A Imagem da Cidade. Kevin Lynch (1918-1984)

Fichamento: capítulo III do livro A imagem da cidade - Kevin Lynch

Estudo sobre o capítulo 3 do texto de Kevin Linch – A imagem da cidade. Kevin Lynch (1918-1984) promoveu diversas contribuições ao campo urbanístico através de pesquisas empíricas em como os indivíduos observam, percebem e transitam no espaço urbano. Seus livros exploram a presença do tempo e da história nas cidades, como ambientes urbanos afetam as crianças, e como aguçar a percepção urbana à forma física das cidades e regiões.

A partir deste capitulo o autor passa a analisar os elementos da imagem urbana a partir de uma imagem pública ou uma série de imagens de muitos indivíduos que podem referir-se a formas físicas, passíveis de uma classificação conveniente em cinco tipos de elementos: vias, limites, bairros, cruzamentos e elementos marcantes.

Um a um são descritos com algumas variações dentro de um mesmo elemento, a partir do exemplo de Boston nos Estados Unidos

Via: Para a maior parte dos indivíduos, este constitui os elementos predominantes, embora a sua importancia variasse com o grau de conhecimento da cidade, quanto mais o cidadão conhecesse a cidade melhor seria a forma como este a descreve e por ela percorre.

A importancia de vias específicas como as de comercio, e com um início e fim bem determinadas ajudam e interferem até mesmo no momento de indicar direções, características espaciais de largueza ou falta de espaço devem parte da sua importancia a associação comum de ruas principais com ruas largas e de ruas secundárias com ruas estreitas.

Características especiais nas fachadas eram também importantes para a identificação das vias, ocasionalmente as ruas adquiriram importância por razões estruturais, por isso se torna difícil se as ruas de maior importância são dificilmente identificáveis ou facilmente confundíveis.

Limites: São normamente mas nem sempre as fronteiras entre duas areas de especies diferentes, são elementos lineares não considerados como ruas e funcionam como referencias laterais, parecem mais fortes não só por serem dominante do ponto de vista visual, mas também pela sua continuidade na forma e impenetrabilidade as tentativas de atravessar.

Enquanto a continuidade e visibilidade são cruciais, os limites não devem ser, necessáriamente impenetraveis. Muitos são mais uma costura de união do que propriamente uma barreira isolada e é interessante estudar as diferenças de tais efeitos, pois são também por vezes ruas, onde isto acontecia o observador vulgar não era impedido de circular na via, além ter características direcionais também.