A Biblioteca é composta de um átrio (vestíbulo), da Tribuna D´Elci, e de uma sala de leitura. A escada principal é dividida em três, onde aquela ricamente decorada é a central, dando assim uma sensação de cachoeira com as bordas arredondadas em forma de “cascata” e nas pontas se alargam. Já nas laterais, há outras duas escadas mais retangulares, Michelangelo usou um método visual para fazer com que as paredes parecessem maiores do que são, dividiu em 3 andares de janelas falsas criando assim uma sensação de verticalismo. Michelangelo demonstra toda a sua genialidade, pois criou neste ambiente duas fileiras de mesas/cadeiras, chamadas de plutei ou parapeitos, que tinham a dupla função de mesa de leitura e de custódia. Esses móveis, de acordo com Vasari, foram feitos pelos escultores Giovan Battista del Cinque e Ciapino seguindo os desenhos de Michelangelo.
As cadeiras foram muito estudadas por Michelangelo, pois ele queria algo que fosse confortável e ao mesmo tempo prático. Os manuscritos e velhos livros impressos eram colocados horizontalmente dentro dos bancos, divididos de acordo com o assunto (patrística, astronomia, retórica, filosofia, história, gramática, poesia, geografia) e nas laterais de cada balaústre ficava a lista dos livros neles contidos, onde a pessoa poderia primeiro já escolher, segundo a fileira, o argumento que lhe interessasse, colocar o livro a altura de leitura, aberto perpendicular ao rosto de quem le, facilitando assim a leitura. Última sala da Biblioteca é chamada de Tribuna dell´Elci, é redonda, foi construída nas primeiras décadas do século XIX por Pasquale Poccianti, para abrigar a coleção doada à Biblioteca em 1818 por uma nobre florentina, Maria D’Angelo Holms.
Autores clássicos para montar uma rica coleção que incluía um grande número de livros impressos na segunda metade do século XV, e edições Aldine.
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Igreja Santa Maria Novella
Santa Maria Novella é uma igreja em Florença, Itália, situada transversalmente à estação ferroviária de mesmo nome. Cronologicamente, é a primeira grande basílica de Florença, e a principal Igreja Dominicana da cidade.
A igreja, o claustro adjacente e a casa capitular contém uma reserva de tesouros artísticos e monumentos funerários. Especialmente os famosos afrescos do período gótico e do início do renascimento. Elas foram financiadas pela generosidade das grandes famílias de Florença, que assim asseguravam o lugar de suas capelas e solos sagrados.
Essa igreja é chamada de Novella (Nova), porque sua construção foi feita no lugar do oratório de Santa Maria delle Vigne, datado do século IX. Quando esse local foi dado a ordem dominicana em 1222, eles decidiram construir uma nova igreja e um claustro adjacente. A igreja foi projetada por dois Frades Dominicanos, Frade Sisto Fiorentino e Frade Ristoro do Campi. A construção começou no meio do século XIII, por volta de 1246 e foi terminada por volta de 1360, sob supervisão do Frade Iacopo Talenti, com a realização do campanário Romano-gótico e a sacristia. Nessa época somente a parte inferior da fachada gótica tinha sido acabada.
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