A Reabilitação Ambiental: a Vegetação Além do Paisagismo
Por: Luíza Almeida • 3/4/2022 • Resenha • 1.037 Palavras (5 Páginas) • 124 Visualizações
RESUMO
Reabilitação Ambiental: a Vegetação Além do Paisagismo CORRÊA, Rodrigo Studart
Contribuição das áreas verdes no planejamento urbano de cidades ribeirinhas: um estudo para Januária, Minas Gerais, PIMENTA, Francielle Aparecida Lopes e WERNECK, Daniela Rocha
Introdução
O resumo tem como objetivo, unir informações de posicionamentos e temas dos dois artigos citados a cima, afim de entender a importância das áreas verdes para o ambiente urbano e as suas consequências caso esses espaços de vegetação não sejam bem planejados ou sejam inexistentes nessas áreas e como ou por que meios devem-se tomar medidas para reabilitar o meio urbano já degradado, assim como obter informações e tomar conhecimento de alguns termos e nomenclaturas utilizadas pelos autores escolhidos pelos artigos para se referenciar.
metodologia
O resumo foi feito a partir da leitura dos dois artigos: e da análise de pontos em comum e da constatação de temas abordados nos dois artigos, assim como seus posicionamentos e conclusões
Resumo
O artigo Reabilitação Ambiental a Vegetação Além do Paisagismo inicia trazendo a ideia de monumentos naturais que são utilizados desde a antiguidade, de forma a tentar reproduzir o paraíso na terra através dela e de intervenção na paisagem.
Posterior a isso o artigo trás a primeira relação do Brasil com o paisagismo, onde a primeira intervenção paisagística aconteceu em Pernambuco no século XVII e conta que no XIX a população não tinha uma visão positiva com a vegetação no meio urbano por acreditar que traria animais indesejados as suas residências.
O artigo faz uma comparação entre as funções da vegetação no meio urbano, podendo ela ser o chamado paisagismo contemplativo, que é o mais utilizado, mas aponta que essa vegetação possui também diversas funções ambientais além do paisagismo que muitas vezes passa despercebida,
Aborda também os benefícios térmicos da vegetação nas cidades, onde ocorrem as chamadas ilhas de calor, e que a vegetação ajuda a amenizar em até 10 graus em relação a lugares na cidade não arborizados, amenizando o clima árido e melhorando a qualidade de vida da população, aborda também o fluxo hidrológico que as áreas arborizadas promovem devido a alta capacidade de absorção do solo.
Aborda também as escolhas iniciais de espécies utilizadas na arborização urbana em Brasília que eram predominantemente espécies exótica, e se repetem no paisagismo de várias cidades brasileiras também e que só posteriormente na década de 1980 começasse a pensar na ideia de trazer para o paisagismo brasileiro espécies nativas, que se inicia a partir de uma ideologia de valorização do cerrado pelos brasileiros.
Comenta-se também o conceito de degradação no meio urbano, que surge a partir do abandono de empreendimentos e da pressão por espaços de habitação nas cidades trazendo uma expansão desordenada que provoca a redução de espaços livres e aumenta a impermeabilidade do solo, influenciando nos fluxos hidrográficos deteriorando a qualidade ambiental dessas cidades.
Surge então com o conceito de Reabilitação ambiental que consiste em restaurar ecossistemas degradados, remediar áreas contaminadas, reconfigurar paisagens e fazer o possível para reverter o máximo de problemas ambientais causados pela expansão desordenada das cidades através da introdução de vegetação nesses espaços que resgata parte dessa qualidade ambiental perdida no meio urbano. em seguida o artigo traz alguns exemplos de reabilitação ambiental bem-sucedidas como a recomposição vegetal da tijuca, e a as reabilitações no distrito federal como o plantio de árvores em São Sebastião, para reintrodução de aves predadoras de insetos e roedores, por questão de saúde pública, assim como trás exemplos na Austrália de áreas de mineração contaminadas.
O segundo artigo, Contribuição das áreas verdes no planejamento urbano de cidades ribeirinhas, além de abordar temas semelhantes ao artigo anterior, aborda o início do chamado despertar da consciência ecológica, que foi a partir do período pós guerra em 1960, abordando também as políticas internas urbanas e legislações ambientais, através de estudos de caso, com o estudo da cidade de Januária em Minas Gerais, onde abordam o crescimento populacional e a mancha urbana que se infiltra lentamente na área de proteção permanente do rio próximo a cidade, que interfere nos fluxo hídrico desse rio que tem um importância tanto cultural, como econômica e social para a cidade.
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