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A INTRODUÇÃO DEPOIS DO MOVIMENTO MODERNO - MONTANER

Por:   •  20/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  684 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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UFES/CAR – Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III – 2022/1

FICHAMENTO

LIVRO: MONTANER, Josep Maria. Introdução, in Depois do movimento moderno – Arquitetura da segunda metade do século XX, Barcelona, Gustavo Gili, 2001, pág. 7 – 8

ALUNO:

DATA DA LEITURA: 08/05/2022

  1. SOBRE O AUTOR

Josep Maria Montaner é doutor em arquitetura, historiador, professor catedrático na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona e recebeu do Ministério de Habitação da Espanha o Prêmio Nacional de Urbanismo da Espanha.

  1. PRINCIPAIS ASSUNTOS ABORDADOS PELO AUTOR
  • A arquitetura entre 1945 e 1992;
  • Pós-modernismo;
  • Pós-guerra;
  • Vanguardas e Movimento Moderno;
  • História e crítica.
  1. RESUMO

O livro descreve a arquitetura no pós-guerra [no chamado pós-modernismo] sem se opor totalmente ao Movimento Moderno. A introdução faz uma breve abordagem sobre o modernismo, seu surgimento, seus ideais e os impactos causados pelo movimento na arquitetura em meados do século XIX.

O objetivo do livro é analisar a arquitetura [suas contribuições teóricas e sua evolução] a partir dos anos quarenta, para tal, o autor o dividiu em três partes, sendo elas: “as continuidades e revisões que aconteceram entre 1945 e 1965; a eclosão da consciência de uma nova situação, entre 1966 e 1997, que se autodenominou <<pós-moderna>> e que dispôs de métodos próprios; e as diversas posturas, divergentes e atomizadas, da arquitetura dos últimos anos, entre 1977 e 1992” (p. 7). Outro objetivo é relacionar história e crítica por isso, limita-se a abordar contribuições arquitetônicas de impacto internacional e não local.

Enquanto a primeira parte do livro se divide em quatro capítulos onde os três primeiros são dedicados a analisar e revisar a arquitetura moderna e a introduzir o surgimento de novos repertórios formais, a segunda e a terceira parte se dedicam a analisar as metodologias e posturas arquitetônicas mais significativas e explicativas do panorama geral.

O autor opta pelo ecletismo para adotar uma linguagem clara e didática que coloque as obras em pé de igualdade, estabelecendo uma “dialética entre teoria e métodos compostos”. Para que se alcance o objetivo didático do livro, ao final de cada capítulo o autor introduziu um breve texto autônomo que analisa um tema crucial.

  1. CITAÇÕES DE TRECHOS SIGNIFICATIVOS

“Descobrir quais são as regras formais, tecnológicas, políticas e éticas que cada um segue, esclarecer se predomina a vontade de continuidade da tradição ou a constante reinvenção, tudo isto pode permitir que se desvende quais são as normas para elaboração de conceitos e teorias. Isto significa que podem ser estabelecidas similitudes e diferenças relacionadas com as concepções arquitetônicas dominantes, para constatar se as diferentes atitudes relacionadas ao projeto, à relação com o lugar e o entorno urbano, à estrutura espacial adotada, aos materiais utilizados, ao uso de ornamentações ou não, à idéia desenvolvida de usuário etc., podem ser agrupadas em diversas posturas que mantenham uma coerência interna e que continuem, sintetizem ou se oponham às tradições culturais existentes” (p.7).

  1. COMENTÁRIOS E INTERRELAÇÕES

Na introdução é possível perceber que o autor adota uma postura crítica, porém, um pouco imparcial quanto ao Movimento Moderno de forma que ele não trata o modernismo como o vilão da evolução arquitetônica. Essa posição imparcial é importante, pois lhe permite contextualizar o assunto ao leitor sem que seus ideais sobreponham o contexto histórico. Isso é facilmente percebido quando o autor diz que não adota, em absoluto, uma postura contrária ao modernismo.

Outro ponto importante que me chama atenção é a estruturação do livro que faz com que a abordagem feita pelo autor possa seguir uma ordem cronológica, permitindo-lhe revisar, analisar e comprovar temas e fatos.

  1. VOCABULÁRIO ADQUIRIDO

In nuce: expressão latina, que significa literalmente "em uma noz". Foi dita por Plínio, o Velho, referindo-se a uma versão da Ilíada, que, de tão resumida, caberia dentro de uma noz. Significa, portanto, "de forma concisa", "em suma". Também pode ter o sentido de algo que está em seu estágio inicial, embrionário, e sobre o qual é possível intuir ou elaborar hipóteses acerca dos seus desenvolvimentos futuros. A expressão normalmente se aplica a ideias, teorias ou conceitos apresentados de maneira muito sintética ou ainda em fase embrionária de desenvolvimento.

  1. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

LodView. Disponivel em: http://pt.dbpedia.org/resource/In_nuce. Acesso em: 09 maio 2022.

Wikipedia. Disponivel em: https://es.wikipedia.org/wiki/Josep_Maria_Montaner?msclkid=8df08f37ceea11eca70c8e1ec7b1be66#cite_note-montaner-2. Acesso em: 08 maio 2022.

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