A INVENÇÃO DO PATRIMÔNIO URBANO
Por: Camila Faria Zambom • 24/2/2016 • Resenha • 355 Palavras (2 Páginas) • 1.980 Visualizações
A INVENÇÃO DO PATRIMÔNIO URBANO
O autor mostra que a França, aqueles que defendiam o patrimônio, ao mesmo tempo, era a favor do redesenho das cidades, ode construções velhas, davam lugares ao novo. Eles não viam a cidade como um patrimônio, porque tinham os quarteirões como obstáculos e viam a necessidade de desobstruir.
A cidade antiga só passou a ser objeto de estudo, apos a revolução industrial, com o surgimento de mais recursos e documentos confiáveis.
Essa noção de patrimônio é inserida através de uma lógica entre historia e historicidade e se divide em três figuras: memorial, histórica e historial.
Memorial: Essa primeira figura, surge na Inglaterra, através de Ruskin, alertava a população contra as intervenções da cidade. Para Ruskin, a antiga cidade é sua essência, e deve ser protegida incondicionalmente, pois desempenhava o papel de monumento histórico.
Histórica: Divide em duas partes, a primeira era introdutória, Encontra-se na obra de Camillo SItte, onde a cidade histórica aparece como pertencente ao passado e toda urbanização que transforma a cidade contemporânea e vista de forma positiva. A cidade antiga obsoleta pelo florescer da cidade industrial.Diferente de Ruskin, Sitte não tem a intenção de preservar a cidade antiga, e sim de salva as velhas cidades da destruições que as ameaça.
Já a segunda parte, Papel Museal, a cidade antiga, como figura museal, ameaçada de desaparecimento, é concebida como objeto raro, frágil, precioso para e arte e para historia, que como as obras nos museus deve ser colocada fora da vida. Isso a torna histórica, mas ao mesmo tempo perde historicidade.
Historial: Essa terceira figura pode ser vista como uma junção das duas anteriores. A obra de G. Giovannoni, atrivuiu um vaçpr de uso e de museu na pré industrialização. A cidade constitui o monumento em constante transformação, Giovannoni funda uma doutrina de restauração do patrimonio urbano, e a resume em três grandes princípios:
- Todo fragmento urbano deve ser integrado num plano diretor;
- O entrono mantém com o monumento uma relação essencial
- E os antigos conjuntos urbanos exigem procedimentos de preservação e de restauração parecidos aos que foram definidos por Boito.
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