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A IDENTIDADE PROFISSIONAL E FORMAÇÃO DO ARQUITETO

Por:   •  29/10/2021  •  Resenha  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  102 Visualizações

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IDENTIDADE PROFISSIONAL E FORMAÇÃO DO ARQUITETO

O texto aborda a identidade profissional do arquiteto e a transformação do conteúdo de sua formação em um contexto histórico, analisando inclusive o currículo da UFRJ.

Assim como diversas profissões o campo de estudo da arquitetura passou por um processo evolutivo, a tecnologia fez surgir novas possibilidades e consequentemente novas demandas de trabalho. O trabalho artesanal foi ganhando complexidade, sendo necessária a divisão de tarefas, exigindo cada vez mais pesquisa e conhecimento aprofundado, o que gerou nichos de atuação, que se descolaram do campo genérico “arquitetura”, tornando-se, também, tópicos principais.

Assim, a academia de arquitetura tenta incorporar todos os campos de atuação do profissional em seu currículo para que seus alunos estejam preparados para toda situação da área. Diante de um conteúdo extenso, o autor cita o “divórcio de disciplinas”, o que configura uma crise de identidade. Não é possível conhecer todos os campos de atuação e áreas de estudo, não de forma aprofundada, assim há dificuldade em definir com clareza qual a identidade do profissional.

A crise se dá pelo meio acadêmico, pois não é possível o aluno abordar a totalidade de sua área na apresentação de seus trabalhos e não usufrui de todos os campos estudados, da totalidade da profissão.

Vemos que na vida real, fora do ambiente de ateliê, muitos profissionais são denominados apenas como projetistas, o que desqualifica sua formação. Assim, direcionar seu estudo à um nicho e especializar-se é uma opção para o mercado de trabalho. Vejamos a medicina, por exemplo, que há muito tempo deixou de ser genérica e passou a tratar suas especialidades de forma individualizada.

No texto é sugerida a simplificação do curso, abordando questões indispensáveis e que sejam comuns a todos os campos de atuação e, para ampliar as atribuições profissionais existiriam módulos complementares que poderiam ser estudados, ou não.

Questiona-se a integração de disciplinas técnicas/teóricas com as práticas de ateliê, a quão benéfica e proveitosa pode ser? Atualmente algumas disciplinas são abordadas de forma isolada, descoladas do projeto prático, o que também acarreta o desinteresse dos alunos, ou a menor prioridade de estudo. Se o projeto fosse integrado às disciplinas teóricas ele seria melhor qualificado e a teoria seria melhor entendida com a aplicação prática. Porém nem toda abordagem teórica consegue ser inserida em um trabalho, portanto será que seu conteúdo seria insuficiente?

É apresentado o dilema: construir um tipo específico de arquiteto ou tipos individuais? Luiz Felipe afirma que o processo histórico nos força a modificar a formação dos arquitetos e que não existe mais um padrão profissional, mesmo que não seja o que desejamos.

Neste ponto, pela visão de aluno, percebo que sim, é o que desejamos. Dentro do ambiente escolar desenvolvemos tendências a certas áreas e o assunto de que “determinada disciplina não tem a ver comigo, não vou trabalhar com essa temática, não vejo razão para estudar este tópico” é recorrente. Caso fosse realizada uma pesquisa dentro das universidades, questionando a opinião dos alunos sobre a reformulação do curso, ele teria uma nova estrutura.

Claro que é necessário

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