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A Ideia Construída

Por:   •  6/3/2019  •  Resenha  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  270 Visualizações

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O livro em apreciação neste trabalho, “A Ideia Construída”, da autoria de Alberto Campo Baeza, foi publicado em 1996. “A Ideia Construída” era o título do curso de doutoramento que o autor apresentou no ano letivo de 1984/1988 na Escola de Arquitetura de Madrid.

Alberto Campo Baeza nascido em 15 de outubro de 1946, na cidade de Valladolid, Espanha. Professor da Escola de Arquitetura de Madrid, ETSAM, onde é professor há mais de 35 anos, já foi professor em Zurique (1989 - 1990), Dublin (1992), Nápoles (1993), Virgínia e Copenhaga (1996), Lausanne (1997) e Filadélfia (1986 e 1999). Deu conferências sobre a sua obra por todo o mundo, obra que tem sido amplamente divulgada e publicada nas revistas de arquitetura mais importantes. A Ideia Construída, como o próprio nome já diz, possui como tema central a arquitetura como uma ideia a ser construída, a ideia como síntese de todos os elementos que compõe a arquitetura, pois, sem ela não há arquitetura, tornando-a apenas uma pura forma vazia.

A obra é dividida em quatro capítulos: “Introdução”, “Sobre a Arquitetura”, “Sobre os Arquitetos” e “Sobre Obras de Arquitetura”, cada capítulo aborda diferentes temas, cujo cada tema recebe um subtítulo. Ao longo do texto são realizadas inúmeras alusões e comparações possibilitando-nos a revelação da verdadeira essência da arquitetura, da ideia construída e os elementos primordiais para a materialização desta, como a luz, a ideia e a gravidade.

Em primeira instância, o autor realiza uma breve introdução em que expõe o tema principal da obra, a partir de situações vividas pelo autor, citações, referências e comparações, como por exemplo a comparação da arquitetura com a poesia. (Página 10). Após a introdução, no capítulo “Sobre a Arquitetura” ele o divide em 9 temas, com seus respectivos subtítulos: sobre a luz – “Architectura sine luce nulla Architectura est”, sobre o futuro da arquitetura – “Um minuto antes da última explosão”, sobre o branco – “O branco certo”, o manifesto – “Essencialidade. Mais com menos”, sobre a arte de projetar e a maneira de o transmitir – “Pensar ou não pensar eis a questão”, sobre a reconstrução – “Juízes perversos e ignorantes”, sobre as bases da arquitetura – “Ideia, luz e gravidade bem combinadas”, sobre o habitar – A tua casa o teu museu, o teu mausoléu” e sobre o estereotómico e o tectónico – “Caixas, Caixinhas e Caixotes”.

No capítulo “Sobre Arquitetos”, ele faz o mesmo e fala sobre a arquitetura de Alejandro de la Sota, referindo-a como “A Beleza calva”, por ser uma arquitetura simples e singela, fala sobre a arquitetura de Sáenz de Oíza, recebendo o subtítulo de “A beleza vulcânica”, por ser o oposto da de Oíza, uma arquitetura exuberante, radical, ardente como um vulcão, sobre a arquitetura de Javier Carvajal, nomeando como “A beleza cinzelada”, por ser a junção do simples com o exuberante, e por fim fala sobre a arquitetura de Miguel Fisac, “A beleza rebelde”, por ser uma arquitetura irreverente. No último capítulo “Sobre Obras de Arquitetura”, Baeza conta situações que ocorreram com Mies Van der Rohe ao visitar o Pavilhão de Cristal da Casa de Campo em Madrid, de Francisco de Asis Cabrero e o Gmnasio Maravillas em Madrid, de Alejandro de la Sota, conta também um pouco sobre a Casa de Magdeburgo do Mies,

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